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Tudo de novo a Ocidente

Depois do "golpe"Regresso a Casa dos Revoltosos

A revolta militar de 28 de Maio 1926,instaurou uma ditadura, depois "transformada " com a Constituição Politica de 1933,no regime totalitário do Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra.

 Causas da rebelião, a grave crise económica e política do regime parlamentar, e também  "ameaça" do programa de governo de Álvaro de Castro , que pretendia reduzir o efectivo do exército, com intuito de diminuir drasticamente a despesa do Estado.A medida não poderia ser aceite pelos militares, receosos de caírem no desemprego que grassava por todo o País.

Com origem na conservadora e católica cidade de Braga, "Roma portuguesa", a rebelião teve desde  inicio  apoio incondicional do clero e  hierarquia da Igreja.

Completada a tarefa de derrubar  regime democraticamente eleito, mas sem apoio firme da população que sofria grandes carências,os militares regressaram ao Minho.

A estação onde se concentrou o material e tropas , foi a do Cacém linha do Oeste, e concelho de Sintra.

Na imagem observar-se moinho de vento , que  "laborava" no alto do Cotão. Curiosamente o "chalé Palmeira" já existia, preservado no âmbito do programa "Cacém Polis", continua a emoldurar  a baixa do Cacém.

 Tropas e material de guerra, seguiram através da ferrovia até a estação da Pampilhosa, depois pelas linhas do norte e Minho, voltaram aos quartéis. 

O povo português nesta data passou a ver a democracia por um "canudo". Outros militares em 25 de Abril de 1974,restauraram o regime democrático. Diga-se em abono da verdade , a República implantada em 5 de Outubro de 1910, nunca esteve em causa. Os rebeldes do 28 Maio eram antidemocráticos, mas sem dúvida republicanos.

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Relógio de Sol

O sol tem influência em todos aspectos da vida humana,fonte de calor e luz, razão da nossa existência, sem irradiação solar vivificante a vida seria impossível. Nas comunidades rurais do hemisfério norte durante séculos o ritmo das sementeiras e colheitas, acompanhava o ciclo do movimento anual aparente do astro rei.

O equinócio da primavera,alertava para a premência das sementeiras, os dias começam a crescer, a luz solar permite aproveitar melhor os dias. No começo do Verão o solstício, uma "pausa" para preparar a colheita, escolher onde acondicionar o produto do labor, passados os calores estivais, na entrada do Outono outro equinócio marca a descida do sol no horizonte a noite escura e fria volta a ganhar em duração ao dia luminoso e quente, altura de fazer balanço do resultado do ano agrícola. Finalmente o solstício do inverno, outra ocasião em que o sol parece deter-se por momentos, os povos receavam que as trevas continuassem a progredir no entanto a luz vence. Os dias principiam a proporcionar maior período de claridade o  sol no centro do cosmos eleva-se de novo e retorna a alternância eterna das estações,periodo de esperança no porvir.

A luz solar possibilitou medir o tempo,recorrendo ao avanço da sombra dum instrumento cravado sobre uma pedra na qual se gravavam as horas. Este dispositivos denominam-se relógios de sol.Outrora em grande número restam alguns exemplares como este datado de 1856 e visível "empoleirado" no beiral do telhado da capela de Nossa Senhora da Consolação, lugar de Assafora,termo de S. João das Lampas no município de Sintra, distrito de Lisboa, sítio  dos mais ocidentais do território de Portugal. Quem sabe o relógio solar mais a oeste da Europa continental, ainda a funcionar? É possível verificar a hora que obtivemos a imagem...

 

A FÁBRICA DA QUINTA GRANDE DE MELEÇAS

A Quinta Grande era uma propriedade que durante séculos existiu, onde hoje estão edificadas a estação ferroviária de Mira Sintra-Meleças, e a urbanização da Rinchoa, traçada por Leal da Câmara. A "herdade" foi terra que um dia "gemeu debaixo dos pés do Condestável D. Nuno Alvares Pereira" a quem teria pertencido.
Leal da Câmara, teve o sonho de transformar a Quinta Grande, numa espécie de Nova Tormes queirosiana; em parte conseguiu como um dia destes explicaremos. Durante séculos a Quinta, cuja área atingia os setecentos hectares, conservou, uma frondosa mata verde escura, formada por pinheiros mansos, sobreiros e carvalhos. Com a abertura do caminho de ferro, do qual a linha do oeste rasgou a propriedade começaram a surgir ideias para aproveitar os terrenos de forma mais rentável.

Na década de 1920, a Quinta Grande esteve para ser adquirida pelo Estado para ali instalar uma fábrica de pólvora. Aquele projecto apareceu com o propósito de substituir a fábrica de Barcarena que na época,apresentava prejuízos. A Quinta Grande, detinha a vantagem de estar ligada à rede ferroviária, permitindo mais fácil abastecimento de matéria prima, indispensável ao processo produtivo, não só sulfato de enxofre, obtido das pirites alentejanas mas também, o carvão vegetal, a cal  e a água necessários,estes apesar de existirem  no local, não eram suficientes.

O empreendimento não vingou, porque  ao tempo tal como agora, as finanças públicas não permitiam. Deste modo a empresa "Realizadora", fundada por Leal da Câmara, adquiriu a quinta para urbanizar. Ainda bem! partilhamos um pormenor inédito sobre o Concelho de Sintra, esperamos que tenha sido um bom "tiro"... não de "pólvora seca".

O que resta do arvoredo da Quinta Grande - Meleças.

OS ÁLAMOS CENTENÀRIOS DA RIBEIRA DA JARDAS

A acrescentar aos atributos da RIBEIRA DA JARDAS, há um com características singulares no qual o objecto e o nome se coadunam na perfeição:

No lanço da Ribeira entre o "Muro arqueado" junto à ponte do Escoto, e  a rua da Quinta Grande na margem esquerda paralelo à linha de Caminho de Ferro do Oeste, um pouco acima da Estação de Mira Sintra Meleças perfila-se, um conjunto de onze árvores dignas de menção.

Trata-se dum renque de choupos centenários de porte magnifico. Por estarem perto do leito da ribeira encontraram condições ideais para se desenvolverem.

Os choupos são também conhecidos por ÁLAMOS e desse termo resulta a palavra ALAMEDA. Muitas vezes ouvimos referir alameda mas, indevidamente, porque só deve ter aquela designação um local ladeado de Álamos. O sitio de que falamos, é de facto uma VERDADEIRA ALAMEDA.

Seria, talvez adequado limpar a área envolvente  e instalar bancos, que permitisse desfrutar da Alameda.

Daqui lanço um apelo à CÂMARA MUNICIPAL de SINTRA para concretizar esta sugestão. Não parece difícil porque as árvores, estão em espaço público. Como o terreno faz parte da Freguesia de R.Mouro a JUNTA poderia dar também o seu contributo. Na estação Outonal, o tom amarelo da folhagem transforma a ALAMEDA, num conjunto digno de ser apreciado por todos os que amam a natureza...

 

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