Em tempo escrevi neste espaço acerca do ARCO - ÍRIS restaurante emblemático de Rio de Mouro e do Município de Sintra.
Situado na Avenida Infante D. Henrique nº1, imediações da estação ferroviária de Rio de Mouro-Rinchoa, desculpem se não concordam , para mim será sempre assim...
O restaurante,irá cumprir no próximo 2023, 60 anos de laboração,sendo por isso o mais antigo poiso, dedicado a confecção dos mais saborosos pregos e bitoques,que conheço.
Por algum tempo, a iguaria,passou aqui, por período menos bom , actualmente,voltou ao antigo esplendor de sabor e apresentação, está óptimo.
Trabalhando neste local, ganharam experiência alguns que abriram estabelecimentos similares, depois por todo lado surgiram imitações, no entanto ninguém suplantou ainda o Arco-Íris.
Neste poiso comensal, podemos apreciar os melhores pregos e bitoques de toda Republica Portuguesa, Se duvidam experimentem. Longa vida aos seus proprietários e colaboradores; venham outros 60.
Bom apetite! ilustração do bitoque que degustei passado Domingo,claro no Arco-Íris.
Referi neste espaço a importância da propriedade tema deste apontamento,e já dissertei acerca da azenha, a propósito da rua com mesmo nome.
Pude observar agora o edifício da moenda,construido no século XVIII,que o actual proprietário está a recuperar.
Estamos perante edificação sem duvida construida por pessoas dispondo poder económico para realização da obra; destinada a albergar diversas pedras moendo grandes quantidades de cereal.
Podemos observar,contrariamente as pobres e humildes azenhas aldeãs, normalmente com um piso térreo, esta possuía primeiro piso alto, destinado morada do moleiro.
A roda motriz, colocada no tardoz num amplo espaço cavado no solo em profundidade possibilitava instalação de peça de grande diâmetro permitindo movimentar quatro mós.
Estou contente porque investigação de simples" historiador", permitiu este encontro com vestígio testemunhando, indubitavelmente, a importância social e económica de Rio de Mouro , não só no Município de Sintra, mas também no conjunto do País.
Azenhas como esta não existiram muitas por ai fora.
A situação de ausência de pluviosidade faz lembrar o samba canção "tomara que chova",gracejo a parte,estamos perante calamidade se entretanto no prazo de um mês,não vier chuva abundante.
Aqui no nosso cantinho há sinal, como nunca presenciei por estas bandas,demonstrativo da preocupante situação.
A ribeira de Fitares,na Rinchoa, Rio de Mouro,Sintra; assim denominada porque seu curso atravessava extenso filictum,ou seja sitio onde há e crescem fetos, ainda tem na sua margem muitas plantas desta espécie,
Como sabemos o feto,apresenta perene cor verde,nomeadamente quando cresce junto a locais húmidos.
Observando a margem do curso de agua a montante da ponte junto ao complexo desportivo,verificamos,acompanhando completa falta de agua correndo no leito da ribeira,fetos do talude da margem, nesta altura do ano, já secaram.
A raridade desta ocorrência é preocupante.Estamos sem duvida perante um quadro de seca extrema.Oxalá passe depressa, para nosso bem e retorno da beleza da ribeira.