No município de Sintra,deparamos numa extrema das freguesias de Rio de Mouro,e São Pedro de Penaferrim,não muito afastado do limite concelhio com Cascais ; paredes meias com aldeia de Albarraque; um sitio cresceu urbanisticamente, de modo significativo, durante muito tempo sem qualquer controlo camarário, originando aglomerado de génese ilegal, popularmente designado " clandestino ", estamos a referir ao Casal do Marmelo.
A origem pode estar relacionada com o fruto do marmeleiro,nas redondezas ocorrem topónimos,conotados com flora frutícola: zambujeiro , abrunheiro, vinha, e também com coberto vegetal : tojal,prado,carrascal,arroteia etc,
Assim tudo apontaria para igual proveniência do nome do casal.Todavia situação geográfica, em zona de indefinição de limites,pode indicar. eventualmente, que o casal se edificou ali , para permitir primitivo morador, dedicar-se actividades de carácter marginal, fugindo da alçada da lei; ao fim ao cabo , não seria claro a que órgão jurisdicional autárquico competia exercer função controle policial.
Recordo o termo " marmelada ", designa além do doce obtido a partir da cozedura do fruto marmelo, também algo confuso e pouco recomendável " uma marmelada",
Agora, aqui está na simplicidade do objecto, uma difícil conclusão; na toponímia como na vida, sem dar por isso deparamos com situações propicias a confusão, enfim : marmeladas.
Na falésia grandiosa da costa litoral sintrense, no tramo entre Cabo da Roca e a estrema com vizinho concelho de Cascais, ficava um forte militar integrado no sistema defensivo da barra do Rio Tejo.
Dissemos ficava porque no sitio da Direcção Geral do Património lemos : " Na actualidadeapenas se conservam alguns troços e parte da abóbada, e do paiol elementos por demais escassos de uma tão importante fortificação da nossa costa a ocidente de Lisboa ".
O que resta da antiga construção foi declarado imóvel de interesse publico, por decreto-lei nº 28/82 D.R. 1ª serie nº47 Este documento altera anterior designação de " Fonte da Roca " como erradamente se chamava, para " Forte da Roca ", fixando definitivamente o nome actual.
A edificação inicial é do seculo dezassete. Numa ocasião calcorreei caminho com intenção de visitar o sitio, segui vereda a partir da aldeia da Azóia ; ia só estava muito vento retrocedi; talvez ainda lá irei um dia ; quem Sabe ?
Num antigo mapa deparei com indicação do forte.
Planta original do forte guardada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo
A Aldeia de Covas, pitoresca localidade da freguesia de Rio de Mouro no município de Sintra, durante séculos apesar pertenceu ao termo da Vila de Cascais, no centro da aldeia, deparamos com o seguinte:
A designação, induz em erro, talvez se tenham lembrado de atribuir o nome por contraponto a outra rua das redondezas: "Rua dos Girassóis", no entanto não penso seja engano...
A Campainha é flor que floresce no fim do Inverno e anuncia a Primavera, simbolicamente segundo Chevalier e Gheerbrant, representa um consolo e uma esperança em dias melhores.
Curiosamente coincide com antigo caminho dos povos da margem direita da "Ribeira de Redemouro ", usavam afim de assistirem a missa e ofícios divinos na igreja Matriz de Nossa Senhora de Belém, visível ao longe. Para os crentes, nada mais apropriado na busca de consolo e esperança que sacramento da comunhão na Santa Missa, daí a justeza das "CAMPAINHAS".
O caminho desenvolve-se entre muros, finalmente desimpedido de ervas e silvado, graças ao cuidado do executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro.
Um arco coroa as paredes e serve de suporte a levada destinada a rega da opulenta quinta do Pinheiro, a mais importante e antiga da zona.
Azinhaga avança até à margem, onde a ribeira exibe aspecto cristalino e despoluído de tal modo que, quando acompanhado de minha mulher visitamos o local, pudemos observar bando de garças reais! Digo bando porque seguramente seriam mais de uma dezena.
Sítio onde os transeuntes transpunham o curso de água, apresenta actualmente este aspecto.
A corrente cristalina do bucólico recanto, no coração de freguesia densamente povoada, é característica devemos a todo custo preservar, moradores e autarquias para ser possível, continuar fruir encantos da SINTRA DESCONHECIDA guardados como SEGREDOS DE RIO DE MOURO.
O boletim oficial " Diário do Governo ", I série - número 102 de 11 de Maio, inseria plano rodoviário nacional , apresentado pelo Ministro das Obras Públicas e Comunicações, Augusto Cancela de Abreu; diploma estipulava a designação da estradas nacionais, do modo seguinte :
- Estradas Nacionais de 1ª classe ( Itinerários principais).
- Estradas Nacionais de 1ªclasse.
- Estradas Nacionais de 2º classe.
- Estradas Nacionais de 3ª classe.
- Estradas Nacionais de 3ª classe ( Ramais ).
A numeração até 100, destinava-se aos itinerários principais. De 101 a 200, as de 1ª classe, de 210 a 300. as de 2ª classe, de 301 a 400, as de 3ª classe.
No municipio de Sintra, segundo o plano , existiriam as estradas seguintes :
Estrada nacional, 117 ( Lisboa - Portas de Benfica - Queluz - Pero Pinheiro.)
Estrada nacional , 247 Peniche ( proximidades ) - Cascais, passando por , Porto de Lobos , Lourinhã, S. Pedro da Cadeira , Ericeira, Sintra , Colares, Cabo Raso, Cascais
Estrada Nacional 249, Lisboa - Sintra , inicio em Benfica,passando por Amadora , Cacém- Sintra ( Estefânia ).
Estrada Nacional 250, Caxias- Sacavém, e pssagem por , Cacém,Caneças, Loures.
Estrada Nacional 375, Alcainça-Sintra, passando por estação de Mafra, Cheleiros, Odrinhas,Azenhas do Mar, Colares, Sintra.
Estrada Nacional 8-1 Ponte de Lousa - Pero Pinheiro ; passando por Almargem do Bispo.
Estrada Nacional 9-1 Cascais , Malveira da Serra , Linhó.
Estrada Nacional 117-1 Queluz, Carnaxide , Algés.
Estrada Nacional 117-2 Pendão, Carenque.
Estrada Nacional 247-3 Pé da Serra , Sintra
Estrada Nacional 247-4, Azóia , Farol do Cabo da Roca.
Estrada Nacional 249-2 Massamá , Apeadeiro de Barcarena.
Estrada Nacional 249-3 Cacém , Leião, Porto Salvo, Paço de Arcos
Estrada Nacional 249-4 Estrada 249, Albarraque, Abóboda, S. Domingos de Rana , E.N.6-5 ( Sítio do Barão )
Estrada Nacional 250-1, Venda Seca, Meleças, Algueirão, Granja do Marquês
As rodovias referidas ainda existem quase todas , para não se perder memória delas aqui fica o contributo.
Amiúde ouvimos " só morremos quando chegar a nossa hora ", afirmação pretende realçar a probabilidade de sobrevivermos a uma catástrofe, mesmo quando tal parece impossível. No dia 1 de Fevereiro de 1947, trágico acidente de aviação , causou consternação na cidade de Lisboa e arredores , neste caso , região de Sintra- Cascais com efeito:
O sobrevivente , jovem empresário francês deslocava.se a Portugal neste voo procedente de Paris via Bordéus, para visitar familiares residentes em Cascais, salvou-se graças a rapidez do proprietário de uma pedreira em laboração próximo do local , na zona de Peninha, assistindo a queda do aparelho que explodiu ao embater num penhasco da serra, motivado pela cerrada neblina, e falta de gasolina ; impedido de sobrevoar Espanha, teve de seguir rota mais longa junto a costa. Acorreu , verificando haver alguém vivo, transportou no seu automóvel ao hospital de Cascais onde graças a cuidados de médicos e enfermeiros foi possível salvá-lo. Acrescento informação preciosa, o único sobrevivente , tinha 23 anos e... era saudável.
Treze anos depois, visitou Portugal acompanhado da esposa , foi degustar uma típica caldeirada a restaurante na Azóia, no caminho para o Cabo da Roca, confessou a um Jornalista que o reconhecera, por causa de uma foto que a revista " Século Ilustrado " publicara quando da tragédia ; facto de estar ali nada tinha a ver com qualquer visita ao local do desastre. Mais declarou , continuava a viajar de avião sem qualquer receio
Está mesmo certo : só morre quem tem de morrer , como diz o povo, Aqui parece ter sido " milagre ". Quem sabe ?
Um antigo povoado nos limites dos concelhos de Cascais e Sintra distrito administrativo de Lisboa, escassamente habitado durante séculos, alberga agora centenas de moradores resultado da auto construção, esforço de muita gente para realizar o sonho da casa própria, localidade situada na freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro tem nome invulgar: Cabra Figa. No dicionário geográfico, vem referida a existência de outra aldeia nome idêntico na freguesia de Montelavar, também município de Sintra. Desconhecemos onde fica ou ficaria localizada.Em documentos antigos constatamos a designação de Cabra Fria.
Cabra reporta-se a sítio de penedia, escarpado, barranco, fraga. No distrito da cidade portuguesa de Guarda existe a antiga vila de Cabra, segundo a obra citada, tomo II(pg.335). "passa junto desta terra o rio Mondego, cujas margens se não cultivam por serem fragas".
Próximo da povoação motivo deste apontamento desponta do solo uma correnteza de fraguedos nas margens do rio dos Veados, são rochas sem imponência, mas suficientes para originarem o topónimo. A sua pequenez, explica a conotação dada, esta cabra ou fraga pouco importante não "vale um figo" como se diz na gíria, quando referimos algo irrelevante daí Cabra Figa. A outra "versão"seria corruptela.
Voltamos de novo à ermida de Nossa Senhora da Piedade da serra edificada perto da aldeia do Sabugo, freguesia de Almargem do Bispo, para completar o "post" de 4 de Abril de 2008.
Nos fins de semana, celebrações de casamentos continuam aumentado. Não só a beleza, dignidade do templo facilidade de acesssos e estacionamento, paisagem grandiosa abrangendo simultaneamente Serra de Sintra e oceano atlântico; mas também recinto destinado a eventos próximo, podem explicar este facto. Á Senhora da Piedade aflue gente de toda a área da grande Lisboa. Durante muitos anos foi uma "orada", onde acorriam as populações unicamente da região saloia, residentes nos concelhos de Sintra, Loures, Cascais e Mafra.
A devoção a Nossa Senhora da Piedade, genuinamente popular arreigada nas classes mais desfavorecidas. Tal particularidade, explica a concorrida romaria realizada anualmente em Agosto. A feira franca de tempos idos, decorria em conjunto com a festa religiosa.
A situação geográfica, no coração do concelho de Sintra, rodeada pelas freguesias de Rio de Mouro, S. Pedro de Penaferrim, S. Martinho e Santa Maria e S. Miguel contribuia para facilitar a comparência de muita gente.
O local de culto, tem dimensões superiores a capela, no entanto inferiores as de uma igreja; decoração e recheio "sacro" denotam procupação de marcar diferença relativamente, as ermidas circundantes.
As imagens do templo parecem seguir aquele objectivo. A veneranda imagem de Nossa Senhora da Piedade; réplica digna e simples da "Pietá". Talvez obra dum santeiro da região. O conjunto reflecte sentimentos nobres recatados e crédulos das populações que no século XVIII, decidiram construir o templo. Esta obra singular do património religioso sintrense, merece uma visita.
No periodo conturbado do ínicio da 1ª República, no seguimento da Revolução de 5 de Outubro de 1910, surgiram várias iniciativas com origem nos poderosos interesses instalados, com objectivo de concretizarem projectos, aproveitando a situação complexa que então se vivia. Um deles dizia respeito à construcção do empreendimento citado em título. Este facto deu origem a um movimento generalizado de repúdio, concretizado por várias iniciativas, uma das quais uma carta dirigida ao Ministro do Interior onde os signatários: "Vem respeitosamente significar a V.Xª quanto lhes é penosa a ideia, pela qual sabem que se trabalha de construir dentro do Parque da Pena um Hotel-Sanatório", assinavam figuras ilustres da cultura, tais como Raul Lino, Henrique Trindade Coelho, Columbano Bordalo Pinheiro, Afonso Lopes Vieira, J.Câmara Pestana e José de Figueiredo entre outros.
Quando o assunto foi discutido no Senado,aproveitando a presença do Ministro do Fomento(António Maria da Silva), o ilustre senador sintrense Dr. Brandão de Vasconcelos,interveio de forma brilhante na sessão de 20/1/1913, tendo afirmado:
"Não posso deixar de falar sobre a pretendida cessão do Parque da Pena a um particular, eu resido no concelho de Cintra há muitos anos... mas acima dos interesses do concelho, ponho os interesses nacionais" esclarecemos que a Cãmara Municipal apoiava o projecto. Continuando, o Dr. B. Vasconcelos dizia "V.Xª sabe quanto custou ao Estado este Parque? Quatrocentos contos de réis, o que é que esse particular vem pedir? Um parque arborizado, quando tem na serra uma extensão enorme sem arborização que pode arborizar à vontade, mas não; querem o que está feito, é que o Estado ceda grande parte duma propriedade que vale 600:000$000 réis. O parque tem 250 hectares e pedem-se 150 pelo menos! O projecto está habilidosamente feito e quem o apresentou... não conhecia a extensão do que era pedido. Dizia-se que o Estado cedia a esta sociedade a parte oeste. Quer dizer, desde que se deixasse um metro quadrado do lado nascente, podia levar todo o resto. Conservar o jardim? Não senhor, os doentes podiam passear no jardim mas o Estado é que conservava esse jardim. Mas independentemente da especulação, há uma circunstância a ponderar, é que o parque está debaixo da direcção dos serviços florestais e muito mais bem conservado que no tempo da monarquia e que nos últimos tempos do Sr. D. Fernando (...) Estou convencido de que o Sr. Ministro não virá dizer que este projecto é viável, estou certo que o Governo há-de pôr entraves por todas as formas a que seja feita esta expoliação ao país."
Em resposta o Ministro António Maria da Silva disse: "Pelo que diz respeito ao parque da Pena,posso afirmar desde já que me hei-de opor, quanto em minhas atribuições caiba a que possa ir por diante o que se pretende. Já em tempo uma senhora Lima Mayer tinha pedido a concessão do parque da Pena, para instalar um Hotel-Casino, da parte porém, dos funcionários,que tiveram interferência no caso, houve acentuada repulsão desse pedido. E devo dizer que este parque é hoje considerado, pelos botânicos estrangeiros e touristes, como um dos primeiros arvoredos da Europa".
O Parque da Pena teve sempre grandes e valorosos defensores e contráriamente ao que muitos pensam, esta maravilha não veio para o património do Estado por confisco ou nacionalização mas por compra aos herdeiros do Senhor D. Fernando II, com o dinheiro dos contribuintes, é portanto pertença de todos os Portugueses.
O carro de bois,constituiu o meio de transporte,mais utilizado em Portugal ao longo de vários séculos.Os seus pormenores construtivos,adaptavam-se ás diversas regiões onde a utilidade da sua contribuição era necessária ao transporte de produtos agricolas e mercadorias.Deste modo pela geografia do territóro português circulavam carros de vários tipos que foram estudados,de forma exaustiva e competente por Virgilio Correia(1922), e Fernando Galhano.Este último,escreveu "O Carro de Bois Em Portugal"publicado em 1973,com uma extensa análise ao "carro saloio"afirmando ser este tipo o mais usado no distrito de Lisboa,onde se integra o concelho de Sintra; na sua execução usava-se a madeira das árvores abundantes na região,no caso do território sintrense, de freixo e carvalho.Segundo o autor o carro de bois saloio "caracterizava-se pela forma rectangular do leito, e pela grande altura a que ele se situa e pela própria roda"para aumentar a capacidade de transporte,designadamente de trigo e feno o carro tinha um acessório,a chalma, colocada sobre o leito.Nos séculos XIX e XX existiriam na área citada milhares de juntas de bois, além do carrego eram utilizados, na lavra das terras puxando o arado.O concelho de Sintra estava dotado duma densa rede de caminhos e estradas para transito dos carros de bois.Nos locais onde se transpunham as linhas de água existiam pontes,normalmente,constituídas por lages de pedra calcária assentes em suporte de face afilada para resistir as correntes mais violentas.Deste tipo é uma ponte,situada na Ribeira da Jarda,junto de Meleças, freguesia de Rio de Mouro,termo de Sintra. Falta uma das pedras,não sabemos se foi destruída pelo tempo ou furtada para outro uso.Mesmo com esta "mazela"é um curioso exemplar de arquitectura rústica.
O carro de bois saloio segundo Galhano era formado pelo "cabeçalho"onde se atrelavam os animais que puxavam o carro,as "cadeias"barrotes que suportavam o leito e o ligavam ao cabeçalho,pelas "mesas" nas quais, juntamente com os "cócões" e as "amarradeiras" funcionava o eixo,para ligar o leito as "mesas",possuiam uma peça as "estroncas".As rodas tinham particularidades que por ora deixamos.Resta referir que na extremidade dianteira do carro se aplicava a "canga"...
A formação geológica do Concelho de Sintra, e também de grande parte do território circundante da capital de Portugal, englobando os Municípios do que hoje se designa por "grande Lisboa" é propicia à existência de muitas nascentes de águas mineiro medicinais, que brotam das falhas tectónicas, próprias duma região de origem vulcânica, com forte sismicidade sobejamente conhecida, responsável por diversos sismos, alguns com consequências nefastas como foi o de 1 de Novembro de 1755.
Estas nascentes, foram objecto de estudos hidrológicos, como resultado destes a sua importância económica despertou o interesse de muitas empresas, as quais vislumbravam na sua exploração uma possibilidade de negócio. Foi o caso da fonte da Quinta do Zambujal, actualmente pertencente à freguesia do Cacém. No entanto até aos anos 50 do século XX, englobada na de Rio de Mouro. A quinta teve vários proprietários um deles o Republicano Ribeiro de Carvalho, nela residiu.
O alvará de concessão atribuido em 19 de Maio de 1909 era do teor seguinte: "Eu El-Rei faço saber, tendo-me sido presente o requerimento em que a firma comercial e industrial Gomes e Cª com sede nesta cidade de Lisboa, pretende explorar a nascente de água minero medicinal do Zambujal, situada na freguesia de Rio de Mouro, concelho de Cintra, hei por bem conceder definitivamente, por tempo ilimitado, a respectiva licença".
As águas do Zambujal, tinham indicação terapêutica para o tratamento de dispepsia (digestão difícil, azia) e doenças de pele. A concessão era por tempo ilimitado,todavia em 1935, acabou por inactividade. Um apontamento final, a sede da firma concessionária, estava estabelecida na Rua de Cascais, no bairro lisboeta de Alcântara, num prédio que durante alguns anos, albergou um estabelecimento de café e restaurante, muito em voga...até falir.