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Tudo de novo a Ocidente

TOPONÍMIA SINTRENSE - PRAIA DA SAMARRA

Praia da Samarra pitoresca e abrigada situa-se no litoral da freguesia de São João das Lampas, Município de Sintra adiante da aldeia de Cortezia,não muito distante da povoação da Assafora, uma das mais populosas da paróquia.

A praia forma espécie de ancoradouro natural abrigado e afastado do mar aberto;condições adequadas a desembarque dos corsários que durante séculos frequentaram este trecho da costa marítima de Portugal.

A origem do nome baseia-se na designação "samarra"  atribuída  porção de mar vai terra dentro  entre terreno declivoso de encosta proporcionando abrigo confortável aos mareantes , como era caso.

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ROMAGEM À CAMPA DE LEAL DA CÂMARA

No dia 21 do último mês passou mais um ano sobre o falecimento de Leal da Câmara, ocorrido em 1948. Costuma afirmar-se que alguém só morre de facto, quando está completamente esquecido. Apesar do reduzido número de pessoas ter assinalado a efeméride, "o mestre" continua na lembrança da gente do sítio onde viveu e deixou "marca": a RINCHOA no concelho de Sintra.

Leal da Câmara foi inumado no cemitério paroquial de Belas na sepultura  de sua mãe, falecida em 1930. Como preito ao ilustre finado, colocou-se sobre a pedra que cobre campa rasa, coroa de flores, em ambiente de respeitoso silêncio.

O acto contou com presença dos presidentes do agrupamento de freguesia de Queluz-Belas: Paula Alves e da freguesia de Rio de Mouro: Bruno Parreira e algumas outras pessoas entre as quais o autor desta nota. Cerimónia simples, por isso de grande significado.

Em entrevista concedida a um periódico dois anos antes da morte, LEAL, afirmava: "ainda acabo saloio". Não sabemos se terá sido assim, terminou os dias na região saloia que tanto estimava, é verdade... merece a nossa recordação e reconhecimento pelo legado.

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A MAGNÓLIA SINAL DE NOVO TEMPO

A magnólia plantada na Calçada da Rinchoa na Freguesia de Rio de Mouro, município de Sintra Área Metropolitana de Lisboa, está em plena floração pela primeira vez. As belas flores são regalo para quem observa.

A planta da variedade magnólia fiiliflora, simboliza pela sua beleza e porte a dignidade.  Aqueles que exercem o poder além de cuidarem de melhorar as condições materiais seus “governados”, devem porfiar para o quotidiano ser também, convidativo a permitir, pequenos momentos de fruição do belo.

A junta de freguesia de Rio de Mouro, onde habito há quatro décadas tem finalmente no executivo liderado  por  Bruno Parreira, natural da freguesia, gente que se preocupa com este aspecto, além de mandar plantar árvores bonitas  têm promovido  arte urbana em locais públicos da autarquia, pinturas executadas por talentosos "grafiteres"  que embelezam muros,que doutro modo teriam aspecto agressivo e descuidado, sujos de “gatafunhos”.

 Não sou jovem mas acredito sinceramente na capacidade e audácia das novas gerações, sem dúvida farão melhor que a minha geração. É assim a natureza das coisas. Como escreveu Serafim Ferreira “antes que os castre o exílio que corram ao promontório os mais jovens da tribo” e… plantem magnólias e mais flores porque as pessoa precisam de beleza, e esta só poderá surgir dos que têm sabedoria e intenção genuína de servir a população que neles confiou.

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ALTIVA PALMEIRA DA RINCHOA QUE RESISTE A VENTOS E PRAGAS

A palmeira  árvore de ramagem sempre verde simboliza a vitória e ascensão, e  crença na imortalidade.

Na Rinchoa freguesia de Rio de Mouro no antiquadíssimo termo da vila de Sintra, área metropolitana de Lisboa, deparamos um dia destes com uma palmeira da variedade "washingtonia fifiesa".A árvore deve ser quase secular, cresce no interior da quinta,  denominada "quinta do Mota", um pouco acima da outrora apelidada "cova da onça". Era difícil reparar na imponente palmeira até os últimos temporais, provocarem  derrube de um muro de suporte da casa da quinta. A protecção civil municipal , por motivo de segurança efectuou a demolição do prédio, bastante degradado.Assim a altiva palmeira ficou mais visível e despertou a minha atenção. Apurei que a árvore já existia quando  o grande ciclone de 1941  devastou Portugal.

Talvez a palmeira de caule mais elevado que podemos encontrar no Município de Sintra, não temos a certeza, sem dúvida  uma bela árvore que resistiu a ventos e pragas ; outro motivo para considerar a Rinchoa, sítio singular. Graças a benignidade do clima e  fertilidade da terra onde está plantada atingiu porte magnifico. Comparando com o poste de  iluminação da Calçada da Rinchoa , e visível na foto, a altura da "altiva palmeira" será cerca de 20 metros , máxima que esta espécie alcança.

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In MEMORIAM DO FREIXO DA TALA

A nove de Abril de 2008, escrevemos nesta "tribuna":

"O freixo da Tala encontra-se junto da placa indicativa da localidade à esquerda da estrada vindo de Mira - Sintra". Encontrava-se porque a vetusta árvore do concelho de Sintra, definhou e teve de ser abatida.Resta a memória, e um vazio difícil de preencher no local onde há sete anos parecia ser "eterno".A placa toponímica  também desapareceu.A memória  do freixo da Tala,faz parte do acervo do "tudo de novo a ocidente", e só por isso a nossa labuta vale a pena.

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Roteiro dos Pregos e Bitoques.

Em Novembro do pretérito ano de 2011, neste espaço cultural,escrevemos chamando a atenção para a excelência dos bitoques e pregos especialidades culinárias do universo gastronómico sintrense. A confecção alcança apurado sabor olfacto tentador e apelativa apresentação nas "bitoquerias" da zona de Rio de Mouro, Rinchoa e Cacém no concelho de Sintra. Acompanhamento dilecto para saborear cerveja a copo, tirada como deve ser, pregos e bitoques, malgrado a sua difusão por inúmeras paragens em Rio de Mouro fica o "berço" hodierno do qual  irradiaram: "O arco Íris"café restaurante, situado na Avenida Infante D. Henrique, uma das principais artérias da urbe, perto da estação ferroviária da "vila", teve importância pioneira, no sentido de guindar estes "pratos" à condição de "vedetas" alimento delicioso de quem pretende gastar pouco dinheiro e beber, regaladamente umas "bejecas".

Aquele restaurante  com a sua "chapa" constituem uma espécie de "escola de formação", por onde passaram alguns proprietários de "bitoquerias" das redondezas e mais além. Exemplo do que relatamos ainda em Rio de Mouro, Rua do Rio, defronte  do Centro de Saúde Dr.Joaquim Paulino, inaugurado em 1986, deparamos com o "Zé do Prego" restaurante que abriu portas mais ou menos nessa época, por iniciativa do senhor Zé; durante dilatado tempo, esta" individualidade" muito estimada pelos seus clientes, "virou " com mestria, na chapa do "arco iris", milhares de pedaços de carne, tenra e suculenta, cortada de forma adequada, matéria prima de pregos e bitoques de "comer e chorar por mais" aguçavam o apetite dos "habitués " que assistiam á feitura do "petisco" sentados nos peculiares bancos colocados altura do grande balcão corrido da casa. Regalava observar o profissional competente na azáfama estender a "chicha"  estrelar  ovos fritar batatas regar a quente superfície metálica com cerveja base, do molho das "guloseimas", tudo feito com a alegria e desembaraço. Não causou estranheza  quando decidiu trabalhar por conta própria. No "Zé do Prego", a perfeição continuou, muitos dos seus "admiradores " passaram a clientes no novo "poiso". No roteiro da "zona demarcada", os pratos desta "bitoqueria", merecem não só "estrelas" mas também  elogios de quem aprecia  pitéus.

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Político e Floricultor

Fernando Formigal de Morais, simpatizante do Partido Republicano Português (P.R.P.) presidiu a Comissão Administrativa designada para dirigir a Câmara Municipal de Sintra, imediatamente à implantação do regime republicano em Portugal, consequência da revolução eclodida no dia 5 de Outubro de 1910. Seu pai Domingos José de Morais, mandou construir a escola "Morais", a qual chegou a dispor de uma banda filarmónica privativa. O estabelecimento de ensino foi depois oferecido a edilidade sintrense a qual ainda pertence. Para homenagear Formigal de Morais a Câmara Municipal de Sintra, na presidência do Dr. Fernando Seara, deliberou atribuir á escola básica de Varge Mondar Freguesia de Rio de Mouro, o seu nome. A cerimónia teve lugar em 5 de Outubro de 2010, integrada nas comemorações do centenário da implantação da República Portuguesa. Outros factos relativos á vida de Formigal de Morais, são do conhecimento mais ou menos generalizado.Curiosamente durante pesquisa no âmbito de trabalho académico, encontramos no jornal "A Comarca de Arganil" de 24 de Junho de 1909 a notícia seguinte:

 

"Na acreditada  casa de novidades Baeta Dias,da Rua Augusta 23 a 25 -Lisboa, foi na quinta feira (17),inaugurada uma exposição de cravos. É uma exposição realmente interessante, que muito honra o cultivador Sr. Fernando Formigal de Morais, de Cintra. Tem apresentado ali exemplares lindíssimos que têm sido muito apreciados pelos numerosos clientes"

 

O conteúdo não deixa dúvidas quanto à identidade do "cultivador" e local da floricultura. O dono da loja era natural de um dos concelhos da então comarca de Arganil, formada além daquele, mais Góis e Pampilhosa da Serra. A actividade de floricultor deste destacado membro da elite sintrense do século XX, seria desconhecida ao divulgarmos esta ignorada  faceta honramos a sua memória e cumprimos um dever...

A revolução Republicana iria ocorrer daí a um ano o fervoroso adepto da República, plantava cravos, sem cogitar a proximidade do dia que ambicionava chegasse. Lembremos a flor de 25 de Abril de 1974. Será que os cravos pressagiam mudanças políticas? Quem sabe? pelo sim pelo não, vamos todos cultivá-los.

 

 

 

Com Porta ou Sem Porta. O mosquito entra sempre!

Neste espaço já referimos a  herdade da Comporta, manifestamos perplexidade perante uma muito bem urdida campanha publicitária fazendo crer sem dúvidas ser a propriedade  sítio impar para investimento e residência. A acção humana por mais perfeita e determinada não altera as condições naturais.

Nas cartas elementares de Portugal Barros Gomes acerca da região onde se situa a Comporta escreveu: "A grande evaporação estival, que eleva a produção das marinhas do sado muito acima de todas as mais do paíz, estrilisa a seu turno as areias das chãs e chapadas convizinhas, submetidas a seu turno de inverno a uma grande humidade costeira. A falta de terras altas confinantes traduz-se na completa ausência das virações frescas serranas, e na deficiência da condensação dos vapores atmosphericos, durante a estação calmosa. O estagnamento do ar, que nenhuns acidentes orográficos perturbam, produz nas noites serenas de inverno fortes geadas, abrangendo grandes areas e castigando a vegetação dos brejos mais mimosos de cultura".

A promoção feita em torno desta região, foi agressiva com auxilio da imprensa e televisão, oxalá  quem acreditou, não sofra desilusão. Neste como em outros negócios promovidos pelo grupo económico dono destas terras, vendeu-se quem sabe "gato por lebre".

A construção de um hotel de luxo no coração da "costa do mosquito", parou dificilmente será retomada, tudo se conjuga os ermos solitários, sem viva alma, característica dos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola,com de centenas de quilómetros quadrados superfície voltarão a ser "reis e senhores", desta região. Será possível controlar a mosquitagem recorrendo a insecticidas dispendiosos, no entanto não se pode modificar a topografia natural origem da insalubridade. A Comporta continuará o que sempre foi: doentia e remota paragem apropriada para edificar local de punição (presídio de Pinheiro da Cruz), cultivar extensos arrozais, proliferar mosquitos, ser estância de turismo de luxo!?.Na foto tipo de antigas habitações na herdade.

 

 

A SITUAÇÃO DA RAIVA EM "CINTRA"

Nas nossas indagações em busca de elementos perdidos nas intrincadas teceduras do tempo, encontramos um memorando do professor Luiz Figueira (Alfundão, Ferreira do Alentejo 1894-11-09; Lisboa 1969). Médico bacteriologista assistente no Instituto Câmara Pestana, director do laboratório do Hospital do Rego em Lisboa, bastonário da ordem dos médicos deputado à Assembleia Nacional procurador na Câmara Corporativa durante o estado novo salazarista (1934-1974). O memorando publicado em Março de 1925 continha elementos  relativos à incidência da doença da raiva. Depois de fazer comparação com outros países europeus, concluía da gravidade da situação no nosso País. No ano de 1924 foram tratados em Portugal 3452 pessoas com aquela patologia, em Lisboa 555. Só no concelho de "Cintra", grafia da época, naquele ano teriam sido mordidas por cães danados 149 pessoas.Calamidade para cuja resolução a Câmara Municipal de Sintra, tomou medidas  o periódico dava nota: Da administração do concelho de Cintra pedem-nos para tornarmos publico o seguinte:

 

"-Foram dadas convenientes ordens aos oficiaes de diligencias para abaterem por meio de striquinina todos animaes da raça canina que sejam encontrados na via pública sem açamo. Esta ordem é de execução permanente e não exclue os cães de guarda ou perdigueiros desde que não tragam açamo."

 

O jornal formula o desejo: Oxalá o público se compenetre da necessidade que há em fazer diminuir tão terrível mal. A Assembleia da República aprovou recentemente, legislação destinada a proteger os animais, esta deliberação da edilidade sintrense seria hoje considerada barbara e desapropriada. A doença há noventa anos era grave problema de saúde pública, entretanto controlado por meio de vacinação massiva e obrigatória de canídeos.No entanto se as condições sociais e económicas continuarem a degradar-se, consequência de cortes e esbulhos de rendimentos complementado com elevadíssimo numero de desempregados, próprios deste tempo para alguns, de austeridade,pode ressurgir.

Neste infortunado Portugal de 2014 o mal deixou ser canino, propagou-se numa forma mutante aos entes humanos se fosse mortífero metade do país estava morto ou moribundo. Meditemos na justeza do édito camarário, desde que não usassem açamo até cães de raça seriam liquidados.Actualmente as punições são somente para "rafeiros" sem pedigree. Cães de raça embora raiventos são poupados. Não estaremos muito longe da verdade se caracterizarmos o estado social de Portugal como "estado de cão...danado". Não cito o nome do periódico estou farto de ser copiado sem divulgarem a fonte, é caso para terminar com um brado: Que raiva.

 

Amados Choupos.

Quando surge oportunidade retorno ao pequeno choupal onde em diversas ocasiões largava o fiel amigo cão companheiro de passeatas, que infelizmente morreu.

Adoro o bosquete composto de choupos altivos que sobrevivem no município português de Sintra, no meio de zona densamente povoada. Resistiram as arremetidas da nortada, os troncos mostram a inclinação provocada com a força do sopro de "eolo". No amargurado quotidiano português ao entardecer o renque das arvores alinhadas, contribue para proporcionar sensação dum tempo crepuscular, pressentida mas inexplicável. Simbolicamente árvore ligada ao declínio e a morte, segundo várias correntes iniciáticas a madeira do caixão de Jesus Cristo seria de choupo. Na mitologia grega  do choupo obtinha-se a única lenha apropriada aos sacrifícios oferecidos a zeus. Relativamente ao porvir acuidade é porventura maior se contemplamos um choupo, o escuro das folhas, em vez de esperança remete-nos para as recordações. O triunfo do capital desbragado e corruptor, abriu caminho a colocação em cargos de decisão, de índividuos detentores de credenciações concedidas não por mérito mas por traficância mercantil. Alcandroados em postos de mando não sabem  que fazer dessa inépcia resultam angústia, desespero e  miséria, envolvendo  o "orbe" qual pandemia.

Amados choupos austeros inspiradores, já não há esperança? A dor sacríficio e lágrimas, as quais os deuses vos associaram estão aí, caminhamos no meio da ulmácea alameda a luz do sol filtrada na ramaria que vento sacode, repete reflexos luminosos na erva seca do chão. O pensamento leva-nos as palavras de R. Tagore "Meu PAI permite que a minha Pátria acorde"se despertar, talvez, o pesadelo termine.

 

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