SOCIEDADE UNIÃO 1º DEZEMBRO - RIO DE MOURO
No passado dia primeiro deste dezembro, comemorou 137º aniversário a muito querida e popular sociedade orgulho de toda população da freguesia, principalmente quem nasceu e vive no antigo burgo onde se ergue igreja matriz de Nossa Senhora de Belém, sagrada em 1563.
Freguês de Rio de Mouro há mais de meio século, de vez enquanto frequento a sede da colectividade, procurando também, participar nas cerimónias assinalam efeméride da fundação ocorrida em 1887.
No ultimo acto comemorativo lá estive, além de ficar satisfeito com a dignidade de que revestiu a ocasião, graças ao trabalho e dedicação das dirigentes da Sociedade,com destaque para a presidente da direcção, e apoio recebido das entidades autárquicas, um momento causou-me sentida impressão.
Nesta data vem sendo habitual, comparência da banda filarmónica da Paroquia de Nossa Senhora da Fé de Monte Abraão, para abrilhantar as celebrações aniversariantes.Assim voltou suceder; a banda bem dirigida, composta por elementos maioritariamente jovens actuou com brio, e garbo bem afinada .
Não pude deixar recordar União 1º Dezembro, durante décadas teve banda própria conhecida e admirada em toda a região. Infelizmente na década 1950, seria extinta por falta de executantes e crise da colectividade.
Enquanto ouvia a banda de Nossa Senhora da Fé, imaginava, seria sonho maravilhoso conseguir formar de novo uma filarmónica na 1º Dezembro. Actualmente existe na área da freguesia, conservatório de musica de Sintra, funcionamento da colectividade está em pleno, relacionamento com o jovem pároco de Rio de Mouro é cordial,então porque não realizar aqui "milagre" similar ao de Monte Abraão?
Descobri no tempo áureo da filarmónica de Rio de Mouro um dos músicos mais conhecidos, Ti Chico Tarita, tocador exímio de cornetim, quando estava com disposição em qualquer altura proporcionava aos habitantes do sitio interlúdio musical.
Rio de Mouro está num processo de rápida mudança; ressurgimento da filarmónica seria apropriado para manter viva tradição e alma da nossa terra. Porque não?... E talvez surga outro filarmónico da índole do ti Tarita.