Quarta - Feira 11 de Janeiro 1922, faleceu na cidade de Lisboa, tendo nascido na localidade de Pataias, conselho de Alcobaça, 15 Dezembro 1848.Republicano emérito,membro do directório incumbido de planear e realizar revolução de 5 de Outubro de 1910.
A Junta e Assembleia de Freguesia de Rio de Rio de Mouro, concelho de Sintra, representadas pelos respectivos presidentes ,depuseram singelo ramo de flores, na campa de Cupertino Ribeiro, no cemitério dos Prazeres,em Lisboa.
O túmulo mandado erigir pela viúva destinado ao descanso perpétuo dos restos mortais,foi vendido por familiares, em 1983, pertence agora a outrem.
Cupertino Ribeiro, figura cimeira da história de Rio de Mouro,dono da antiga fábrica de estamparia de chitas,benemérito contribuiu com avultada quantia para construção do cemitério paroquial, proprietário de extensa quinta e mansão, ainda existentes, merece ser lembrado,foi esse dever hoje cumpriu a autarquia da nossa terra.A foto é do túmulo que foi seu , declarado de interesse municipal pelo Município Lisboeta.
Cumpriu-se a 11 de Janeiro 95º aniversário do falecimento de José Cupertino Ribeiro, ilustre republicano, deputado a Assembleia Constituinte do parlamento da República, senador,abastado comerciante, administrador de empresas, capitalista e proprietário da fabrica de estamparia de Rio de Mouro.
Cupertino Ribeiro contribui para o desenvolvimento de Rio de Mouro, aqui possuía quinta e palácio onde residiu, custeou a construção do cemitério paroquial da freguesia, os salários pagos pela laboração da fábrica, mitigaram fome a muita gente. Fez muito pelo burgo, contrariamente a outros nomeadamente Adães Bermudes, e Francisco dos Santos, nunca esquecidos no entanto nada deram para melhoramento de Rio de Mouro.
Cupertino Ribeiro, tem o nome numa das ruas da terra, mesmo assim, divide a honra com outro. Parece não merecia uma só para si.
Financiou a revolução de 5 de Outubro de 1910. Após a vitória, pensou ser ministro das finanças, não quiseram porque era "demasiado rico". Sendo da ala moderada do Partido Republicano Português (PRP), demitiu-se porque não seria jacobino radical. Incompreendido, abandonou a política, a junta de freguesia de Rio de Mouro nem voto de pesar exarou na acta, quando da morte.
Figura exemplar dos primórdios da República, merece a sua memória se não esfume no olvido. Cumprimos dever recordarmos a efeméride, deste modo, resgatamos um pouco da ingratidão que injustamente sofreu.A chaminé da foto, é o que resta da fábrica de Rio de Mouro.