RINCHOA, SÍTIO E MEMÓRIAS...
Há quem sem cuidar no que diz, afirme que as localidades objecto de uma urbanização intensa, perdem a sua "memória", passam a ser simples nomes sem qualquer ligação à história ou ao meio onde se situam.
Não é assim com a Rinchoa. Aqui há particularidades que atestam o passado e o viver dos seus habitantes ao longo dos séculos. Coisas interessantes que só é possível encontrar em aldeias do interior "profundo" de Portugal.
A Rua da Capela, onde se situava a ermida da povoação, cujo culto, era ainda citado no século XIX. A Estrada do Marques, que ligava a Quinta de Oeiras com a Granja de Sintra, ambas da Casa Pombal.
Curiosa é a antiga fonte de "chafurdo" que brota junto à sobreira centenária, referida num nosso anterior apontamento.
É a denominada Fonte do Rouxinol, recuperada em 1963. É exemplo dum modo de fornecimento de água às populações muito comum no nosso País até ao início dos anos setenta do século XX.
Quem quiser conhecer como milhares de portugueses se abasteciam de água pode vir aqui admirar esta encantadora fonte, descansando um pouco nos bancos que existem junto à mesma, e constatar que mesmo no meio da urbe movimentada encontra o ambiente bucólico de tempos idos.
O nome Rouxinol, é vulgar na Rinchoa porque na Primavera e no Verão é possível de madrugada ouvir aqui o canto dessa ave encantadora...
Mais mistérios da Rinchoa, mas há mais...