TUDO O CAMARTELO DERRUBOU
Conto em poucas linhas o sucedido.Na Rinchoa, onde moro, nas cercanias do recinto onde se realiza anualmente a Feira das Mercês;existia casa de arquitectura, vistosa típica das moradias edificadas pela burguesia lisboeta,no primórdio do século passado, nas quintas dos arredores de Lisboa, para veraneio, principalmente aqui na freguesia de Rio de Mouro, zona de ar puro, apropriado, segundo se dizia, a cura de maleitas dos pulmões.
Um incêndio de causa desconhecida, numa noite haverá talvez dois ou três anos, destruiu recheio e telhado da habitação ficando de pé as paredes enegrecidas, rachadas pelo fogo , ameaçando ruir.
Para segurança de peões e viaturas, serviços competentes da Câmara Municipal de Sintra,promoveram a demolição.
Nas paredes além da placa toponímica designando artéria, onde ficava a casa, estava colocado , painel de azulejo, representando Nossa Senhora da Conceição, da qual por certo, seria devoto o proprietário inicial.
Não houve cuidado de retirar os azulejos, por isso, já não existem, uma pena. Por sorte algum tempo antes fotografei, assim, neste espaço ainda é possível contemplar.