CASA DE CAMPO DO 2º MARQUÊS DE POMBAL
A praça fronteira ao Palácio Nacional de Queluz, no município de Sintra,alberga no perímetro alguns edifícios de vistosa arquitectura, um deles da torre do relógio,actualmente estabelecimento hoteleiro "pousada Dona Maria I.",outro serve de aquartelamento ao Regimento de Artilharia Anti-Aéra Fixa, finalmente um distinto palácio conhecido por ter pertencido aos viscondes de Almeida Araújo, perto do qual se edificou conjunto habitacional , destinado a criadagem do Palácio Real,designado "Bairro do Chinelo".
A exemplo do sucedido em situações similares,também neste caso últimos proprietários,deram nome a construção.Inicialmente o palácio teve por finalidade servir de casa de campo do segundo Marques de Pombal, Henrique José de Carvalho e Melo, filho de Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro titular da casa Pombal, e sua mulher Eleonora Eva,condessa de Daun,Henrique nasceu em Viena de Áustria 1786, e faleceu 1812, no Rio de Janeiro , para onde havia seguido com a família Real,fugindo da 1ª invasão francesa.
Henrique José detinha extensas propriedades na zona de Queluz, sendo da primeira nobreza, desejava veranear junto da família real.Encomendou projecto da moradia campestre a renomado arquitecto, daí resultou edificação representativa da arquitectura civil portuguesa dos finais do século XVIII.
Notável edifício actualmente sujeito a obras de restauro,com objectivo da pintura das paredes exteriores voltarem a primitiva coloração,idêntica a do real palácio de Queluz.Para não ficar qualquer dúvida acerca da quem seria dono inicial,ostenta na frontaria o brasão da casa Pombal.