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Tudo de novo a Ocidente

JORGE SAMPAIO AUTARCA DE SINTRA

Jorge Sampaio, foi Presidente da Republica Portuguesa.

Distinto advogado de alto gabarito, não só do foro judicial mas também de causas de repercussão universal, como a de independência de Timor ou luta pela dignidade e melhoria das condições de vida da humanidade,  igualmente seria um exemplo de luta pela liberdade e democracia em Portugal, mesmo na sombria e longa ditadura Salazarista.

Depois de 25 Abril 1974, a actividade política, continuou a pautar-se pelos mesmos ditames de tolerância, rigor e integridade cívica que o caracterizavam.

Muitos vão recordar o seu passado como Presidente da República, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Secretário Geral do Partido Socialista, ao qual aderiu em 1978.

Nunca fiz parte do grupo de indefectíveis de Jorge Sampaio, algumas vezes não estive de acordo com ele, no entanto há episódio no seu percurso político que me deixou profunda impressão, pelo que revela do seu desapego relativamente ao poder e profundo respeito pela democracia.

Na década de 1980, concorreu nas listas do Partido Socialista à Assembleia Municipal de Sintra, onde possuía casa e adorava estar; apesar da derrota do PS, cumpriu mandato de deputado municipal, enquanto foi compatível com suas outras  actividades políticas de então, muito intensas.

Em Rio de Mouro, viveu um dos seus mais leais e fervorosos companheiros de sempre. Não esqueço que Jorge Sampaio, compareceu no seu funeral. Era assim solidário, grato e tolerante o Presidente Jorge Sampaio.

Descanse em paz.

A República perdeu hoje grande paladino do ideal republicano.

*imagem de: https://www.dinheirovivo.pt/economia/perfil-jorge-sampaio-presidente-socialista-paciente-e-conciliador-14106908.html

image.jpg

 

CACIQUISMO PATRONAL

A fabrica de tinturaria e estamparia que existiu em Rio de Mouro, situada defronte do adro da igreja matriz de Nossa Senhora de Belém. A fábrica laborou durante quase 150 anos, produzindo chitas e lenços estamparia de boa qualidade, facto que originou a atribuição para o estabelecimento fabril, diversos prémios em certames nacionais e estrangeiros onde expunha os seus produtos.

A importância da fábrica, motivou que fosse autorizada a ostentar título de "REAL FÁBRICA DE RIO DE MOURO ".

Esteve mais de um século na posse da família Luz, uma das mais importantes do burgo, onde actualmente ainda podemos encontrar quinta com o seu nome.

O proprietário homem poderoso e rico, mandava como queria tanto na fábrica como na localidade. Um exemplo de caciquismo patronal, podemos encontra-lo, na assinatura de uma petição ao Cardeal Patriarca de Lisboa, nos anos 80 do século XIX. Para que o pároco da freguesia ficasse unicamente com trabalho desta paroquia, para melhor servir os fiéis, na assinatura do documento o patrão assumia, a certeza de que sua a vontade seria a dos seus servidores, escreveu no documento:

"Como proprietário da Real Fábrica de rio de Moiro (sic), por mim e por todas as pessoas de que se compõem a dita fábrica.

ass: o proprietário"

 

 

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