TESOUROS ESCONDIDOS DE SINTRA
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O programa Polis que está a transformar radicalmente, o centro Cacém e da Agualva, implicou a demolição de várias construção que durante décadas foram o ex-libris daquelas povoações.
Um dos edifícios que foi demolido, foi, “o velho café Central” que ficava junto à ponte da Agualva, e, do plátano que em boa hora foi preservado.
É uma árvore de grande porte, quase centenária, e que pelo desafogo com que ficou, pode tornar-se rapidamente num exemplar ainda mais admirável.
Seria bom que o seu nome fosse “Plátano do Café Central” para lembrar um local de tertúlia, dos habitantes do Cacém e da Agualva, e onde agora, sob a sua copa imponente, podem continuar as suas amenas cavaqueiras.
Este plátano assinala o sítio da velha ponte da Agualva, que fazia parte do antigo caminho da Porta de S. Vicente de Lisboa para Sintra.
O Plátano do Café Central é também uma “memoria” qual marco da coutada que da Agualva seguia pela ribeira de Barcarena até ao mar, onde El-Rei D. Manuel I caçava perdizes.
Enfim, o “Plátano do Café Central” merece fazer parte da história do município Sintrense, e a administração da Cacém Polis, deveria solicitar às entidades competentes a sua classificação de interesse público.
O frondoso “Parque da Liberdade” já foi conhecido por outra designação. O actual nome foi atribuído no 1º de Maio de 1974, com o apoio de uma manifestação de milhares de sintrenses.
É uma maravilha florestal adquirida pela Câmara Municipal, nos anos trinta do século XX, sendo hoje um dos mais encantadores recantos da Vila de Sintra, objecto de cuidadosa manutenção.
De entre as suas inúmeras árvores de grande porte, há uma que merece ser realçada. O “Plátano Gigante”, que cresce junto ao ringue de patinagem, num enquadramento apropriado, pois tem um grande espaço envolvente, com um banco sob a sua copa imensa, e, abrigado pelo seu grandioso tronco. É um local que convida ao descanso e ao namoro…
Os especialistas consideram que é o segundo plátano mais grosso do País, o primeiro está na Quinta da Foja, concelho da Figueira da Foz. Em espaço público o “Plátano” do Parque da Liberdade, é o que tem o tronco mais “bojudo” e imponente de todos. O perímetro à altura do peito é de vinte metros (P.A.P.).
Tem a provecta idade, cerca de 150 anos, e merece como sucede com outras árvores do parque, que seja colocada uma informação chamando à atenção, para esta magnifica árvore. Que bem pode ser considerada, como “O Plátano de Sintra”, a exemplo do que sucede com idênticos espécimes que são conhecidos pelas localidades onde se situam.
O “Plátano de Sintra” deve ser divulgado porque é uma das várias atracções de Sintra.
Foi declarado de interesse público, por despacho publicado no Diário do Governo nº 290, II Série de 22 de Maio de 1951.
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