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Tudo de novo a Ocidente

PATRIMÓNIO ESCONDIDO - AQUEDUTO DA MATA

O aqueduto das Aguas Livres,emblemática obra de engenharia , mandada construir pelo Magnânimo rei D.João V de Portugal, o qual gastou os recursos do erario publico, até a exaustão,de tal sorte, quando faleceu seria necessário contrair emprestimo para lhe fazerem as exéquias.

O aqueduto capta as principais nascentes no território hoje Município de Sintra sendo a principal no Olival do Santíssimo;foi preciso encontrar mais agua ao longo do percurso, para garantir um caudal suficiente para mitigar a sede aos lisboetas,já que no século XVIII, para lavar as ruas da cidade imundas e fétidas, com suínos a solta pelas calçadas,não havia agua suficiente.

Para o efeito foram construidos aquedutos secundários tributários do principal; um deles é o da Mata, denominado assim porque tem origem no sitio da Mata, junto da ribeira de Vale de Lobos,  pouco adiante da localidade do Telhal.

Para reforçar caudal de agua aduzido,foram feitas captações por meio de poços no aquífero subterraneo, o primeiro dos quais da Chamuscada, continua, actualmente,  ser utilizado.O segundo era o do Grajal junto da aldeia  Venda Seca.

O aqueduto da Mata, entronca com ramo principal ,vindo da banda das terras de Dona Maria, no casal do Pelão, perto da quinta das Aguas Livres.O traçado desta obra é quase totalmente enterrado, no entanto junto a quinta do Molhapão é visível pequena parte da arcaria.

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PATRIMÓNIO DE GRANDE VALOR HISTÓRICO E TURÍSTICO: DESAPROVEITADO

O concelho de Sintra, para além da vila sede do concelho, e Queluz, possui vasto património de grande valor, que merece ser conhecido e visitado.

O aqueduto das águas livres conduzia desde o século XVII água para abastecer Lisboa, o caudal do  liquido elemento provinha de vários mananciais que brotam no território sintrense. Exemplo das "fontes" da quinta do Molhapão na Tala junto a Meleças, freguesia de Belas. O encanamento desta nascente, observável junto ao bairro de Mira Sintra e Quartel da Serra da Carregueira, poucos reparam porque não tem qualquer placa informativa, encontra-se praticamente abandonado no meio de hortas urbanas "clandestinas" e rodeado em vários locais de mato, silvas, e canaviais.

O troço do monumento na chamada zona da "agua livre", que deu nome ao aqueduto situado entre Olival do Santíssimo, Dona Maria na freguesia de Almargem do Bispo, ao longo da estrada nacional 250 até cruzamento com estrada das aguas livres ou de Carenque, está igualmente desaproveitado. A construção nesta zona tem diversos motivos de interesse, não existe qualquer informação que elucide quem passa e se detenha, admirar a "obra".

Se fosse construido um passadiço de madeira ao longo do aqueduto estaria acessivel para visitas de turistas e residentes,  seria novo motivo de atracção de Sintra, para além de Sintra. Poderia ser rota "DA ORIGEM DAS " AGUAS LIVRES" DO AQUEDUTO DE LISBOA".

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