AINDA HÁ MUITO PARA DESCOBRIR POR AQUI
Rio de Mouro, freguesias das mais populosas de Portugal,alberga no seu território particularidades interessantes,cuja descoberta parece epifania.
Um dia da ultima semana deste Maio caloroso e poeirento,decidi aventurar-me por caminho pedonal,nunca antes havia percorrido, resultado foi surpreendente.
Logo no inicio da caminhada deparei com a presença de socalcos lançados na encosta,e graças a trabalho de limpeza do mato e arvoredo,ficaram visíveis; e testemunham actividade agrícola própria das zonas de minifúndio,revelando a este rincão sintrense desde tempos recuados vem aportando gente de todo País, procendentes em maior numero do centro e norte de Portugal.
O coberto florestal é aqui formado por pinheiros do tipo de Alepo, como sabemos originário do Mediterrâneo; resina desses pinheiros,é usada pelos gregos na preparação de um vinho peculiar denominado retsina.
Rio de Mouro e seu ambiente natural teriam ,talvez, características vincadamente de clima mediterrânico,a primazia do pinheiro de Alepo,sobre o pinheiro bravo das dunas e medos da orla do oceano Atlântico, parece exemplificar tal hipótese.
Iremos continuar ainda agora estamos a meio do caminho.