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Tudo de novo a Ocidente

A IMPORTÀNCIA VINÍCOLA DE RIO DE MOURO - MUNICÍPIO DE SINTRA

Quando falamos em produção de vinhos no concelho de Sintra, o mais populoso da área metropolitana logo a seguir a Lisboa, vem a memória a região demarcada de Colares, todavia a importância vinícola, não se restringia ao rincão colarejo.

Antigamente o território sintrense produzia quantidade importante de vinho, destinado abastecimento da capital do País e também exportação. A qualidade do mosto digna de nota, permitiu  existência de numero significativo de produtores. Uma zona rica em vinho, freguesia de Rio de Mouro, incluía terrenos actualmente integrados nas freguesias de Agualva-Cacém e Algueirão Mem-Martins.

Historiadores como Pinho Leal e Esteves Pereira, reportam essa característica. O ilustre republicano Ribeiro de Carvalho, na  quinta do Zambujal situada no Cacém, produzia vinhos em qualidade e quantidade. Na quinta de São Pedro, onde  está o hipermercado Continente, Cemitério paroquial de Rio de Mouro na encosta do eucaliptal do Monte da Parada, estavam  plantadas videiras da casta sanguinhal. A vinha  manter-se-ia até a década 50 do século XX, quando a pressão urbanística começou a "arrasar" tudo.

Sendo verdade, parece lendário. Numa antiga casa quinta em Rio de Mouro Velho, tive ensejo de constatar a justeza da história: lagar de pedra, pipas de grande capacidade, utensílios para engarrafamento, diversos apetrechos relacionados com a faina vitivinícola guardados em espaçosa construção propositadamente erigida para adega, atestam a antiga actividade "báquica". Nas freguesias urbanas do concelho de Sintra o terreno foi chão que já deu uvas.

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