A construção de edifícios , normalmente destinados a habitação, que durante as décadas de 1960 e 1990, desenfreadamente ocupou muito do solo do Município de Sintra , provocou desaparecimento do arvoredo , que cobria encostas e vales , onde foram surgindo , a praga do loteamento " lote a lote " .
Felizmente. aqui e acolá, resistiram exemplares da flora nativa, alguns dos quais apresentam agora , porte e robustez merecendo por isso, ser conhecidos. Na encosta da Rinchoa, sobranceira a estação ferroviária de Rio de Mouro, encontramos um roble da espécie, " negral " avaliar pelo diâmetro do tronco, amplitude da copa será , porventura quase centenário.Cresce junto a caminho, concorrido, merecia fosse colocada informação chamando atenção; quem passa , talvez não repare, e... não se admira o que não se conhece.
Sempre defendi a condição suburbana dos territórios é facto social, não de ordem geográfica. Combater aquela condição implica requalificar, ordenar o espaço dotá-lo de todas condições necessárias ao quotidiano dos moradores nos sítios e bairros das freguesias do Município, permitindo viver com qualidade.
Finalmente no Concelho de Sintra, órgãos autárquicos assumiram como primeira prioridade combater condição suburbana. Nessa perspectiva o território do Município foi dotado de moderno e inovador centro comercial, duzentas lojas algumas únicas na área metropolitana de Lisboa: ciclovias, ginásios ao ar livre e amplos espaços construidos para esse fim. Vamos ter hospitais publico e privado, hotéis , residenciais seniores, transportes apropriados, parques urbanos aproveitando condições naturais da fauna e flora. A auto estrada A16, alternativa ao "velho" IC19, desbloqueou e melhorou acessibilidades rodoviárias a zona mais populosa do município sintrense.
Na Rinchoa, parque urbano quase dezena de hectares de arvoredo de grande porte e valioso, uma realidade na gestão autárquica de Basílio Horta na Câmara, e Bruno Parreira na Junta de Rio de Mouro. Na próxima eleição merecem o voto de todos que são gratos e reconhecidos a quem trabalha para o bem comum.
Estas reflexões surgiram quando desfrutava a sombra de um centenário carvalho da espécie negral, que cresce viçoso junto caminho principal do parque urbano enunciado no titulo.