ACTIVIDADE DA CAMARA MUNICIPAL DE SINTRA NO TEMPO DE SUAS SENHORIAS
O Município de Sintra, segundo mais populoso do Pais, estende-se por um território de cerca 400 quilómetros quadrados de área. Tão amplo espaço , dificulta acção dos responsáveis autárquicos, no sentido de suprimir as carências, ainda deparam, e torna mais problemático o quotidiano da pessoas.
Esta evidencia, não justifica tudo;executivos camarários no tempo da ditadura Salazarista, foram confiados amigos do regime, maioria dos casos sem competência nem ideias de progresso para o concelho.
Cerca 60 anos numa época em que deveriam ser lançadas bases dum ordenamento do território e programadas infra-estruturas, coincidentes com a categoria administrativa, de " município urbano de primeira classe ", executivo camarário, edilidade liderada por gente importante,cheia de vaidade, vazia de propostas para desenvolvimento Municipal,fazia inaugurações, próprias de município do interior profundo, e não de uma autarquia as portas da Capital do Império.
O pessoal empregado na câmara maioria impreparado, algumas vezes, recrutado por compadrio , e benevolência dos detentores do poder.
Muitos dos colaboradores, conheciam somente a vila, e pouco mais além disso. Aos pais sucediam filhos, assim " cantando e rindo ", os problemas existentes avolumavam-se; outros iam surgindo como caso do aglomerado de génese ilegal de Casal de Cambra, maior " bairro clandestino da Europa ", medrou não com apoio declarado, mas com complacência dos " senhores da terra",
A noticia do Jornal de Sintra é elucidativa, ajudando a compreender, como ainda actualmente , temos problemas, já não subsistem noutro município da Grande Lisboa.