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Tudo de novo a Ocidente

ENCONTRO OCASIONAL COM UM FREIXO SOBERBO

Numa das deambulações em busca do património arbóreo desconhecido de Sintra, deparamos com um freixo, crescendo em plena liberdade quase se não dá por ele, apesar de estar em espaço aberto, fica no entanto, dissimulado entre  árvores mais pequenas .Talvez por isso  o seu enorme tronco não sofreu as incisões dos canivetes, que alguns usam para "perpetuar" devaneios românticos, sem atenderem que cada árvore, como todos os seres  vivos não deve ser maltratada. A raiz mergulha num arroio  próximo, esta particularidade e a terra fértil contribuíram para que fosse possível atingir o fuste grandioso que apresenta. Na tradição germânica o freixo (yggdrasil), "permanece imóvel, de pé, invencível. Nem as chamas,nem os gelos, nem as trevas o abalam." Parece ser o caso. Na opinião de quem sabe calcular a provável idade das árvores,terá cerca de duzentos anos.

Observando os seus ramos notamos que são mais grossos que o tronco de muitas árvores. Aqui, ajusta-se plenamente o que Eça de Queirós, escreveu nas sua obra Prosas Bárbaras "balançando os ramos, (o freixo) parece lançar ao povo curvado das plantas, das ervas e das relvas, a sua bênção soberba". Por isso se justifica o título. 

 

 

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