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Tudo de novo a Ocidente

CUIDAR DO ESPAÇO: REALÇAR A BELEZA!

Atenção e cuidado, dispensados ao ambiente são o modo eficaz de suscitar interesse para preservar e fruir do encanto das coisas simples que nos rodeiam.

Vem a propósito  trabalho de limpeza do talude da margem esquerda da Ribeira de Fitares, efectuado no troço compreendido entre ponte medieval da Rinchoa, situada na entrada do Parque Urbano da Rinchoa, ambas sobre ribeira referida na freguesia de Rio de Mouro, Município de Sintra na Área Metropolitana de Lisboa.

Numa recente visita ao sitio fui surpreendido com aspecto cuidado, desimpedido da vegetação daninha, a imagem documenta: 

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A remoção do matagal e silvado permite visualizar  o caule invulgar do pinheiro bravo existente na ravina.

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O tronco quase oculto antes da limpeza, está agora desafogado, vendo a grossura  das "pernadas" podemos admitir estar na presença de árvore notável! Com os trágicos incêndios ocorridos na floresta portuguesa, talvez  somente no pinhal de Leiria possamos encontrar pinheiro bravo idêntico.

P9257693.JPG

 

Pelo método empírico determinação de provável idade deste tipo de árvores o   "pinheiro bravo da Ribeira de Fitares" terá cerca 80 anos, sendo silvestre é invulgar.

Graças a remoção do coberto vegetal, perigoso e desnecessário, ressurgiu  belo exemplar! Caso para afirmar, que deste modo ficou realçada a sua beleza.

A vinte quilómetros do centro da capital do país causa admiração, caso assim. Talvez fosse apropriado, colocar sinalética a referenciar esta árvore, para ser melhor conhecida e preservada.

P9237682.JPG

 

 

 

   

AQUI OS PINHEIROS BRAVOS CHEGAM A VELHOS

A sementeira de panisco, em muitas regiões de Portugal,a partir final do séculoXVIII, permitiu propagação do pinheiro bravo,árvore donde os pobres retiravam lenha para  lareiras, encontravam trabalho, na resinagem dos extensos pinhais que se formaram.Pinheiro bravo foi amigo dos mais desfavorecidos,  abundância deles possibilitou aumento demográfico, lenha para aquecimento e cozedura de alimentos ficou acessível a população, de outro modo não conseguiria obter.As condições de vida melhoraram.

Infelizmente êxodo rural para as cidades, originou desertificação  desaproveitamento da lenha, pinhas e resina do pinheiro.

A consequência são violentos incêndios estivais, tragicamente assolam Portugal.No interior os pinheiros devido aos fogos florestais, ardem precocemente, em poucos sítios encontramos exemplares de grande porte.

Curiosamente próximo das localidades do litoral pinheiros bravos,abrigados das "uchas" desenvolvem-se, apresentam fustes e  caules robustos e grossos , como sucede , na zona de protecção ambiental, junto a estação ferroviária Mira Sintra Meleças ,  perímetro do parque urbano Rinchoa, Rio de Mouro, Município de Sintra.Uma maravilha, "velhos" pinhos silvestres.

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