A NOSSA ÁRVORE COMUM PORTA DO OCIDENTE
Aqui em Sintra o CABO DA ROCA, marca o ínicio do "caminho", sendo um local propício à meditação que conduz a novas perspectivas. Simbolicamente, porque passou ontem o dia da floresta e da árvore, sob a sombra inspiradora duma das vetustas sobreiras do Caminho dos Frades, não longe da REGALEIRA, ex-líbris da Sintra espiritual, queríamos deixar um testemunho sobre a ÁRVORE cuja "copa" nos abriga: PORTUGAL.
O Império Colonial foi durante séculos, o espaço reservado da elite dirigente para realizar mais valias que permitissem dominar económica e politicamente o Aparelho de Estado. Partindo do pressuposto empírico de que o TERRITÓRIO NACIONAL, era pobre nada haveria a fazer do que deixar o torrão natal e participar além mar em pilhagem legal e no comércio de escravos.
As consequências do abandono da elite dirigente votado à Metrópole, ainda hoje se mantêm. Para uma afirmação de Portugal, como parceiro relevante no quadro internacional, pode ser importante a inventariação dos nossos principais recursos minerais lançando novos projectos de prospecção. Aproveitar as potencialidades lúdicas e energéticas dos cursos de água, fomentar o aparecimento de indústrias agro-industriais de modo a garantir a auto-suficiência alimentar compatível com a afirmação dum país viável. Concretizar um plano de florestação baseado em espécies próprias do nosso solo e clima produtoras de madeiras"nobres".
O novo "império" pode estar no ALQUEVA. A descolonização das mentalidades está por realizar, um PORTUGAL mais desenvolvido, com base no aproveitamento dos recursos próprios será um reforço da nossa importância na "FLORESTA" competitiva da GLOBALIZAÇÃO.