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Tudo de novo a Ocidente

PUBLICIDADE FONTE HISTÓRICA - FREGUESIA DE RIO DE MOURO

Simples folha saiu quando da realização em 1944 do Congresso promovido pela Comissão de iniciativa das Mercês Rinchoa e Mem-Martins, onde pontificavam Leal da Camara, e Professor Doutor Joaquim Fontes, grandes impulsionadores do progresso desta região do Município de Sintra.

A "publicação",sem custos para os publicitados,pretendia realçar alguns  estabelecimentos, importantes naquela época, e exerciam actividade na freguesia de Rio de Mouro.

Devemos referir o evento teve lugar no casino da Rinchoa, onde hoje funciona conhecido e prestigiado colégio na Avenida dos Plátanos.

A fabrica Cambournac, já não existe,lugar do Papel onde se situava, pertence agora freguesia de Agualva-Cacém, criada no inicio da década 1950.

A escola de Rio de Mouro era escola primária da Rinchoa, inaugurada em 1935, funcionando, actualmente,como núcleo dos saloios da Casa Museu Leal da Camara. 

Restaurante, e pensão Maria Teresa,situado na zona onde hoje está prédio da agência bancária de um Banco Público;teve fama por ser frequentada por muita gente endinheirada de Lisboa, que vinha á Rinchoa para " cura de ares".

A localidade era reconhecida com tendo atmosfera propicia a cura de infecções respiratórias,nomeadamente, de crianças.

A casa Nina, actualmente existe, na rua dos Cravos, Rinchoa, na especialidade de padaria. A mercearia junto da Casa Museu Leal da Camara, no rés-do-chão da habitação da família fechou há muito; ainda conheci.A caixa do correio continua na parede da casa " Nina".

A mercearia "Fonte do Rouxinol", ficava onde está edifício Arcada na Calçada da Rinchoa.Mercearia e taberna, comunicando interiormente entre si.A mercearia acabou ficando casa de petiscos " O ROUXINOL", o qual mudou, quando da demolição, para  Avenida de Fitares,e felizmente continua, tradição dos antigos pitéus, moelas, pi-pis,pregos bitoques,e frutos do mar de várias espécies. é uma "instituição" do bairro como se comprova fundada a 80 anos. 

Aqui está como uma  simples folha imprensa tem matéria daria  um livro.

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CONTRIBUTOS PARA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE SINTRA : O SITIO DO PAPEL

 Sitio denominado do "papel", no Município de Sintra pertence na actualidade a freguesia de Agualva Cacém , no entanto até  década 50 do século passado,  durante centenas de anos fazia parte integrante da freguesia de Nossa Senhora de Belém , em Rio de Mouro.

O nome deriva do estabelecimento fabril,possivelmente construido no  século XVIII, destinado ao fabrico de papel, utilizando, restos de tecidos.A partir dessa data curso de água banha o local passou a designar-se " Ribeira do Papel ".Curiosamente os primeiros operários da "fábrica",eram oriundos da Vila da Lousã, perto da cidade de Coimbra, onde existia desde o Século XVI, fábrica que fornecia papel a universidade de Coimbra.

Em 1818,  fábrica pertencia a Joaquim Pedro Quintela do Farrobo, 2º Barão de Quintela , mais tarde Conde de Farrobo, grande capitalista e proprietário, dissipou em festas e luxos ,  fortuna descomunal.

Fabrica havia sido comprada pelo pai,Joaquim Pedro Quintela, primeiro barão de Quintela.A instalação fabril esteve na posse do Conde Farrobo, até  seu falecimento. Em 1869, os bens foram vendidos em hasta pública, resultado da falência total do conde.

As instalações do "Papel", seriam adquiridas por Pierre Joseph Alfred Cambournac, que iria transformar a fábrica, numa estamparia mecânica e tinturaria a "Tinturaria Cambournac"  a qual laborou até depois de vinte cinco de Abril de 1974. Isso é outra história.O numero de operários da Cambournac, chegou a ser tal  a Companhia de Caminhos de Ferro Portugueses CP, instalou  apeadeiro do Papel, situado na passagem de nível do mesmo nome, estrada Cacém,Massamá,  destruído quando das obras de alargamento da via férrea , e destinado a servir a fábrica.

A Fabrica da Tinta

A incipiente industrialização do Portugal oitocentista a nível nacional,teve todavia, no concelho de Sintra alguma expressão graças a diversos capitalistas dinâmicos surgiram estabelecimentos fabris de razoável dimensão cuja actividade influenciou a vida económica e social do município.

Uma dessas unidades industriais a Tinturaria Cambournac, sediada no sítio da Ribeira do Papel, território da Freguesia de Rio de Mouro até criação da autarquia de Agualva-Cacém a 15 de Maio de 1953,local escolhido não só devido á relativa abundância de água,e também mão de obra especializada no ramo da tinturaria, perto em Rio de Mouro funcionava desde o final do séculoXVIII  uma tinturaria e estamparia de chitas.A cambournac encerrou no rescaldo do período conturbado seguinte a Revolução de 25 de Abril de 1974.Principiou laboração em 1846, funcionou sempre no sítio referido o atendimento da clientela tinha lugar em Lisboa no Largo da Anunciada, junto à Avenida da Liberdade. Os proprietários, de visão empresarial moderna iniciaram em 1876 o processo de limpeza a seco de fatos e tecidos. Inovação introduzida mantendo a actividade de tingir "toda a qualidade de fazenda nova e usada, fio de seda, lã, algodão juta, palha, etc". Fabricavam também tinta para escrever, enfim "tinturaria" completa.

Deveria ser um negócio próspero, o "clã" familiar residia junto à fábrica em ampla e confortável habitação onde nasceram filhos aos quais proporcionaram educação adequada, alguns guindaram-se a posição de relevo na sociedade. Um deles Desidério Cambournac, nascido em cinco de Abril de 1874, militar médico conceituado sempre disponível em favor dos mais carenciados e das causas da salubridade pública, em  homenagem foi erigido por subscrição popular um busto de bronze colocado na Vila de Sintra na avenida homónima.Nome de baptismo escolhido pela família em consideração à avó  paterna D. Maria Desidéria Cambournac, casada com o fundador da empresa Pedro Roque Estáquio Cambournac. Desidério Cambournac solteiro e sem filhos faleceu em 1936. Reflexo de relevância social e politica concelhia o cortejo fúnebre saiu do edifício dos Paços do Concelho de Sintra para o cemitério de S. Marçal com grande acompanhamento de pessoas representativas dos estratos sociais da região devido ao prestígio e carácter bondoso do finado. O "solar da família Cambournac, foi berço de outros descendentes ilustres.

 

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