Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Tudo de novo a Ocidente

TUDO O CAMARTELO DERRUBOU

Conto em poucas linhas o sucedido.Na Rinchoa, onde moro, nas cercanias do recinto onde se realiza anualmente a Feira das Mercês;existia casa de arquitectura, vistosa típica das moradias edificadas pela burguesia lisboeta,no primórdio do século passado, nas quintas dos arredores de Lisboa, para veraneio, principalmente aqui na freguesia de Rio de Mouro, zona de ar puro, apropriado, segundo se dizia, a cura de maleitas dos pulmões.

Um incêndio de causa desconhecida, numa noite haverá talvez dois ou três anos, destruiu recheio e telhado da habitação ficando de pé as paredes enegrecidas, rachadas pelo fogo , ameaçando ruir.

Para segurança de peões e viaturas, serviços competentes da Câmara Municipal de Sintra,promoveram a demolição.

Nas paredes além da placa toponímica designando artéria, onde ficava a casa, estava  colocado , painel de azulejo, representando Nossa Senhora da Conceição, da qual por certo, seria devoto o proprietário inicial.

Não houve cuidado de retirar os azulejos, por isso, já não existem, uma pena. Por sorte algum tempo antes fotografei,  assim, neste espaço ainda  é possível contemplar.

histo.JPG

hir1.JPG

 

FEIRA DAS MERCÊS TRADICÃO E MODERNIDADE

Chegado o mês de Outubro era tempo das pessoas da cidade e território envolvente, "mundo saloio", alfuirem a feira que desde 1780, conforme real decreto da Rainha de Portugal, Dona Maria I, se realiza no 3º e 4º Domingos do mês de Outubro.

Esteve quase a desaparecer, no entanto graças ao empenho da Câmara Municipal de Sintra e das Juntas de Freguesia de Algueirão Mem Martins e Rio de Mouro a tradição manteve-se.

A Feira era a mais importante de todo o distrito de Lisboa. A concorrencia de pessoas originou que quando foi construído ramal ferroviário do Cacém para Sintra, a estação das Mercês ficasse preparada para receber comboios especiais e funcionasse como estação terminal. Nos dias de Feira chegavam a partir da estação do Rossio em Lisboa sete comboios, além dos normais, o movimento originava formação de "bichas" dos passageiros ao saírem das composições.

O tradicional "muro do derrete" ou a "sala dos namorados", sempre muito concorrido, ali as moças sentadas, esperavam que os rapazes cheguem a fala e combinassem casamento, esta particularidade chegou até a década 1940.

A feira era local de diversão e "comes e bebes", a deliciosa carne de porco às mercês cortada directamente dos porcos esquartejados no local servia-se em tachos de barro. Durante muito tempo diversas figuras populares, tiveram nomeada:

O homem dos bigodes oriundo do Seixal, actor Carlos Velez teve restaurante e barraca de farturas.O "Pata Larga" dominava o negócio das louças. O "Jaime " do carrossel e muitos outros davam colorido e fama ao certame.

Tal como ainda hoje terminava com missa na ermida e procissão pelo recinto. A feira modernizou o "look", sendo  tradição genuina da região saloia, merece uma visita.

 

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Curiosidades sobre o autor

Comentários - Alvor de Sintra

Quadros para crianças

Sites e Blogs de Interesse

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D