A lampreia é peixe "de inverno" nesta estação deve ser apreciado para sentir o paladar único do"bicho".A lampreia é capturada nos rios do norte de Portugal , e também no rio Tejo , principalmente na zona de Belver.Apesar de ser mais abundante nos rios minhotos, Minho Lima e Cávado, encontra-se igualmente no Rio Mondego, sendo Penacova e Montemor-o-Velho, conhecidos pela existência de restaurantes que servem o "petisco".
Do Concelho de Penacova são oriundos o casal "donatário" do restaurante onde já algum tempo costumamos "bancar" para refeição "lamprial" a lampreia vem directamente daquela vila.Há várias maneiras de servir,prefiro a variante "arroz de lampreia", mais não é que uma deliciosa "cabidela", em vez de frango tem o apreciado "pitéu".Felizmente conheço diversos locais por todo o País , onde já "manjei", lampreia.Sem receio de desmentido na Rinchoa freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra,o restaurante situado defronte do antigo "posto da Guarda Nacional republicana",Rua Casal da Serra, pode ombrear com os melhores na confecção do "arroz de lampreia". A "maestra" da cozinha mulher do proprietário, confecciona aquele prato de modo irrepreensível.Salvo algum "contratempo" sempre uma delícia.Depois na mesa acompanhado de vinho verde tinto ,procedente da região de Celorico de Basto", bebido em "malga" de barro apropriada, a degustação atinge grau de satisfação digno de todos os elogios.
Não há dúvida para apreciar lampreia não é preciso ir mais longe,basta rumar para o restaurante Vitor na Rinchoa.Bom apetite.
O calor finalmente aperta, praia sol mar montanha, natureza os grandes espaços voltam a ser refugio da canícula, estância para devaneio e fruição da vida. O verão época de saborear comidas e petiscos que associamos a estação: sardinhas assadas vinho, cerveja gelada e ...caracóis, isso mesmo, caracóis, caracoletas assadas, moelas na grelha, pipis, pica-paus pretexto para dedo de conversa com familiares e vizinhos. Por estas bandas de Sintra na Rinchoa voltou a apelativa informação: "HÁ CARACÓIS". Podemos degustá-los em diversos locais da urbe no entanto para nós os de "O VICTOR" a grafia do nome mantem a antiga forma, são os preferidos, sabem sempre bem, acompanhados com cerveja ou vinho verde, tudo fresco e à "pressão". O estabelecimento dispondo de confortável e luminosa sala, cozinha à vista do cliente, fica defronte do antigo posto da Guarda Nacional Republicana, Rua do Casal da Serra, abriu portas à trinta anos em 1984, mantendo competência do serviço e distinção no acolhimento desde a primeira hora. Tem óptimo peixe e marisco, douradas e robalos do mar, escalados assados com mestria são deliciosos. No tempo apropriado servem arroz de lampreia dos melhores de Portugal, sem exagero conhecemos o "tema", este "estatuto" é alcançado graças a arte e engenho da chefe da cozinha, sábia senhora com talento culinário. A iguaria chega directamente de Penacova terra dos proprietários, os vinhos do Dão incluídos numa carta bem sortida são únicos e provem igualmente da região natal dos senhores da casa. Os preços das refeições tem relação adequada com a qualidade dos alimentos.
Aconselhamos em dias determinados, cozido à portuguesa servido com abundância, o bife à casa sempre disponível é de se tirar o "chapéu". Estão ai outra vez caracóis, motivo acrescido para "pousarmos" no restaurante "O VICTOR". Sem perder o fulgor da juventude entrou na idade adulta para deleite dos comensais e prestígio da cozinha Sintrense onde ocupa lugar cimeiro. Gastronomicamente aqui é sempre tempo estival, o calor da simpatia para quem chega está garantido.
Ninguém fica encalorado, o local tem ar condicionado.