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Tudo de novo a Ocidente

ALERTA : PATRIMÓNIO FLORESTAL EM PERIGO

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Um dos mais belos conjuntos de pinheiros mansos de vegetação silvestre existentes num meio urbano em Portugal está em risco.

No Município de Sintra,  limite dos sitos da Quinta Grande, da Rinchoa e Meleças,  imediações da estação ferroviária de Mira Sintra, encontramos  " floresta " de pinheiros mansos , quase  centenários, no âmbito do plano director municipal ( PDM ). em vigor,  considerada zona verde a preservar; por falta de vigilância adequada está lenta e sorrateiramente  ser destruída. Um a um os pinheiros são  dolosamente derrubados,  qualquer dia , do pinheiral só quedará " memória".

A Câmara Municipal deveria proceder ao inventário do arvoredo , de modo a aplicar coimas severas aos proprietários do terreno , e responsabilizando-os pela eventual delapidação do bem comum.

Salvemos este pinhal belo e singular enquanto é tempo.Alertei, cumpri o meu dever ; quem puder, faça o mesmo.

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A ESTRADA DA PEDRA: PORTAS DE QUELUZ - PÊRO PINHEIRO

As vias de comunicação na " região " saloia ocidental foram projectadas com objectivo de aproveitar o potencial económico do território, possibilitando acesso expedito a Lisboa. A principal estrada lançada com tal propósito  EN 117, ou seja a estrada nacional de primeira classe incluída no plano rodoviário de 1945.

O começo era nas denominadas Portas de Queluz, situadas onde hoje fica  o acesso a autoestrada A5, no limite do concelho de Lisboa. As portas eram postos fiscais, para cobrar taxas de mercadorias que pretendiam entrar na capital, foram extintas em 1912.

Ao longo da EN117, surgiam muitas industrias e armazéns, conforme  premissas que estiveram na base das  abertura ao tráfego: a fábrica de cabos eléctricos,  deu nome a subida no troço inicial, e mais a adiante produtos alimentares em Belas, campo de golfe e cerâmica de Vale Lobos, electrodomésticos no Sabugo, móveis em Morelena e diversas oficinas detrabalho da pedra em Pêro Pinheiro e cercanias. O traçado sofreu alterações com aparecimento posterior de outras vias.

A nacional EN117, passava e passa por Queluz, Pendão, Belas, Serração de Vale de Lobos, Sabugo, Palmeiros, Morelena e terminando na bifurcação com a EN 9 na entrada de Pêro Pinheiro.

Percorri inúmeras vezes a estrada, guardo lembrança de um sitio "mágico" que conheci muito bem, venda de beira da estrada com a sua caixa vermelha do correio na fachada da porta de entrada, funcionando de frente onde actualmente em Alfragide labora uma multinacional alemã, aliás graciosa e utilmente procedeu a recuperação do moinho de vento, do casal, situado dentro das instalações da firma. 

Desculpem para mim a EN 117, além de tudo continua a ser a estrada do CASAL DO GAROTO, assim se denominava local mágico e mítico onde a malta da Buraca, melhor dizendo,  Bairro do Tacha. onde morei ia comprar os rebuçados dos "bonecos da bola".

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PEDRA LAVRADA

Os estilos arquitectónicos que caracterizam os templos de estilo românico, gótico e renascentista barroco servem para atribuir classificação histórica e estética. No entanto, deparamos-nos em algumas ocasiões em que estas designações, não tem qualquer significado.

Exemplo disso é  admirável templo que encontramos na localidade de Lameiras, união das freguesias de Terrugem São João das Lampas, no Município de Sintra, terra de canteiros artesãos da pedra e do mármore desde tempos recuados, gente arreigada as  crenças e tradições de um modo singular. A sua igreja tem tal beleza e despojamento que desperta mesmo em não crentes  sentimento de comunhão sacramental. Indubitavelmente um testemunho de genuinidade e aferimento da fé cristã do povo de Lameiras, perpetuada em pedra lavrada.

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CURIOSIDADES DE SINTRA - SIGNIFICADO DE ALGUEIRÃO

Habito próximo, porque  sempre pude contar com bons e leais amigos na localidade, dedico algum do meu tempo de investigação e  "peregrino" ao objectivo de conhecer mais acerca do Algueirão.

A origem do topónimo tem sido tema de desencontradas e fantasiosas congeminações. Na minha opinião,  porque observei depois de copiosas chuvas, um grande lago nos terrenos, actualmente circundantes a base aérea nº 1  também, designada da Granja do Marquês, motivo em tempos não muito distantes ser pertença da casa dos Marqueses de Pombal, consolidei convicção do étimo se relacionar com água, como agente modelador da crosta terrestre. Agora estou convicto.

No Algueirão, núcleo primitivo, deparei com artéria denominada RUA DO ALGAR, a qual termina num terreno baldio, que é nem mais nem menos, o algar que deu nome ao  "impasse". 

Algar: é cova, gruta aberta pelas enxurradas e torrentes, também designado barroca ou barranco por resultar de acção erosiva das águas; igualmente sorvedouro, tragadouro, regueiro. Curiosamente seguindo a estrada, adiante daquela rua, existe a estrada da barrosa, corruptela de barroca, finalmente no começo da descida , direcção da Granja encontramos a rua do Regadouro.

As águas escorrentes deste algar iam encher a "bacia" do Algar grande, Algarão em terrenos como referi pertencentes à Força Aérea Portuguesa. Este Algarão ou esbarrondadouro, popularmente apelidado "penico do céu" e "alguideirão " deu nome ao sítio. A característica pantanosa da região fazia dela território insalubre, em época mais recente, algumas pessoas construiram casa ou compraram quintas, usualmente pediam a protecção da Senhora da Saúde para se livrarem das maleitas.

Aqui está Algueirão desvelado sem lendas nem " arabescos" Ámen. Ilustração a rua do Algar , e o dito no presente " seco".

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