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Tudo de novo a Ocidente

APARENCIA ILUSÓRIA

A história além de outras virtualidades permite, quando conhecemos factos ocorreram  nos edifícios em decadência,conseguimos imaginar como seriam em tempo de opulenta vivencia.

Na tapada, dita da Marquesa, contigua ao recinto onde se realiza a secular feira das Mercês; deparamos, actualmente com construção residencia rural da nobre família de Lorena Daun, exibindo ar decadente, de ruína progressiva.

No entanto, além da permanência da senhora Marquesa viúva de um dos titulares, da casa Pombal,seria palco de importantes, eventos, como o da assinatura da venda dos terrenos e anexos onde está instalada a Base Aérea nº1, precisamente, na Granja do Marquês, junto da Estrada de Sintra a Mafra , por Pero Pinheiro.

Além disso nos anexos da " mansão " funcionou em finais do século XIX, a Escola Agrícola da Quinta Regional de Sintra, cujo campos experimentais eram precisamente na Quinta da Granja, arrendada pelo Estado, para o efeito.

Fazemos votos,seja dado uma utilização social e culturalmente digna, a este edifício, porque neste como em outros  casos " quem vê ruínas, talvez, não veja a história que albergam ".

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CONCRETIZAR UMA PROMESSA

Francisco dos Santos, escultor talentoso, natural do concelho de Sintra, nasceu em 1878 na localidade de Paiões, freguesia de Rio de Mouro, acerca do qual escrevi, aqui alguns apontamentos.

Por ocasião do falecimento, em Maio de 1930,tendo em conta o seu prestigio importância da obra realizada,os companheiros casapianos, colegas de estudo na prestimosa instituição Casa Pia de Lisboa,tomaram iniciativa da construção de  monumento mausoléu, no cemitério de Benfica, onde está sepultado.Este objectivo foi concretizado.

No município de Sintra, por proposta do vereador, camarário, Correia de Freitas, antigo presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, a Câmara Municipal , deliberou por unanimidade,atribuir seu nome a uma rua da Vila; cumpriu-se essa decisão.

Todavia, Correia de Freitas, teve, igualmente, intenção de perpetuar  memória deste nosso emérito conterrâneo, na localidade onde veio ao mundo, como podemos constatar, em noticia publicada no Jornal " SINTRA REGIONAL " Julho de 1930 :

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Para concretizar, esta ideia, sugiro a quem direito,o seguinte:

No centro do largo, sobre uma coluna seja colocada réplica , esculpida no mármore de Pêro Pinheiro, do busto da Republica, obra de Francisco dos Santos,  ganhou o primeiro prémio do concurso, promovido, pela Câmara Municipal de Lisboa, no inicio do regime republicano em Portugal.Na coluna seria gravada inscrição :

"EM MEMÓRIA DO ESCULTOR FRANCISCO DOS SANTOS,ILUSTRE NATURAL DESTA TERRA" 

Assim também este desejo de justa merecida homenagem ao nosso imortal conterrâneo, será concretizado. Não vou desistir...

 

UMA VELHA FONTE DE ALDEIA

Quando era possível passear sem peias, por onde nos apetecia, passei junto de fontanário de provecta idade, como confirma  placa, indicativa da epoca da  inauguração.

Seria dia de festa rija, melhoramento , tão relevante , para quotidiano dos aldeãos,justificava presença do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra, tocou a banda de Pêro Pinheiro; menina da escola primária, muito elegante vestindo bata branca, lavada e engomada a preceito. apresentou na bandeja de prata, tesoura corta fita.

Não faltariam discursos de circunstancia, e bênção do senhor Pároco da Freguesia.Nesse dia, quem sabe? os presentes, não imaginariam decerto,  oitenta e nove anos volvidos, a bica, estaria sem gente para encher o cântaro, nem em seu redor pessoas buscando encontrar companhia para dois dedos de conversa.

Ainda bem, o progresso ,tornou obsoleta a melhoria, desse ano 1932.Não deixa ser melancólico, e elucidativo, aquilo  acode ao pensamento, quando observei a "bica", temos ilusão tudo criamos, será eterno,  nada acabará, no entanto citando M. Djilas, "Haverá um fim para todas as coisas, amanhã ". Adeus velha fonte...

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CAMPO ARREDOR DE SINTRA - DESCRITO POR FORASTEIRO EM 1906

Padre António Maria Rodrigues, natural de uma aldeia no concelho de Arganil.  distrito de Coimbra ; durante 30 anos, capelão professor e regente do colégio  escola profissional, da Quinta Regional de Sintra,  instalada na Granja do Marques, onde está Base Aérea nº1, e na Tapada das Mercês,  propriedades alugadas a herdeiros da Casa Pombal.Escreveu opúsculo intitulado " Apontamentos acerca da Agricultura em Portugal ",onde podemos colher preciosas informações sobre características agrícolas do campo no concelho de Sintra, principalmente, na Granja e campos envolventes.Datado de Maio 1906,  em parte reproduzo, actualizando a ortografia, conservando a grafia " CINTRA " porque gosto muito.

"Dois ramos da industria são característicos de Cintra; a confecção das famosas queijadas,e a venda de flores. Em Colares 7 quilómetros ao poente de Cintra,produz-se saborosa fruta, excelente vinho de pasto e obras de verga; mas este vinho conhecido em todo país e mesmo no estrangeiro, raras vezes se encontra no seu tipo genuíno, a não ser em casa do lavrador.

As grandes pedreiras de mármore em Pero Pinheiro , Lameiras ( ... ), constituem a principal fonte de riqueza do concelho ." 

Nesta época, qualidade do vinho de Colares, adulterada pela ganancia dos produtores, sabendo da facilidade de venda dos " caldos " colarejos,iam martelando a produção afim de venderem mistelas , desprestigiando a cada vez mais o vinho. A criação da Adega Regional de Colares, e acção do Dr. Brandão de Vasconcelos, permitiram  inextremis salvar a renome  do néctar das vinhas de Colares.O mármore já em 1906, principal fonte de riqueza do concelho.Continuando ,  Padre Rodrigues escrevia :

O visitante, ao retirar-se de Cintra,pela estrada de Mafra, notará logo de 2 quilómetros de distancia,o contraste que existe entre a pujante vegetação  do lugar que deixou e o aspecto desagradável do campo que vai descobrindo.

Aqui não só a vegetação nos matos é raquítica, mas as próprias árvores que orlam a estrada ( freixos, olmos, e choupos ), são mal  conformadas, inclinando-se para o sul, fustigadas pelo vento, quase permanente esta região.

A nortada, nossa conhecida, já na altura, "o pão nosso de cada dia"...

Os terrenos da lavoura,depois de realizadas as ceifas de trigos ou favais que são a cultura geral entre os saloios, apresentam uma vista escura, triste, alternando com grandes montes de pedra de algumas pedreiras abandonadas ou em exploração.

A figueira e a ginjeira, são as árvores frutíferas, melhor resistem, a macieira, e a pereira, estendem -se ao abrigo dos muros, acima dos quais não conseguem passar.

A água é muito calcária, a gente bastante laboriosa e morigerada, mas ainda ignorante.

 Referencia as pereiras em " bardo " e abundantes, corroboram  significado e origem da minha investigação acerca do topónimo Rinchoa.

Termino reafirmando interesse e beleza do texto , permite conhecer melhor a evolução campesina da nossa terra.

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PERO PINHEIRO TERRA DE PESSOAS SOLIDARIAS

A localidade de Pêro Pinheiro, no Município de Sintra, terra de produção e transformação de rochas ornamentais , canteiros e empreendedores do ramo,além desta particularidade , habitada por gente, com actividades social política e cívica relevantes.

Os operários das oficinas e fábricas de cantarias, varias ocasiões,reivindicaram de modo activo melhores condições de vida.Mesmo no tempo da ditadura, ocorreram greves.A repressão foi  dura, e Pêro Pinheiro nesse tempo, das poucas povoações em Portugal, não tendo a categoria administrativa de vila ou freguesia, estava dotada de posto da Guarda Republicana.

Este ambiente social , também fez alguns dos empresários, da zona, assumir atitudes de compreensão e apoio a problemas sociais delicados.

Uma empresa da aldeia de Morelena, com pedreiras no casal do Condado,relativamente a pessoa do Padre José Felicidade Alves, prior da paróquia de Santa Maria de Belém em Lisboa, afastado do sacerdócio em Novembro de 1968 , pelo Cardeal de Lisboa D. Manuel Cerejeira, por defender mudanças na igreja, e pregar contra a guerra colonial.

Opositor do regime ditatorial do Estado Novo , preso pela policia política PIDE. Quando libertado, passou privação por dificuldade  conseguir emprego adequado.

Nesse transe ,a empresa de Pêro Pinheiro,admitiu-o como responsável do serviço de pessoal, apesar de tal gesto ser considerado hostil pelo poder de então.

Este episódio ,ilustra a visão do poeta Manuel Alegre. " há sempre alguém que resiste há sempre alguém que diz não ".

Foto de  icone de Pero Pinheiro, aqueduto  Morelena- Base Area da Granja do Marquês 

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A ESTRADA DA PEDRA: PORTAS DE QUELUZ - PÊRO PINHEIRO

As vias de comunicação na " região " saloia ocidental foram projectadas com objectivo de aproveitar o potencial económico do território, possibilitando acesso expedito a Lisboa. A principal estrada lançada com tal propósito  EN 117, ou seja a estrada nacional de primeira classe incluída no plano rodoviário de 1945.

O começo era nas denominadas Portas de Queluz, situadas onde hoje fica  o acesso a autoestrada A5, no limite do concelho de Lisboa. As portas eram postos fiscais, para cobrar taxas de mercadorias que pretendiam entrar na capital, foram extintas em 1912.

Ao longo da EN117, surgiam muitas industrias e armazéns, conforme  premissas que estiveram na base das  abertura ao tráfego: a fábrica de cabos eléctricos,  deu nome a subida no troço inicial, e mais a adiante produtos alimentares em Belas, campo de golfe e cerâmica de Vale Lobos, electrodomésticos no Sabugo, móveis em Morelena e diversas oficinas detrabalho da pedra em Pêro Pinheiro e cercanias. O traçado sofreu alterações com aparecimento posterior de outras vias.

A nacional EN117, passava e passa por Queluz, Pendão, Belas, Serração de Vale de Lobos, Sabugo, Palmeiros, Morelena e terminando na bifurcação com a EN 9 na entrada de Pêro Pinheiro.

Percorri inúmeras vezes a estrada, guardo lembrança de um sitio "mágico" que conheci muito bem, venda de beira da estrada com a sua caixa vermelha do correio na fachada da porta de entrada, funcionando de frente onde actualmente em Alfragide labora uma multinacional alemã, aliás graciosa e utilmente procedeu a recuperação do moinho de vento, do casal, situado dentro das instalações da firma. 

Desculpem para mim a EN 117, além de tudo continua a ser a estrada do CASAL DO GAROTO, assim se denominava local mágico e mítico onde a malta da Buraca, melhor dizendo,  Bairro do Tacha. onde morei ia comprar os rebuçados dos "bonecos da bola".

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PEDRA LAVRADA

Os estilos arquitectónicos que caracterizam os templos de estilo românico, gótico e renascentista barroco servem para atribuir classificação histórica e estética. No entanto, deparamos-nos em algumas ocasiões em que estas designações, não tem qualquer significado.

Exemplo disso é  admirável templo que encontramos na localidade de Lameiras, união das freguesias de Terrugem São João das Lampas, no Município de Sintra, terra de canteiros artesãos da pedra e do mármore desde tempos recuados, gente arreigada as  crenças e tradições de um modo singular. A sua igreja tem tal beleza e despojamento que desperta mesmo em não crentes  sentimento de comunhão sacramental. Indubitavelmente um testemunho de genuinidade e aferimento da fé cristã do povo de Lameiras, perpetuada em pedra lavrada.

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TOPONÍMIA SINTRENSE - MACEIRA

 

Pitoresca localidade da união de freguesias de Almargem do Bispo,Montelavar , Pero Pinheiro,Município de Sintra,conhecida pelas antigas pedreiras e cantarias de mármore ,formações rochosas esculpidas durante séculos pela agua da chuvas e força de ventanias, designadas lapiás ,"monumentos naturais " declarado de interesse concelhio.

Actualmente é terra com sinais  de progresso, habitantes são apegados as tradições e costumes sempre demonstraram vincado espírito de independência em relação as localidades circunvizinhas.

 Topónimo  Maceira em tempos idos escrevia-se Maceyra,em épocas mais longínquas Masseyeira.Pertenceu sempre ao termo da Vila de Sintra,  século XVIII, fazia parte da Vintena de Montelavar.Em Maceira existem diversos mananciais de água , dessa particularidade hidrológica , deriva o nome,

Sabemos, masseira é o tabuleiro onde se coloca  pão para levar e retirar do forno.Também significa onde cai a agua vinda dos alcatruzes,e calha, normalmente de pedra, conduz a agua do local da nascente para onde é utilizada.Em Maceira há fonte de caudal abundante construida no seculo XIX,a nascente  perene muito antiga, antes de construirem fonte a água , vertia directamente numa "masseira", executada com pedra extraida, no sitio, completado enchimento da masseira,  precioso liquido,caía e ainda cai para uma "levada" ou calha de pedra, e  dirigida para o campo.

Masseira resumidamente quer dizer,tabuleiro ou tanque raso para onde escorre água da fonte ou nascente.Bucólico e fresco nome...

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CORETO ÚNICO EM PORTUGAL. SONHO DE PORFIRIO PARDAL MONTEIRO

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Edificado no Largo principal de Pêro Pinheiro, Município de Sintra deparamos com espaço destinado a execução concertos musicais ao ar livre, popularmente conhecido "coreto".

A construção prende atenção pela beleza das linhas arquitectónicas, esmero dos pormenores a qualidade da pedra. Pressentimos estar perante obra de mestre, assim é. A obra nasceu do engenho e arte de Porfirio Pardal Monteiro, arquitecto ilustre e genial, natural  da terra .

Ofereceu o coreto em 1954, três anos antes de falecer, para possibilitar a antiga e prestigiada banda filarmónica de Pêro Pinheiro, pudesse dispor de "poiso" onde tocar para  os habitantes do burgo.

As características acústicas são de grande qualidade, permitindo que melodias tocadas sejam escutadas com nitidez e amplitude únicas. Pardal Monteiro quis homenagear o berço natal, com realização ímpar. Os seus patrícios retribuíram, atribuindo ao largo, o seu nome.

Permitem discorde; face  carácter de beleza material e simbólica  da obra o largo deveria  ser denominado: "LARGO DO CORETO OBRA DE PORFIRIO PARDAL MONTEIRO SUBLIME ARQUITECTO".

GRANDEZA A OCIDENTE. GLORIA DA ARQUITECTURA PORTUGUESA

No dia 25 de Julho de 1827, a princesa Dona Francisca Benedita viúva do príncipe quase rei D. José  seu sobrinho, inaugurou o Asilo dos Inválidos Militares de Runa, concelho de Torres Vedras. Era  aniversário da princesa, cumpria avançada idade de 81 anos, concretizava promessa que fizera para honrar a memória do marido.

A obra projectada e construida sob responsabilidade do arquitecto José da Costa e Silva, é o maior edifício existente em Portugal para fins exclusivamente civis.Começada em 1792, trata-se de edifício rectangular com 99 metros de frente e 61 metros de lado. Incluía as instalações assistenciais, igreja na parte central, oposto a frontaria o palácio residencial da princesa Benedita. Na construção e estatuária foram utilizados mármores de Pêro Pinheiro, Sintra, e mármore negro extraído perto de Runa, em Pêro Negro.

Implantada num vale aberto e plano entre colinas de montes arredondados, emerge no meio de vinhedos e terras de cultura,  grandiosa construção, vista de longe impressionam, força das linhas arquitectónicas e a beleza do conjunto. Nota-se. foi projectado com sabedoria.

No oeste português quase escondido da curiosidade de quem passa, está uma das mais impressionantes e misteriosas obras edificadas em Portugal.

A frontaria de 3 corpos, ostenta 11 conjuntos de 3 janelas cada um, ao centro a igreja tem 3 janelas  a qual se acede por escadaria de 7 degraus. Um Belo e único monumento.

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