SINTRA: NO TEMPO DOS MATO DA CHARNECA
Há sessenta e dois anos,procederam com pompa e circunstancia a inauguração, de moderna unidade industrial, na ocasião dos convidados de honra,fazia parte um nosso conterrâneo de Pampilhosa da Serra,a época presidente de organismo corporativo de coordenação económica: a Comissão Reguladora do Comércio de Óleos Vegetais e Oleaginosas.
Na perspectiva do Jornal de Sintra" Tratou-se de mais um músculo de trabalho, erguido dentro dos muros de Sintra - que há um tempo para cá parece querer desfazer a lenda da « Bela Adormecida ».
A fábrica estava e continua edificada , nos então denominados terrenos do Mato da Charneca, em Mem Martins.Registamos facto " nosso " Jornal considerava e bem " dentro dos muros de Sintra ". Ainda hoje há gente para quem isto parece " heresia".
Segundo o jornalista " Como nós pertencemos ao grupo dos verdadeiros - e apaixonados- amigos deste «glorioso eden» , agora a acordar da penosa e incompreensível letargia em que andava envolvido, entendemos ser de humana, lógica e absoluta justiça dispensar à jovem organização « sintrense» um especial carinho, um maior respeito, e uma mais elevada simpatia".
A empresa denominava-se então.
Com outra denominação existe e labora actualmente, numa área fabril de cerca 67.000 m2, continuando ser unidade industrial das mais importantes de Sintra.
Em 1958, aquela empresa seria das primeiras a instalar-se nos terrenos amplos da charneca entre Rio de Mouro e Ramalhão.
Quem podia imaginar volvidos sessenta anos aquele território das freguesias de Rio de Mouro, e Algueirão - Mem Martins , se transformaria numa zona industrial e de serviços das mais importante de Portugal.
Recordar é útil para reafirmar ontem como hoje, SINTRA somos todos, potencial social económico e urbanístico do nosso Município deve ser motivo de satisfação e orgulho de todos aqui moram e adoram viver.