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Tudo de novo a Ocidente

A MINA DO "PINTOR" EM ASFAMIL SINTRA

Segundo o CATÁLOGO DAS MINAS DE FERRO DO CONTINENTE (português), da autoria dos Agentes Técnicos de Engenharia Costa Moura e Silva Carvalho, editado pelo Serviço de Fomento Mineiro (1952), no dia 17 de Março de 1909 foi registada por Alexandre Roux a descoberta duma mina de ferro situada em Asfamil, freguesia de Rio de Mouro concelho de Sintra distrito de Lisboa. O estudo geológico do terreno, onde se apresenta o jazigo de ferro de Asfamil, é constituído por calcários cretácios manchados de quando em quando por cúpula da formação basáltica da região lisbonense.

O Jazigo que tem o aspecto de camada ou depósito, é recheado por óxidos hidratados de ferro de aspecto hematítico de coloração variável, por vezes vermelha, por vezes anegrada, parece ter sido um depósito sedimentar provavelmente de carbonato de ferro transformado em óxidos pela acção atmosférica. O proprietário era pintor de talento, teve como propósito da sua exploração a utilização dos minérios para o fabrico de cores para a pintura, e já possuía alguns aparelhos para a trituração, lavagem e mistura dos finos para a preparação das tintas. A morte impediu-lhe realizar o projecto criando uma indústria nova e interessante no nosso país. Alexandre Roux tinha vindo para Portugal  abrir os Grandes Armazéns do Chiado Lisboa nos finais do século XIX.

Normalmente o minério de ferro é utilizado para fins siderúrgicos e no fabrico de ferramentas de todo o tipo. No entanto, Roux pretendia obter cores para as suas pinturas. Infelizmente faleceu em 1911, e desse modo os Ocres de Asfamil perderam-se para sempre.

Em 1952 o proprietário era Richard Kurt Porst. O minério de Asfamil deve jazer sob a terra e a vegetação. O sonho colorido de Roux não se concretizou, foi pena. Mais um dos mistérios que A OCIDENTE se guardam, e agora partilhei com todos vós...Teria sido um encanto se as tintas de ROUX 

chegassem a captar este colorido duma árvore de SINTRA. 

 

NO DIA MUNDIAL DO AMBIENTE SINTRA NO SEU ESPLENDOR

No dia Mundial do Ambiente todos parecem preocupados com a sua perservação. Isso é positivo, não devemos esquecer o quinhão que cabe a cada um nessa tarefa. Existem várias

definições para aquilo  que se convencionou denominar AMBIENTE.

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, aquela palavra designa: "o conjunto de condições materiais, culturais, psicológicas e morais que envolve uma ou mais pessoas, atmosfera."

Em Portugal, o lugar onde se sente uma sintonia com tal definição é sem dúvida SINTRA, local considerado pela UNESCO "Paisagem Cultural Património da Humanidade".

A imagem que ilustra esta nossa convicção foi obtida em dia de Primavera num recanto de Sintra junto à Rua das Murtas. A harmonia entre o património construído, as plantas  e a luz do sol parecem perfeitos, para reafirmar o desejo que os ambientes fossem assim. É um dever de Cidadania contribuir para que tudo se não resuma a uma efeméride.  

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