Quando escrevi neste espaço,aquilo repito agora no no titulo, não estava enunciar nada não possamos verificar em muitos dos recantos deste nosso encantador cantinho, onde adoro viver, apesar tivesse desejado, felizmente, poderia ter "abalado". Claro , tal qual acontesse em mais renomados sítios, deparamos com aspectos, será necessário, ultrapassar.
Pretendo, simplesmente,partilhar com quem visita este blogue, imagem que captei , na Avenida dos Plátanos, Rinchoa, freguesia de Rio de Mouro Município de Sintra.
Artéria ladeada por 33, árvores daquela espécie, apresentava num dos Invernos passados, imagem serve para ilustrar texto.
A beleza tão tocante não precisa mais palavras. ÚNICO.
Moro num sitio, onde cada estação do ano, proporciona, cenários de beleza, incomparável. Indivíduos de maus fígados,mimoseiam estes locais , com labéu de suburbano, não por razões de situação geográfica, sim por verborreia insultuosa.
Devolvo esse tratamento, desejando se estatelem nas escadinhas do bairro América, ou percam na quinta do Cabrinha, ou na vila Ferro, porque aí , impera a urbanidade que se ufanam, estes náufragos da cidade sem alma, infelizmente a amada Lisboa se transformou...
Adiante ;Avenida dos Plátanos, na Rinchoa, Freguesia de Rio de Mouro, no Município de Sintra, tem plantados, ao longo dos passeios 33, plátanos, quando havia e há espaço para mais.
Sempre Outono aparece, a Avenida, bordejada, das quase centenárias árvores, apresenta panorama encantador, pouco frequente , em zonas densamente povoadas do nosso País.
A nossa terra, é muito bonita; deixemos; ladrar os " cães por a caravana, vai passar " nós chegaremos, aonde almejamos. Sem dúvida! por agora deleitem-se com foto obtive num passado tempo outonal.
Finalmente encontramos hoje véspera de Santo António, aquele, com certeza será plátano mais antigo de Sintra, cresce na margem direita do Rio Mouro, em plena natureza na freguesia Rio de Mouro, orla da Quinta da Ponte.
Fuste altivo, tronco nodoso e avantajado, copa frondosa ampla, são prova estamos perante árvore mais do que centenária.
Resistiu ao ciclone de 1941, às grandes cheias do curso de água onde mergulham as poderosas raízes. Contrariamente a diversos espécimes da mesma família arbórea abrigados em parques e jadins, cresceu e mantém-se em campo aberto, para nosso deleite e admiração.
Saúdo este novo "amigo", deixo sugestão, deveria ser classificado de interesse público para melhor conhecimento e resguardo.
Esclareço, decidi apelidar "avô", porque algum tempo atrás conheci um timorense, dizia-me o Monte Ramelau, montanha mais elevada da ilha, era "avô dos montes".Este maior dos plátanos sintrenses é avô dos outros todos.
No tempo invernoso o vento sopra com intensidade,surgem os avisos meteorológicos amarelos ou vermelhos,conforme grau de perigo, somos aconselhados a tomar precauções, quase sempre referem possibilidade de queda de árvores na via pública.
Parece que há árvores desde a plantação lançaram raízes bem fundas, agarram-se ao chão, denotando intento de resistirem a ventos e marés.
Na estrada da Várzea de Colares, concelho de Sintra pela encosta segue em direcção de Almoçageme, encontramos por altura da "quinta dos pisões" renque de plátanos, devem ter sido plantados para sombrear a via, na década de 1940. Fustigados pela nortada ou pelos alíseos do oeste, adquiriram posição obliqua que os fustes apresentam.
Podemos afirmar, vergaram, não tombaram quando possível, a terra ajuda as árvores, assim em algumas ocasiões acabam por morrer, não na vertical contudo, sempre de pé.