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Tudo de novo a Ocidente

COPIARAM A URBANIZAÇÃO DA RINCHOA IDEALIZADA POR LEAL DA CÂMARA

Quem não tem talento nem imaginação,passa a vida a copiar outros, e a " rezar " para que não descubram a " careca " pondo a nu falta de decoro.

Vem a propósito de urbanização " deparei", no sítio do Vale de São Gião, freguesia de Milharado,  concelho de Mafra.Servida pela estrada nacional EN 374, a   "preciosidade " urbanística,baseia-se na edificação de vivendas de luxo, muitas delas com piscina.

O conjunto,dispõe de equipamentos colectivos, de cariz modernista, de diversa índole , no entanto, conferem ao aglomerado , toque de novo riquismo indisfarçável; nos antípodas do " original" Rinchoense.

As ruas principais tem largura idêntica a que Leal da Câmara,traçou para urbanização da Quinta Grande. A nomenclatura das artérias :

Alameda das Acácias, Rua das magnólias, Rua dos sobreiros, Rua dos Plátanos ...Beco das Tílias.

Não deixam dúvidas de onde foram buscar a inspiração.Tiveram pudor , não apelidar " avenidas", mas mesmo assim é " gato escondido com rabo de fora ". Prova final fica,demonstrada com  desenho da "nossa" urbanização. Caso para dizer é preciso ter "lata". 

3c -Plano de Urbanização da Quinta Grande_correc

 

  

ROTEIROS - PORTUGAL DAS "TREZENTAS " EN 373, ESTRADA DE BALUARTES E VILAS FLORIDAS

Percorri  EN 373, talvez um dezena de vezes, nunca me canso.A estrada liga Ouguela, Campo Maior, Elvas, Alandroal, terminando , na proximidade de Redondo, no caminho da Serra de Ossa,

Em Ouguela,  marco zero da via, foi recentemente caiado,  assim cobriram as indicações inscritas. Enfim nabiçes e desleixo.Ouguela é aldeia, dormente e decadente, edificada no alto de colina,tem encanto único, merece demorada visita.

No cemitério da terra,está o humilde e pobre túmulo do primeiro  Visconde de Ouguela Carlos Ramiro Coutinho, amigo  confidente de Camilo Castelo Branco, detentor de uma das maiores fortunas de Portugal, no seu tempo, agricultor com visão de progresso, grande latifundiário, nesta região. Poderia ter mandado edificar faustoso mausoléu no cemitério da elite de Portugal, e escolheu, repousar para sempre aqui, neste fim do mundo....

Perto fica santuário mariano de Nossa Senhora da Enxara, onde se realiza concorrida romaria pela altura da Páscoa. Deambulei na EN 373, em determinado mês de Dezembro, há talvez cinco anos , maravilhado pude observar centenas de aves de grande porte; vim saber eram grous, costumam invernar nesta zona.

Até chegar a Campo Maior . cuja aproximação se anuncia com aromática " brisa de café ", a via tem traçado quase rectilíneo.Em Campo Maior  ficarei até  próximo apontamento

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OS MEUS ROTEIROS - PORTUGAL DAS " TREZENTAS "

Parece toda a gente desatou a descobrir estradas de Portugal, fora do traçado das modernas autoestradas felizmente podemos usar, aportando rápida e seguramente a quase todos  recantos da Pátria amada.

Conheço muitas das antigas, vias de comunicação,numeradas e classificadas nos moldes do plano rodoviário nacional de 1945, as de terceira classe,  numero trezentos, destinadas  servir sítios recônditos de Portugal.

Perto de Lisboa, existe a nacional  EN 374, ligando Carvoeira, junto a Torres Vedras, e o bairro  do Fanqueiro em Loures. Traçado rasgado através do território onde ocorreram  episódios relevantes durante a terceira invasão francesa. As Linhas de Torres,obra única no Mundo, tem aqui o seu epicentro.A contribuição popular na realização delas, demonstra, a capacidade de trabalho e sacrifício do povo Português, quando se trata  defender a Pátria.

A nacional 374, pode ser apelidada via do heroísmo, porque nela ou perto, transitaram milhares  homens, e material de guerra, do exército Anglo - Luso, que conduziu a derrota as hordas napoleónicas.Arthur Wellesley Duque de Wellington, também Conde do Vimeiro, Marquês de Torres Vedras, Comandante Chefe do exercito aliado, teve quartel  general, em Pêro Negro, localidade  servida  por aquela via.

Voltei  percorrer , a EN 374, antes da pandemia, afim de visitar, pitoresca aldeia,rodeada de vinhedos, no dorso de encosta de pendor suave, situada um quilómetro além da povoação de Dois Portos. Caracteriza-se por conjunto de casas com telhado de quatro águas,e alpendres de colunatas, construidas no centro do povoado.

Tem capela de evocação Nossa Senhora da Visitação, interior decorado com azulejos, e frescos, merece atenção.SIROL se denomina o " vilarejo",  até  nome de reminiscências botânicas, suscita curiosidade.

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EVOCANDO LEAL DA CÂMARA NA EFEMÉRIDE DO FALECIMENTO

A vinte e um de Julho de 1948, aos 71 anos de idade, na casa onde residia na Rinchoa, Rio de Mouro, Sintra, falecia o ilustre talentoso artista e humanista, Tomás Júlio Leal da Câmara.

Evocando a data, lembro hoje faceta pouco citada, do profícuo labor,  desenvolvido  ao longo da existência.

O ilustre Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Doutor Joaquim Fontes, amigo e admirador de Leal da Câmara,proferiu  na Casa Museu que ostenta o nome do artista, no final de Setembro de 1952, conferencia de homenagem a Leal da Câmara, na qual além dos atributos mais conhecidos do homenageado, lembrou os desenhos  das famosas colchas de noiva , produzidas na cidade de Castelo Branco, se devem a Leal da Câmara.

Suponho, é uma criação, pouco conhecida do principal impulsionador do progresso da Rinchoa, a giza de recordatória  deixamos  menção.

Honremos  a memória.A propósito, ilustro com  reprodução de um  seu talentoso trabalho,

aaleal.jpg

 

NO MEIO DOS ANOS 80

A expressão tempo voa, não é somente titulo de canção. Sem atentarmos , por  vezes, parecem muito antigos, factos  e avanços tecnológicos, afinal, ocorreram há décadas.

 Leitura , ocasional, num dia de calima e brisa tão quente parece ter passado sobre cratera de vulcão em  activa erupção.Deparei no Jornal de Sintra, noticia,reportada a localidade,onde moro, no município de Sintra.

Antiga freguesia rural de Rio de Mouro, hodiernamente, conotada com calamidade pandémica, provocada por vírus originário de nenhures,e demência colectiva afectando  Mundo inteiro.

Quem tiver  paciência ler a " local ", ficará  surpreendido  ,espero , com  constatação em 1985,  vinte quilómetros de distancia, da praça do Rossio na capital de Portugal, estes acontecimentos mereciam honras de noticiário.

aremouro.jpg

A central telefónica automática, entrou em funcionamento na data prevista, actualmente a localidade tem 98% dos prédios de habitação,cablados, com possibilidade de ligação a fibra óptica.

Curiosamente, qual autarquia do interior do Portugal profundo,  Junta de Freguesia, promovia cursos para acesso as primeiras letras, a habitantes da " zona rural " . Uma  "deliciosa" preocupação vista, agora, neste inqualificável 2020.

 

 

 

 

 

 

 

 

EFEMÉRIDE TRÁGICA EM RIO DE MOURO

Há quarenta anos, estrada nacional, EN 249,  ainda não estava construido o IC19, em Rio de Mouro, aconteceu aparatoso mortífero, desastre de viação  emocionou a população, em elevado numero ocorreu a presenciar resultado do acidente.

Nessa época, a saída e entrada em  de Rio de Mouro, fazia-se pela Avenida Gago Coutinho; acesso a estrada nacional , junto  estalagem Gruta do Rio, um local perigoso, onde diariamente,havia acidentes a lamentar.

No caso presente, estava húmido o piso escorregadio, a descida da estrada,  propicia a velocidade inadequada ao sitio e ao pavimento, contribuíram para a tragédia

Recordo, ter presenciado algumas das operações para socorrerem os passageiros dos automóveis,

Aqueles actualmente, passam no local, quem sai ou entra em Rio de Mouro,  ao volante de automóvel não " sonham "  perigo representava,transitar por aquelas bandas em 1980.

Para memória, noticia publicada na imprensa na ocasião.

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CARTAZ DE CINEMAS NO MUNICÍPIO DE SINTRA ...1980

No malfadado tempo de pandemia, confinamento e chatice, manuseando alguns dos amarelecidos papeis do arquivo pessoal, encontrei informação reputo com  interesse, decidi, por isso, publicar.

Curiosamente , querido amigo, sintrense de longa data, ligou a TV num canal de noticias, onde estava no ar reportagem, de incêndio florestal , nas serranias da minha Pampilhosa natal, e  resolveu telefonar- me,

Fiquei contente, há muito,não falava com estimado e querido companheiro de momentos marcantes da vida.

Resido no Município de Sintra desde 1973,sou  sintrense de adopção e coração.

As salas de cinema preenchem o cartaz , já todas desapareceram, no entanto , em todas elas, assisti a cinema. Recordar é viver, quem visite este sitio, talvez sinta nostalgia reconfortadora; e, concordando comigo, possa dizer : apesar de tudo ainda estamos cá, para lembrar.

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