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Tudo de novo a Ocidente

CONSELHOS DE MÉDICO SINTRENSE CONTRA PANDEMIA EM 1918

Ouvimos amiude comentadores sanitários enxameiam órgãos de comunicação social,designadamente a televisão quando opinam acerca da actual crise sanitária "estamos perante uma situação totalmente nova, não havia conhecimento como actuar. para debelar contágios ".

Sem qualquer comentário,lembro recomendações do médico Hermano Neves, natural de Alvares, concelho de Góis, distrito de Coimbra,no entanto  sendo filho dos professores do ensino básico Joaquim Neves, ( mestre Neves ). e Maria Emília Neves e Silva, exerciam o magistério no concelho de Sintra , residindo numa vivenda no Cacém, por isso, Hermano cresceu em Sintra, até idade adulta. 

Frequentou o curso de Medicina , na Universidade de Berlim, onde se deslocou indo de Lisboa a capital Alemã pilotando uma bicicleta, feito notável para aquele tempo, inicio do seculo XX.

Faleceu com pouco mais de quarenta anos,está sepultado no Cemitério de São Marçal em jazigo de família.Um dos seus filhos Mario Neves,distinto jornalista, primeiro embaixador de Portugal na ex União Soviética, depois de Abril 1974.A exemplo do pai democrata republicano opositor do regime ditatorial do Estado Novo.

Perante a gravidade do surto da gripe pneumónica, Hermano Neves, sugeria no jornal a Capital de que era director,conduta social para travar propagação.

A gripe deve tratar-se desde que aparece , antes com exagero de precauções do que deficiência de cuidados.

Já vimos muitas pessoas de ter passado a gripe de pé. É uma atitude que se em regra revela mais ignorância do que coragem.

Aos primeiros sintomas de influenza, metam-se na cama. resguardem-se e chamem o médico.Nunca se perca de vista uma noção fundamental a convalescença da gripe é sempre longa, e as recaídas terríveis.

Não se visitem doentes, que devem ser o mais possível isolados, porque se esse acto. aliás piedoso, não for prejudicial ao visitante, pode ser fatal a terceiras pessoas com quem depois entre em contacto .

Os meios terapêuticos, para debelar a doença eram muito menos eficazes dos de agora, a metodologia de travar contágio mantém-se útil e eficaz.

Medidas tomadas em 1918,na primeira vaga, depois em 1919, na segunda, podem ser consultadas está tudo publicado. 

Parece neste como em outras ocasiões aquilo continua ser evidente, é falta de conhecimento do passado.

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