Sendo das mais antigas autarquias do concelho de Sintra, Rio de Mouro é uma freguesia, ostentando marcas do tempo, da "patine" da história e da evolução social e política.
As raízes da localidade remontam a épocas longínquas onde desempenhou papel significativo no desenvolvimento da região, consequência da sua posição estratégica e do dinamismo do seu tecido social.
Historicamente, terra de passagem onde existia fortificação para defesa de caminhos e também zona de cultivo com quintas e terrenos agrícolas, cuja produção abastecia Lisboa e arredores.
As antigas quintas senhoriais, ermidas e coberto vegetal,são testemunhos do passado onde a ruralidade, comércio, e o lazer da nobreza coexistiram. Ao longo dos séculos a freguesia soube adaptar-se á mudança,todavia, mantendo peculiar identidade.
Actualmente além de freguesia tem o titulo honroso de vila, sendo das mais populosas do País, exemplo de crescimento urbano, com grande diversidade social.
A proximidade de Lisboa, a facilidade de acesso quer através da linha ferroviária electrificada, e das rodovias auto-estrada A16, que conjuntamente com o itinerário complementar 19 (IC19), garantem escoamento do maior volume de tráfego automóvel, de Portugal inteiro.
Rio de Mouro transformou-se num pólo residencial onde milhares de residentes, ainda tem ligação equilibrada entre a cidade e a natureza, de que o parque urbano da Rinchoa-Fitares é relevante exemplo.O crescimento urbanístico foi acompanhado por forte aposta em infraestruturas, no campo da educação, saúde, cultura, associativismo, transportes, forças de segurança ..., tudo que são pilares essenciais do quotidiano da comunidade.
Mais do que ponto referenciado no mapa Rio de Mouro exemplifica uma ponte intergeracional , entre passado agrícola e presente urbano citadino.
A importância de Rio de Mouro fundamenta-se não só na memória que preserva, mas também na capacidade de reinventar mantendo indiscutível relevância concelhia ,regional e nacional.
Nas suas avenidas , ruas, escolas , pólos culturais , associações, estabelecimentos comerciais e industriais, na feira das Mercês, vemos reflexo de uma freguesia que não esquecendo as raízes, caminha firme para o futuro .
Rio de Mouro, vila, freguesia , urbe, a nossa , minha terra do coração ; gosto de morar aqui, já passaram cinco décadas, e parece cheguei ontem. Acreditamos, malgrado o muito já realizado, e aquilo que é mister fazer ainda, Rio de Mouro será cada dia no provir uma terra onde é bom viver.
Já referi neste espaço o antigo carácter agrícola da Freguesia onde moro, há mais de meio século.
Descobri agora novos elementos ilustrando ainda mais relevância que a produção e comercialização de vinho, assumiam neste rincão do território do município sintrense, até ao fim da segunda guerra mundial em 1945
Numa acção dos serviços da inspecção da actividade económica, organismo do Ministério das Economia,foi levantado no dia 17 de Outubro de 1933, auto de transgressão a António José da Luz, abastado proprietário de Rio de Mouro, também armazenista de vinhos, pois no seu armazém encontraram tonel de 3.800 litros (190 almudes), contendo vinho em fermentação.
Os fiscais interrogando o representante da firma, obtiveram resposta, o vinho pertencia ao seu sócio,o tal abastado proprietário, sendo da lavra das vinhas das suas quintas nas redondezas, estava no armazém a fermentar, porque não havia outro local onde o pudesse estar, embora reconhecendo que era ilegal ter vinho em fermentação.
Interessante, facto deste individuo declarante, ser nem mais nem menos do que J. Correia de Freitas, antigo presidente da Junta de Paróquia de Rio de Mouro, mais tarde vereador da Camara Municipal de Sintra, personagem importante da região cujo nome foi atribuido a uma artéria de Rio de Mouro Velho.
Agora se entende ódio de estimação que nutria por Cupertino Ribeiro, este sendo proprietário da fabrica de estampagem de chitas e algodões em Rio de Mouro, desviava para a fabrica mão de obra fazendo, falta na actividade agrícola de que vivia o sr. Freitas.
Rebanhos ovelhas, queijo, azeite e muito vinho caracterizaram do ponto vista económico a nossa freguesia, a qual até 1952, tinha por limites a ribeira da Jarda desde Vale de Lobos ao Cacém.
No sector vinícola eram famosas nos anos vinte do século passado as Caves de Rio de Mouro. Isso são contas de outro rosário para mais tarde.
A toponímia de sítios e ruas das povoações ostenta nomes pouco ou nada dizem a quem quotidianamente calcorreia as artérias de qualquer burgo.
No Município de Sintra, limite da divisão administrativa das freguesias de Rio de Mouro e Algueirão Mem - Martins, alturas do caminho de ferro da linha do Oeste, em Meleças, encontramos rua Doutor Teixeira Bastos, ilustre desconhecido para a maioria.
Francisco José Teixeira Bastos,Lisboa 1857-1901; ensaísta e poeta, discípulo predilecto de Teófilo Braga,seu professor no Curso Superior de Letras, onde se formou.
Influenciado pelo mestre aderiu ao pensamento de Augusto Comte, contribuindo para divulgação do positivismo em Portugal.
Republicano socialista publicou livros sobre a temática da situação social do proletariado operário.
A sua influencia ficou devendo a construção, por iniciativa de José Cupertino Ribeiro, seu amigo e correligionário, do conjunto de casas para operários da fábrica de estamparia,em Rio de Mouro Velho; entre os seus amigos figurava o Arquitecto Adães Bermudes. Renomado jornalista,com grande audiência e prestigio, vereador da Camara Municipal de Lisboa, muito havia esperar da sua acção social e política; infelizmente faleceu com 45 anos.
Ajudou constituir Associação Promotora do Registo Civil; lembrando esse facto Cupertino Ribeiro, conseguiu, largo onde fica a sede da Junta de Freguesia em Rio de Mouro Velho, fosse denominado Largo do Registo Civil, porque aí funcionou posto de registo de casamentos e baptizados, antes ainda da implantação da Republica até a década de 1950.
Teixeira Bastos merece ser conhecido e a sua vasta obra estudada.
O orfanato escola Santa Isabel, actualmente organismo da Santa Casa de Lisboa, Instituição de carácter social das mais relevantes de Portugal, situada em Albarraque freguesia de Rio de Mouro no Município de Sintra, surgiu graças ao empenho visão e espírito cristão de Joaquim Alves da Mota, que adoptaria o nome religioso de Agostinho.
Tendo nascido, a 5 de Julho de 1875, no concelho de Ribeira de Pena, freguesia de São Pedro de Cerva, distrito de Vila Real, província de Trás-os-Montes,iniciou percurso na ordem Franciscana no convento do Varatojo, Torres Vedras, a 3 de Outubro de 1890,em Dezembro de 1895, na casa franciscana de São Boaventura de Montariol em Braga, fez votos solenes de ingresso na ordem inicialmente como Frei Agostinho da Anunciação, que mudou mais tarde para Frei Agostinho Mota
Estudou Teologia em Roma no Colégio de Santo António dos Franciscanos, tendo obtido diploma regressou a Portugal , passando a leccionar em Montariol.
Homem de grande cultura,não só eclesiástica mas também profana, dedicou atenção aos problemas sociais e políticos do seu tempo, os sermões e colaboração no periódico a "Voz de Santo António", onde enunciava ideias contrarias ao pensamento dominante, granjearam - lhe inimizades, sobretudo nos membros da Companhia de Jesus; isso levaria mais tarde a expulsão, da Ordem Franciscana, mantendo a condição de sacerdote.
O pensamento político de Agostinho da Mota, pode sintetizar-se neste trecho em artigo sob titulo " sufrágio popular ", publicado no numero de Maio 1909 da Voz de Santo António.
"Não é justa a condenação de um partido, só porque em vez de apresentar como móbil do seu trabalho e ideias nos mostra mais os interesses. Ao contrário : quanto mais um partido satisfizer os interesses de todos,melhor serve a sociedade civil,pois a sociedade civil,não é coisa ideal: - o seu fim directo, a sua primordial razão de ser consiste na facilitação dos meios a todos os seus membros para adquirirem a maior soma de bens materiais.
Não é pois de admirar que um só partido estudando a questão por um prisma particular, seja insuficiente nos meios também distintos para a resolver.
Daqui a legitimidade e, mais que isso, a necessidade de formação de outros partidos que, tendo estudado, a questão por lados diversos, apresentem meios também distintos para a resolver.
Da diversidade de princípios resultará a oposição e o combate ; mas esta luta, longe de nociva, é proveitosa , necessária até como elemento de progresso, porque corresponde à divisão do trabalho que é exigência de todos os organismos superiores.".
Agostinho da Mota foi acusado de ser muito liberal, porque defendia também aplicação sistema de Hondt para distribuição de mandatos nas eleições.
A obra de acolhimento e preparação para a vida dos mais desfavorecidos, seria a sua maior realização; não chegou ver concluída a construção da "cidade dos rapazes" pois faleceu a 18 de Outubro de 1938, mesmo assim, seu labor é reconhecido sendo agraciado com a Grã Cruz da ordem de Mérito e Beneficência, distinção entregue pelo presidente da Republica general Oscar Carmona em 1935, na sede do orfanato em Albarraque.
Merce honremos a sua memória. Na freguesia de Rio de Mouro há uma artéria que ostenta o seu nome.
Na Gazeta dos Caminhos de Ferro nº1611 Fevereiro de 1955, deparamos com interessante noticia :
"Dentro de breves semanas iniciam os trabalhos de electrificação da linha de Sintra. De parabéns está também a população de Lisboa (...), porque vai ter transportes mais rápidos e frequentes, para um dos pontos mais encantadores do País.
Ao longo da linha criaram-se e desenvolveram-se povoações, como essa adorável RINCHOA, a que Leal da Câmara tanto quis".
Leal, fez intensa promoção, aproveitando certames onde afluíam multidões como a feira popular de Lisboa, ao tempo, realizada no parque de Palhavã, actualmente sitio da Fundação e jardins Gulbenkian; na de 1943 instalou o recinto de propaganda da Região da Rinchoa, com apelativo e bem concebido stand :
O articulista Rebelo Bettencourt finalizava . "Se foi D. Afonso Henriques que tomou Sintra, com esta electrificação da linha , faz simbolicamente a sua reconquista aproximando-a mais de Lisboa".
Infelizmente, melhoria da acessibilidade originou maior pressão urbanística aproveitada "bandos de patos-bravos",que estragaram quase tudo.
Paulatinamente tem vindo a tentar remediar o mal feito. Estou certo que chegaremos lá.
Nome de rua discreta onde a noite, talvez, ninguém passa ; durante o dia deve suceder o mesmo,porque sem saída, não há transito, estando em sitio quase escondido, poucos sabem da sua existência.
Fica na Rinchoa, zona da urbanização idealizada por Leal da Camara, no âmbito da empresa a "realizadora", que em conjunto com alguns amigos, formou para concretizar projecto urbanístico.
Um dos grandes amigos de Leal da Camara foi escritor, Aquilino Ribeiro,a quem ficamos devendo, biografia de mestre Leal. Sendo fantasista Leal da Camara gostava de levar esta sua faceta muito a sério. Não desejando por razoes esotéricas e fantasiosas deixar nomes de pessoas nas ruas do "estado livre da Rinchoa": imaginou nome adequado para perpetuar algo que referisse a amizade sincera com Aquilino.
O escritor de "quando os lobos uivam" , rescreveu muitas outras obras entre elas " cinco réis de gente ", onde narra infância de uma criança passada na sua Beira Alta natal.Embora o personagem tenha outro nome, Aquilino diria mais tarde ser romance autobiográfico.
Ora um dos frutos preferidos do menino do livro, eram os mostajos, que apanhava pelos caminhos e lombas da serrania beiroa nas imediações da Senhora da Lapa, colégio que frequentava. Assim Leal da Camara em homenagem ao amigo fantasiou atribuir nome rua dos Mostajeiros, a uma artéria da urbanizção.
Já aqui falei desta rua com outro propósito mas igulmente no ambito da fantasia de Leal, fica agora, desvelado completamente o topónimo.
Localidade no concelho de Sintra, freguesia de Rio de Mouro, Albarraque é sitio a que dedico especial atenção.
Primeiro porque passou a pertencer na totalidade do seu aglomerado,actual freguesia por solicitação dos deus habitantes, no final do século XIX, como gosto de Rio de Mouro, mais me afeiçoei a aldeia.
Quando iniciei a vida profissional,tive oportunidade de ingressar na Tabaqueira, fabrica de Albarraque, só não sucedeu porque nessa altura seria difícil chegar a empresa, usando transportes públicos.Morava com meus pais em Lisboa, para mim Albarraque era uma espécie de "fim do mundo".
Mal sabia , mais tarde, após contrair matrimónio escolheria adquirir casa na Rinchoa, bem perto de Albarraque.
Um dia destes, verifiquei com agrado , numa publicação editada pela Fundação Amélia de Melo, a propósito do 150º aniversário do nascimento do industrial Alfredo da Silva, no capitulo dedicado a "Bairro da Tabaqueira - Conjunto Urbano Industrial", na bibliografia é citado este blogue.
O fascínio já ultrapassou fronteiras, descobri agora, cidadão sueco, viveu em Portugal na sua juventude, habitando com a família numa quinta em Albarraque; voltando ao nosso País constatou com tristeza a quinta da qual guardava gratas recordações, havia desaparecido dando lugar a uma urbanização.
Há pouco tempo,fundou editora, em memória dos anos felizes vividos na nossa terra, denominou: " Editorial Albarraque".
Sem duvida é sitio que impressiona agradavelmente quem o visita. Guardo dele gratas memórias.
Avintes progressiva freguesia do concelho de Vila Nova de Gaia,é conhecida desde tempos imemoriais pela excelência da sua broa ou pão de milho que se fabrica nos fornos da localidade.A broa de Avintes abastecia e ainda abastece a cidade do Porto, para gáudio dos habitantes da Invicta.
Do lado de Lisboa segundo passageiro de comboio no final do século XIX, viajando na linha ferroviária do Oeste, " a uns dois quilómetros da estação do Cacém a via férrea bifurca-se seguindo a esquerda para Sintra e em frente para Torres Vedras.
Pouco depois vê-se á direita o lugar de Meleças de nome bem conhecido pelo fôfo pão que ali se fabrica. delicia dos desdentados da capital.
Meleças é pois para Lisboa o que Avintes é para o Porto."
O consumo do pão de Meleças era significativo,nos botequins e restaurantes da baixa lisboeta.Na emigração de milhares de portugueses para o Brasil, nos primeiros anos da República seguiram padeiros deste rincão saloio, iniciando fabrico de pão de Meleças, em São Paulo, onde ainda hoje existe tal tipo de pão.
Já agora, a feitura do fofo pão de Meleças já vem pelo menos do tempo do Marquês de Pombal,dai quando surgiu em Belas bolo de idêntica textura do pão de Meleças, o baptizaram "fofo de Belas ", para evitar confusão com fofo de Meleças.
Algures antes da pandemia " covid " numa noite desloquei-me na companhia de querido e muito estimado amigo, até localidade de ARUIL, situada na freguesia de Almargem do Bispo, Município de Sintra para assistirmos a corrida de touros.
Malgrado frio agreste fazia, a praça daquelas tipo desmontável, estava cheia publico entusiasta pelas conversas que ia ouvindo verdadeiramente conhecedor e aficionado da temática taurina. O espectáculo decorreu com ritmo, muita alegria e participação da assistência que não se acanhava pronunciar "olés" por tudo e por nada..
Confesso fiquei surpreendido com esta característica, estava longe supor encontrar tanto aficionado no território da horta saloia de Sintra.Descobri afinal carinho acrisolado com a festa brava,tem raízes fundas na tradição e história do povo da região.
Por agora quedo-me referindo, área vulgarmente citada como linha de Sintra, onde durante muitas décadas existiram praças de touros, em sítios com Porcalhota, Massamá, Sintra, sendo uma das mais frequentadas em Meleças.
Nesta ultima localidade havia sido inaugurada a 17 de Outubro de 1893, por iniciativa do grande marchante, criador de gado, José da Costa, praça de touros, situada na Quinta Grande com capacidade para 800 pessoas, onde se realizaram muitas corridas de garranos e vacas.Diziam, a praça surgiu por influencia de "diestro" da altura chamado Manuel Araújo conhecido como "novilho". que pretendia sitio para se treinar...
As vacas taurinas da vacada de José da Costa proporcionavam sempre excelentes corridas, sendo por isso apelidadas de "sábias", uma delas "margarida", colheu com gravidade na praça de touros de Sintra, o bandarilheiro Coelho Flor, o animal deu tão forte bolada nos rins que o fez perder os sentidos sendo necessário recolher a enfermaria.
A bravura das rezes, a comodidade da praça, facilidade do transporte permitia acorrer Meleças gente, lotando sempre as corridas.
A tradição dos espectáculos tauromáquicos é antiga no território Sintrense.
Mateus Vicente de Oliveira,(1706-1785) cuja vida e obra tenho estudado há algum e considero fascinante.
Ilustre arquitecto ; nasceu em Barcarena, concelho de Oeiras, sendo o pai natural do lugar de Sacotes, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, progenitora veio ao mundo em Barcarena.
Os avós paternos, naturais ele do lugar da Tojeira, freguesia de São João das Lampas, ela freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro, tudo concelho de Sintra. Não cito os avós maternos de quem sei nomes e naturalidade para não tornar fastidioso relato.
Mateus Vicente, passou a maior parte do tempo de infância inicio da adolescência na companhia dos avós em Sacotes, nunca perdendo ligação a Barcarena.
Em Sacotes esteve até os 17 , 18 anos, onde por certo teria aprendido mister da ourivesaria, ainda hoje na localidade deparamos com a rua dos Ourives, depois decidindo trabalhar nas obras do Convento de Mafra na direta dependeria do arquitecto mor, João Frederico Ludovice.
Este facto ficou dever-se, Mateus Vicente, ter aptidão excepcional para canteiro, ao mesmo tempo demonstrar ser artífice excelente na arte da ourivesaria. Ludovice, considerava indispensável conhecimento de ourives, para ser bom mestre na tarefa de aparelhar a pedra.
Ludovice, pessoa difícil de aturar pelo seu temperamento irascível, Mateus Vicente talvez porque era ourives tinha paciência para lidar com o alemão.
Mateus Vicente de Oliveira, já arquitecto viria a projectar e dirigir as obras do palácio de Queluz, Basílica da Estrela, igreja de Santo António em Lisboa. Na região saloia são de seu risco a reabilitação da Igreja de São Martinho de Sintra, a minha muito querida Basilica de Santa Quitéria de Meca, concelho de Alenquer, chafariz de Arruda dos Vinhos... Fora da área da capital trabalhou no Mosteiro de Lorvão e Sé de Braga, entre muitos outros,
Actualmente considerado o maior ourives do período do barroco Português, sendo autor da custódia do Palácio da Bemposta , resplendor do Senhor Santo Cristo nos Açores,custódias da capela da Universidade de Coimbra, do Mosteiro de Lorvão, Sé Patriarcal de Lisboa, e do Mosteiro de São Vicente de Fora.
O escultor Francisco dos Santos, glória da estatuária em Portugal nasceu em Rio de Mouro, onde havia nascido também , sua mãe, pai era natural da freguesia de São João das Lampas.
Em Rio de Mouro existiu no século XVIII, uma comunidades de ourives da prata , mais tarde passaram para Évora
Coincidências , ou prova no território dito saloio existiu gente com talento inato para as profissões de trabalhar a pedra e a prata, antes ainda da escola de Mafra, surgida para construção do convento ?.