A Aldeia de Covas, pitoresca localidade da freguesia de Rio de Mouro no município de Sintra, durante séculos apesar pertenceu ao termo da Vila de Cascais, no centro da aldeia, deparamos com o seguinte:
A designação, induz em erro, talvez se tenham lembrado de atribuir o nome por contraponto a outra rua das redondezas: "Rua dos Girassóis", no entanto não penso seja engano...
A Campainha é flor que floresce no fim do Inverno e anuncia a Primavera, simbolicamente segundo Chevalier e Gheerbrant, representa um consolo e uma esperança em dias melhores.
Curiosamente coincide com antigo caminho dos povos da margem direita da "Ribeira de Redemouro ", usavam afim de assistirem a missa e ofícios divinos na igreja Matriz de Nossa Senhora de Belém, visível ao longe. Para os crentes, nada mais apropriado na busca de consolo e esperança que sacramento da comunhão na Santa Missa, daí a justeza das "CAMPAINHAS".
O caminho desenvolve-se entre muros, finalmente desimpedido de ervas e silvado, graças ao cuidado do executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro.
Um arco coroa as paredes e serve de suporte a levada destinada a rega da opulenta quinta do Pinheiro, a mais importante e antiga da zona.
Azinhaga avança até à margem, onde a ribeira exibe aspecto cristalino e despoluído de tal modo que, quando acompanhado de minha mulher visitamos o local, pudemos observar bando de garças reais! Digo bando porque seguramente seriam mais de uma dezena.
Sítio onde os transeuntes transpunham o curso de água, apresenta actualmente este aspecto.
A corrente cristalina do bucólico recanto, no coração de freguesia densamente povoada, é característica devemos a todo custo preservar, moradores e autarquias para ser possível, continuar fruir encantos da SINTRA DESCONHECIDA guardados como SEGREDOS DE RIO DE MOURO.
Atenção e cuidado, dispensados ao ambiente são o modo eficaz de suscitar interesse para preservar e fruir do encanto das coisas simples que nos rodeiam.
Vem a propósito trabalho de limpeza do talude da margem esquerda da Ribeira de Fitares, efectuado no troço compreendido entre ponte medieval da Rinchoa, situada na entrada do Parque Urbano da Rinchoa, ambas sobre ribeira referida na freguesia de Rio de Mouro, Município de Sintra na Área Metropolitana de Lisboa.
Numa recente visita ao sitio fui surpreendido com aspecto cuidado, desimpedido da vegetação daninha, a imagem documenta:
A remoção do matagal e silvado permite visualizar o caule invulgar do pinheiro bravo existente na ravina.
O tronco quase oculto antes da limpeza, está agora desafogado, vendo a grossura das "pernadas" podemos admitir estar na presença de árvore notável! Com os trágicos incêndios ocorridos na floresta portuguesa, talvez somente no pinhal de Leiria possamos encontrar pinheiro bravo idêntico.
Pelo método empírico determinação de provável idade deste tipo de árvores o "pinheiro bravo da Ribeira de Fitares" terá cerca 80 anos, sendo silvestre é invulgar.
Graças a remoção do coberto vegetal, perigoso e desnecessário, ressurgiu belo exemplar! Caso para afirmar, que deste modo ficou realçada a sua beleza.
A vinte quilómetros do centro da capital do país causa admiração, caso assim. Talvez fosse apropriado, colocar sinalética a referenciar esta árvore, para ser melhor conhecida e preservada.
Municipio de Sintra, freguesia de Algueirão - Mem Martins, deparamos uma artéria com designação singela.
No entanto, não procederam correctamente os edis de Sintra, quando há décadas deliberaram atribuir este nome , o " riacho " na margem do qual está placa, não é nem mais nem menos Ribeira das Enguias.
Adiante! esta placa encontra-se nas traseiras do " falido " colégio D. Afonso V, famoso estabelecimento de ensino onde estudaram gerações de Sintrenses. O caudal da ribeira com seca estival, severa, como tem sido este ano, vai definhando;basta caiam algumas gotas de chuva,para um dos regatos que desaguam na ribeira,tomar alguma água e deslizar com algum " vigor " como verifiquei hoje:
O regato nasce no Cabeço da Fonte, colina do lado da tapada das Mercês, onde construiram cemitério de Algueirão, e autorizaram construção de " avantajados" prédios de habitação; demonstrei ali brota manancial indispensável a alimentação da Ribeira das Enguias.Bastava quem decidiu saber algo do significado dos " toponóminos " , não teria sido aberto caminho a provável " seca " da Fonte do Cabeço, ou do Cabeço da Fonte, tanto faz para a ignorância atrevida é tudo igual.
Memorial de Oeiras, escrito no século XIX, contem descrição dos sítios e povoações , banhados pelo " Rio de Oeiras ". Como já escrevi nasce " num pego nativo que está acima do pequeno lugar de Fanares " actualmente freguesia de Algueirão Mem - Martins, Município de Sintra , Área Metropolitana de Lisboa.Na "corrida " para a foz, no Tejo, junto a Oeiras, curso de água, é designado com nomes diversos, pormenor já tratei neste espaço. Agora vou realçar facto importante, o " memorial " cita no lugar de Francos, freguesia de Rio de Mouro, " faz trabalhar uma azenha de duas rodas, deixa-se atravessar por passadouros, recebe em seu leito a grande Regueira de Varze- Mondar , que vem do Casal do Marmelo , e fontes da Serra de Manique de Cima ".
O edifício da azenha ainda existe na berma da estrada Paiões - Albarraque, junto da ponte que substituiu os " passadouros " de antigamente, no entanto como tudo muda e se adapta as circunstancias do tempo que vai correndo, azenha é agora estabelecimento de venda de pescado e marisco; deste modo não perdeu anterior função , antes moía-se ali grão para farinha, agora mõem a nossa carteira quando vamos até lá para comprar " frutos do mar "
O boletim oficial " Diário do Governo ", I série - número 102 de 11 de Maio, inseria plano rodoviário nacional , apresentado pelo Ministro das Obras Públicas e Comunicações, Augusto Cancela de Abreu; diploma estipulava a designação da estradas nacionais, do modo seguinte :
- Estradas Nacionais de 1ª classe ( Itinerários principais).
- Estradas Nacionais de 1ªclasse.
- Estradas Nacionais de 2º classe.
- Estradas Nacionais de 3ª classe.
- Estradas Nacionais de 3ª classe ( Ramais ).
A numeração até 100, destinava-se aos itinerários principais. De 101 a 200, as de 1ª classe, de 210 a 300. as de 2ª classe, de 301 a 400, as de 3ª classe.
No municipio de Sintra, segundo o plano , existiriam as estradas seguintes :
Estrada nacional, 117 ( Lisboa - Portas de Benfica - Queluz - Pero Pinheiro.)
Estrada nacional , 247 Peniche ( proximidades ) - Cascais, passando por , Porto de Lobos , Lourinhã, S. Pedro da Cadeira , Ericeira, Sintra , Colares, Cabo Raso, Cascais
Estrada Nacional 249, Lisboa - Sintra , inicio em Benfica,passando por Amadora , Cacém- Sintra ( Estefânia ).
Estrada Nacional 250, Caxias- Sacavém, e pssagem por , Cacém,Caneças, Loures.
Estrada Nacional 375, Alcainça-Sintra, passando por estação de Mafra, Cheleiros, Odrinhas,Azenhas do Mar, Colares, Sintra.
Estrada Nacional 8-1 Ponte de Lousa - Pero Pinheiro ; passando por Almargem do Bispo.
Estrada Nacional 9-1 Cascais , Malveira da Serra , Linhó.
Estrada Nacional 117-1 Queluz, Carnaxide , Algés.
Estrada Nacional 117-2 Pendão, Carenque.
Estrada Nacional 247-3 Pé da Serra , Sintra
Estrada Nacional 247-4, Azóia , Farol do Cabo da Roca.
Estrada Nacional 249-2 Massamá , Apeadeiro de Barcarena.
Estrada Nacional 249-3 Cacém , Leião, Porto Salvo, Paço de Arcos
Estrada Nacional 249-4 Estrada 249, Albarraque, Abóboda, S. Domingos de Rana , E.N.6-5 ( Sítio do Barão )
Estrada Nacional 250-1, Venda Seca, Meleças, Algueirão, Granja do Marquês
As rodovias referidas ainda existem quase todas , para não se perder memória delas aqui fica o contributo.
Incêndio perigoso devorou ontem 9 de Outubro , neste árido e demasiado ensolarado 2019, durante algumas horas, vegetação de um sitio emblemático e ambientalmente notável da Área Metropolitana de Lisboa : a Serra da Carregueira.
O fumo visível a grande distancia, deixava antever acontecimento de possível gravidade. Vento forte ausência de humidade,fizeram a prontidão dos bombeiros fosse ainda maior.Mesmo assim densa fumarada, e proximidade de casas de habitação, originaram intoxicações ligeiras em alguns " soldados da paz ", pessoa vitima de enfarte , talvez com susto, teve de ser conduzida ao hospital.
Precaução justificada pela violência das chamas, originou a saída de cerca meia centena de pessoas de suas casas.Localizado perto da capital, não admira as estações televisivas, enviassem meios reportagem.
A televisão SIC,no jornal da noite , anunciava pela voz de um enviado, devido ao incêndio teriam sido evacuadas , pessoas da freguesia da Venda Seca ( sic ).autarquia não existe nem nunca existiu. Venda Seca é localidade da freguesia sim de Belas.
Nem queria acreditar , ouvi mesmo ; demonstração de desconhecimento do que é actualmente o concelho de Sintra.
Os modos de comunicação não tem informação fidedigna , acerca do nosso Município,nada sabem das requalificações urbanísticas em curso e projectadas, ciclovias,escolas de excelência, centros de saúde modernos feitos de raiz, hospitais privados e o público em execução, lojas do cidadão ,parques urbanos, fico por aqui para não ser exaustivo.
Talvez seja necessário Câmara Municipal, não só realizar as obras , mas também informar os " media " do que se faz.Porque se disser o que conheço e disfruto diariamente, como por exemplo do parque urbano da ribeira das enguias, vão dizer não pode ser , " nunca ouvi falar na televisão " ; como demonstrei na TV, passam acerca do Município Sintrense, normalmente; noticias " emitidas da freguesia da Venda Seca ", que fica nenhures.
Em 30 de Setembro de 2009, abriu ao tráfego troço da auto - estrada A16, de Lourel a circular radial exterior de Lisboa ( CREL), junto a Idanha - Belas.
Em boa hora concluído; melhorou significativamente mobilidade no município de Sintra, e zona ocidental da Área Metropolitana de Lisboa; libertando acesso rodoviário ao concelho sintrense da " obrigatória " utilização do mal fadado IC19.
Governo de direita empossado no seguimento das eleições de 2011, manifestou publicamente desagrado pela obra, com argumento não fazia falta, se tivesse dependido da deles A16, nunca teria sido construida.
Convém lembrar aquela gente também não queria conclusão do túnel do Marão. Hoje nem falam nisso,pudera, é uma das mais úteis e estruturantes realizações da democracia a par do Alqueva.
Em Portugal a direita governou em ditadura durante quase 50 anos. Depois de 25 Abril 1974, basta lembrar malfeitorias resultantes da acção da direita política portuguesa.
Cada um analise e conclua; é indesmentível, auto - estrada de Sintra por vontade de alguns, nunca existiria. No entanto já há 10 anos foi inaugurada.
Não venham com estafado argumento da " bancarrota ". ninguém fica de fora das causas. Agora estamos a iniciar novo ciclo ; veremos próximo dia 6 resultado eleitoral. Todos a votar, é um direito e um dever.