MISTÉRIOS DA RINCHOA
A urbanização da Rinchoa, idealizada por Leal da Câmara e concretizada através da empresa por ele constituída "A Realizadora" tem particularidades de traçado que devem ser realçadas.
Em 1944, quando do congresso de "Mem-Martins e Rinchoa-Mercês" foi aprovada uma recomendação para que fossem dados às "ruas, nomes de árvores e flores".
Esta resolução do congresso tem sido respeitada até hoje e a Rinchoa é talvez o único sitio de Portugal onde não se atribuem nomes de pessoas nem de datas à toponímia das ruas.
Quem sabe, fruto das conversas aos serões, no Casal Saloioi, entre Leal da Câmara e os seus amigos, pessoas estudiosos do esoterismo, na Rinchoa há ruas, com aspectos e nomes com um toque de mistério.
A Avenida dos Plátanos tem plantados nas suas bermas trinta e três árvores daquela espécie e não foi por acaso porque há espaço suficiente para mais....
Num dos topos da Avenida dos Plátanos fica a Avenida dos Carvalhos, no outro a das Acácias e no meio formando a mais longa Avenida da urbe a dos Choupos.
Estes pormenores fazem da Rinchoa uma povoação singular: o seu nome, as ruas, e agora até a localização que possibilita aos seus moradores a utilizarem duas estações de caminho de ferro modernas e funcionais:
Meleças e Rio de Mouro.
E há quem não repare nisto...