Está prestes comemoração da promulgação em 1822, de leis abolindo definitivamente em Portugal , antigo regime, monárquico, absoluto e regime de servidão de camponeses e escravos,e privilégios de índole feudal, dos domínios senhoriais.
Todavia,ainda podemos,encontrar vestígios de antigos abusos e mordomias baseados em costumes e regras abolidas. E nem mesmo a mudança da natureza do Estado de monárquico para republicano,deu termo a tais situações.
O curso de agua atravessa, território da freguesia de Rio de Mouro, no Município de Sintra, ostentando designações diversas : ribeira das Enguias, de Mouro, dos Veados da Lage , e Oeiras, onde entra nas aguas do rio Tejo; durante séculos suas aguas estiveram quase interditas ao uso por parte da população das margens, porque correndo no interior das inúmeras quintas da zona, , os proprietários destas,cercam as terras de altos muros deixando somente na parede abertura para o ribeiro entrar, passando, considerar o curso de agua como de sua exclusiva posse.
Esta situação originou protestos da população; moveram acção em tribunal para acabar com este abuso, : " RECLAMANDO CONTRA O AFORAMENTO DOS BALDIOS CUJO AFORADORES; NÃO PERMITIAM USAR AGUA NECESSÁRIA AS TERRAS E AOS ANIMAIS, DEVIDO AS AGUAS FICAREM CATIVAS"
Actualmente em diversas quintas isso se verifica,até no curso final,agua "pertence ", integramente aos jardins do antigo palácio do Conde Oeiras, mais tarde Marques de Pombal,
Em Rio de Mouro, insigne quinta, ainda ostenta no muro de vedação abertura por onde as aguas entravam para o "cativeiro", Enfim ninguém conseguiu por termo a este privilégio injustificado.
A Rinchoa, como importante povoado, da charneca entre Sintra e Cacém exemplo das povoações saloias, era conhecida pela referencia dos moradores, pelo arroz doce, iguaria não podia faltar em qualquer casamento e baptizado, ou ainda na festa do orago da terra.
Não pretendo dissertar hoje, acerca da doçaria,do nosso burgo, quero deixar testemunho,. como apreciador do celebrado pastel de nata, aqui no território ocidental da grande Lisboa, bem no coração da Freguesia de Rio de Mouro, secularmente a mais importante do Município de Sintra, depois das freguesias da Vila; aqui, dizia será possivel degustar o pastel, actualmente melhor confeccionado que dito de Belém,
Sendo a padroeira de Rio de Mouro, Nossa Senhora de Belém, nao é para admirar a mestria dos pasteleiros autóctones,
Nos estabelecimentos Panialves, na Avenida Marques de Pombal, Na central da Avenida de Fitares, acima de todos na Panicoelho, ali a beira do famoso e prestigiado Colégio,este ultimo na minha abalizada degustação será o melhor.
O resto, cuidado com as mazelas atenção a "linha",mas antes experimentem ...
Se ridículo matasse quantas " luminárias " da nossa praça,estariam já mortinhas de todo, como sabiamente costuma opinar um muito querido amigo.
Por causa da pandemia, aqui del- rei , foram proibidos arraiais de Santo António e demais festanças, sempre tradição do povo humilde e desprotegido...
Nada mais errado, primeiro arraiais lisboetas do Santo António, não são costume ancestral, segundo épocas houve que os ditos arraiais não se realizavam, como podemos constatar, por noticia na imprensa de 1938,
Mais tarde o regime do Estado Novo, por sugestão e empenho de António Ferro, patrocinaria a invenção das marchas populares, e tronos do Santo António, em homenagem ao outro António da Calçada da Estrela.
Enfim,como aconselha Dr, Pacheco Pereira meu antigo professor no ISTCE, estudem mais; da nossa parte cumpram as regras de boa conduta sanitária contra a pandemia, para nos livrar desta.
Tenham juízo, arraiais vão e vem dependendo do capricho de pretensos salvadores da Pátria.
Fico apreensivo; afinal em Portugal, ainda parece existirem muitos adeptos de saudosas reais pessoas, porque ao fim e ao cabo , querem é " reinaçâo".
Quando escrevi neste espaço,aquilo repito agora no no titulo, não estava enunciar nada não possamos verificar em muitos dos recantos deste nosso encantador cantinho, onde adoro viver, apesar tivesse desejado, felizmente, poderia ter "abalado". Claro , tal qual acontesse em mais renomados sítios, deparamos com aspectos, será necessário, ultrapassar.
Pretendo, simplesmente,partilhar com quem visita este blogue, imagem que captei , na Avenida dos Plátanos, Rinchoa, freguesia de Rio de Mouro Município de Sintra.
Artéria ladeada por 33, árvores daquela espécie, apresentava num dos Invernos passados, imagem serve para ilustrar texto.
A beleza tão tocante não precisa mais palavras. ÚNICO.
Sou daqueles gosta de viver no concelho de Sintra,e concretamente na Rinchoa, freguesia de Rio de Mouro. onde moro preste a cumprir-se meio século. Vim para aqui por livre, expontanea vontade,posso afirmar uma boa decisão.
No entanto, em determinada ocasião do tempo histórico, centenas de habitantes de outra freguesia do Município Sintrense, tiveram de mover céu e terra, para pertencerem a freguesia de Nossa Senhora Belém de Rio de Mouro.
Presto homenagem a esses nossos avoengos, moradores na zona onde se situa bairro da Tabaqueira , Casal do Marmelo,restante território além do cruzamento da estrada Abrunheira, Tires, por haverem juntado a nós, assim dilatando, perímetro da freguesia. Bem hajam