Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Tudo de novo a Ocidente

RECANTOS BUCÓLICOS DE RIO DE MOURO NO TERMO DE SINTRA

O desmesurado crescimento urbanístico, do concelho de Sintra, principalmente, nos sítios, acessíveis por caminho de ferro; hoje em dia,controlado,apesar de tudo, é possível, fruir de recantos de beleza campestre a vinte quilómetros do centro da capital.

A freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro, arrabalde dos mais pitorescos da Grande Lisboa.

Um dia desta semana deambulei pela várzea de Rio de Mouro, onde encontramos,reminiscências da antiga ambiência rural da região. Seja extensos, pomares de nogueiras.

nooozsz.JPG

Alem de renques de frondosos pinheiros mansos, que em povoamentos interessantes, abundam por estas bandas. Como as rolas se alimentam de pinhões das pinhas destes " pinus ", por toda a freguesia ouvimos o arrulhar característico destas aves.

recriomo.JPG

Contemplando esta serena paisagem , recordo nosso conterrâneo, Domingos Torres, nascido em rio de Mouro, um dos grandes poetas Portugueses  melhor cultivou o soneto; termino citando verso de sua autoria .

" NO MEIO DA TORMENTA OU DA BONANÇA. ESTA É A VIDA: Ó CÉUS: QUE ME NAMORA ".

 

 

SONETO A SUA MAJESTADE O REI DE PORTUGAL DOM JOSÉ PRIMEIRO

P4194095.JPG

 

Na celebração festiva quando foi colocada na Praça do Comércio em Lisboa  estátua equestre de D.José I. Domingos Maximiniano Torres, poeta talentoso e consagrado, natural de Rio de Mouro termo da vila de Sintra, escreveu a propósito, um SONETO:

 

O Soberbo Padrão esclarecido

Que a vós , sublime Rei, gratos erguemos

É sombra escassa do que n`alma temos

aos vossos benefícios erigido.

 

Não de mármore ou bronze construído

Mas das Reais virtudes, que em vós vemos

Coração justo, e amante sem extremos,

Por ódio, ou por afecto não torcido.

 

Cresce assim mais vossa memória

semeada por nós no Mundo inteiro

servindo-nos de honrosa e eterna História.

 

E ainda no futuro derradeiro

lembrará com inveja , e nossa glória 

o Pai da Pátria O GRÃO JOSÉ PRIMEIRO.

 

Belíssimo poema, autoria do Bacharel Domingos Maximiniano Torres: "Á inauguração da Estatua Equestre do Fidelíssimo Monarca D. José I - o Magnânimo Nosso Senhor, no dia 6 de Junho de 1775  "certamente agradou a sua Majestade, pouco depois o "vate" seria nomeado funcionário da Alfandega de Lisboa.

Rio de Mouro, sítio de Tradição Pombalina, Maio, ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2016.

 

Júlio Cortez Fernandes

                                                     

                                              

 

                                              

 

                                                 

                                                

                                               

                                                     

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Curiosidades sobre o autor

Comentários - Alvor de Sintra

Quadros para crianças

Sites e Blogs de Interesse

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D