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Tudo de novo a Ocidente

AS ÁRVORES NÃO MORREM SEMPRE DE PÉ: A PONTE DO CHOUPO

Das árvores que embelezam os nossos dias, refrescam o quotidiano estival com a sombra dos ramos,suscitam momentos de enlevo com a sinfonia do vento na folhagem,é costume dizer  morrem de pé.

Um dia da semana que decorre, deparei num trecho ribeira da Jarda, bem no recôndito da Quinta Grande de Meleças, Freguesia de Rio de Mouro,termo da Rinchoa, Concelho de Sintra, um caso que exemplifica o titulo deste apontamento.

Um velho choupo, ou ulmeiro,derrubado pelo temporal, tombou sobre o talude da margem oposta aquela onde firmava as raízes,  ficou colocado tal qual uma ponte.

Quem sabe se não seria o fim que estaria destinado? Enquanto o tronco resistir ao apodrecimento, ou  a improvisado lenhador, que retalhe o "madeiro",será possível contemplarmos esta singularidade: o choupo transformado  numa "ponte".

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EPISÓDIO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, NO MAR SINTRENSE

Decorria 1943  fase mais aguda do ultimo conflito bélico a nível mundial. Portugal mal grado a "neutralidade colaborante" do governo do Professor Oliveira Salazar, conheceu em diversas ocasiões na sua área de jurisdição territorial e marítima agruras da guerra.

No mês de Maio daquele ano ,numa segunda -feira dia dez, o navio pesqueiro "CABO DE SÃO VICENTE", com arqueação bruta de cem toneladas, tripulação constituída por 18 homens, e propriedade da Sociedade Comercial Marítima, quando se encontrava na faina da pesca, foi sobrevoado por aeronave, segundo a imprensa "de nacionalidade desconhecida", aquela dirigiu rajada de metralhadora sobre a traineira, em clara atitude agressiva e aviso. O capitão do barco deu ordem de abandonar o barco .Pouco depois quando  salva vidas já se afastara do navio, o avião largou duas bombas no convés, o navio afundou-se rapidamente.

Os elementos da tripulação  recolhidos , por outro pesqueiro da mesma empresa que se encontrava  perto, foram transportados para Lisboa, sãos e salvos. A noticia do Diário de Lisboa revela  receio do governo português, não fomentar na população animosidade contra os alemães. Sabemos agora o bombardeiro protagonista da ação  foi um "Focke-Wulf", da força aérea alemã, estacionado na base aérea Bordéus-Merignac,  sueste de França, este tipo de avião considerado pelos aliados "o flagelo do Atlântico", era quadrimotor equipado com motores BMW, podia voar até 6000, metros de altitude , e o raio de ação alcançava  4400, quilómetros, á velocidade média de 350 Km/h.

Os factos ocorreram na área do mar sintrense a 23 milhas da Ericeira no paralelo do Cabo da  Roca. A segunda guerra mundial também tocou o "nosso" cantinho.

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