DIAMANTE DE SINTRA
Edição de 25 Setembro 1966, Jornal de Sintra a propósito pavoroso incêndio da serra publicou na primeira página curioso texto acerca da Rinchoa que reproduzo, sem comentar.
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Edição de 25 Setembro 1966, Jornal de Sintra a propósito pavoroso incêndio da serra publicou na primeira página curioso texto acerca da Rinchoa que reproduzo, sem comentar.
A sementeira de panisco, em muitas regiões de Portugal,a partir final do séculoXVIII, permitiu propagação do pinheiro bravo,árvore donde os pobres retiravam lenha para lareiras, encontravam trabalho, na resinagem dos extensos pinhais que se formaram.Pinheiro bravo foi amigo dos mais desfavorecidos, abundância deles possibilitou aumento demográfico, lenha para aquecimento e cozedura de alimentos ficou acessível a população, de outro modo não conseguiria obter.As condições de vida melhoraram.
Infelizmente êxodo rural para as cidades, originou desertificação desaproveitamento da lenha, pinhas e resina do pinheiro.
A consequência são violentos incêndios estivais, tragicamente assolam Portugal.No interior os pinheiros devido aos fogos florestais, ardem precocemente, em poucos sítios encontramos exemplares de grande porte.
Curiosamente próximo das localidades do litoral pinheiros bravos,abrigados das "uchas" desenvolvem-se, apresentam fustes e caules robustos e grossos , como sucede , na zona de protecção ambiental, junto a estação ferroviária Mira Sintra Meleças , perímetro do parque urbano Rinchoa, Rio de Mouro, Município de Sintra.Uma maravilha, "velhos" pinhos silvestres.
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