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Tudo de novo a Ocidente

RASTO LUMINOSO DO " MONTEIRO DOS MILHÕES " NO PALÁCIO DE QUELUZ

A Quinta e palácio da Regaleira, situados na Vila  de Sintra, são as referencias  ocorrem rapidamente , quando falamos do Dr. Carvalho Monteiro.Onde se admira belíssima e singular capela.

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Todavia no Município de Sintra, deparamos com outro património ,igualmente relevante , que chegou aos nossos dias graças aquele filantropo e culto capitalista.

Em carta de 27 Março 1947 remetida ao Director Geral da Fazenda Pública, o Conservador do Palácio Nacional de Queluz, informava o lustre de Veneza, ultimamente adquirido por essa Direcção Geral,foi ontem transportado para este palácio , e já se encontra  montado na sala das Açafatas.

Relembro o Palácio Nacional de Queluz , foi destruído parcialmente,por pavoroso incêndio a 4 de Outubro de 1934. De imediato dado inicio a recuperação do monumento ,  ao longo dos anos o Estado adquiriu, obras de arte e mobiliário para completar o recheio, que também recebeu valiosas doações de particulares.

Em 25 de Novembro pelo visto data muito profícua da nossa história recente, no distante 1946,um comerciante de Lisboa,em carta ao Director Geral da Fazenda Publica,informava: 

" sou proprietário de riquíssimo lustre de Veneza, autentica peça de museu, único em Portugal, que pertenceu ao Exmº Sr. Dr. Carvalho Monteiro ( Milhões ) E de um efeito deslumbrante , completamente colorido. Tem 14 braços de iluminação ". Propunha a venda da peça , pela quantia de 65.000$00,por considerar  poderia interessar para um palácio do Estado.

Mandado avaliar o lustre, além de concordância relativamente a beleza e raridade,fizeram contra proposta de compra por 45.000$00, que viria a ser aceite pelo vendedor.Inicialmente os serviços estatais,pretenderam  instalar o lustre no Palácio das Laranjeiras, recentemente adquirido.

Felizmente venceu a ideia de colocar no Palácio Nacional de Queluz. Quem visitar o magnifico monumento, poderá admirar na sala das Açafatas da Rainha. o lustre veneziano " rasto Luminoso " do senhor da Regaleira , António Carvalho Monteiro, popularmente citado em função da sua opulenta fortuna, " Monteiro dos Milhões ".

 

 

A PROPÓSITO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - QUELUZ

Comemora-se no presente ano de 2017, o 45º aniversário da abertura ao culto da igreja paroquial que serve de titulo.

O templo surgiu do labor do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR), de inspiração católica, fundado em 1953, do qual faziam parte: arquitectos, historiadores e artistas plásticos. No MRAR se incluíram: Nuno Teotónio Pereira, Diogo Pimentel, Nuno Portas, Manuel Gargaleiro e José Escada.

A "orada" de Queluz foi projectada pelo arquitecto José Maya Santos (1928-2010). Na memória descritiva referia: "o terreno onde se pretende construir a igreja próximo do centro da vila está muito penalizado pela envolvente com prédios de aspecto incaracterísticos e pobres de expressividade".

Resultou numa igreja moderna e funcional, procurava-se deixar espaço circundante para realçar o "sacro" conjunto. Infelizmente, paulatinamente surgiram diversas construções impossibilitando aquele objectivo, esta tendência continua hoje.

O projecto iniciou-se em 1966, a obra seria inaugurada no domingo 21 de Maio 1972. A igreja de Nossa Senhora da Conceição de Queluz, é um exemplo importante do trabalho realizado no âmbito do MRAR, deveria ser considerado imóvel de interesse concelhio.

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PADRE ALBERTO NETO (1931-1987)

Cumpre-se em 2017, o trigésimo aniversário da morte do senhor Padre Alberto Neto, tragicamente desaparecido em circunstâncias rodeadas de mistério.

Não conheci pessoalmente, actividade sacerdotal desenvolvida ao longo da sua curta vida, profícua e importante, dela ouvi falar com respeito e carinho pelas pessoas que tiveram privilégio de privar com ele. Pároco na Freguesia de Rio de Mouro, as homilias proferidas na antiga, já demolida, capela da Rinchoa, ficaram na memória de quem ouviu.

O nome foi atribuído a dois estabelecimentos de ensino do concelho de Sintra, em Queluz e Rio de Mouro. Não tenho dúvida da singularidade e grandeza da personalidade de Alberto Neto.

A propósito gostaria de partilhar algo, para realçar a estatura moral do padre Alberto.

No livro de José António dos Santos dedicado a D. Albino Cleto, (1935-2012) bispo emérito de Coimbra, grande amigo do Padre Alberto, o autor narra o seguinte :

"O cardeal Cerejeira em determinada altura mandou chamar Padre Alberto, supondo ser assunto grave dada animosidade dos sectores mais conservadores da igreja perante  a actividade pastoral do prelado, para não ir sozinho pediu a D. Albino Cleto para o acompanhar. Conversa longa,quando saiu D. Albino perguntou  se tinha sido repreendido,e seria transferido?. Nada disso aconteceu. O cardeal incitou  Padre Alberto a continuar o seu labor como sempre. No fim desejou que padre Alberto  o confessasse, assim fez..."

O cardeal convocando o Padre Alberto para calar os detractores, demonstrou grande apreço pelo sacerdote.

Em Rio de Mouro existe estátua em memória do pároco erigida onde estava a demolida capela da Rinchoa, a actual Junta de Freguesia, mandou embelezar a envolvente de modo a dignificar o local.

Homens como Padre Alberto Neto Simões Dias, continuam vivos,são exemplo para  quem acredita na fé e na humanidade. 

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TELEGRAFO ELÉCTRICO CHEGAVA A "CINTRA" 1855

A implantação da monarquia constitucional, contribuiu para que o estatuto da vila de Sintra como estância de veraneio da realeza, ganhasse ainda maior visibilidade.

D. Fernando rei consorte, segundo marido da Rainha Dona Maria II, dedicava a Sintra especial carinho, adorava permanecer na Vila, e preocupava-se com o progresso do burgo, não descurando nenhuma ocasião de dotar a povoação das infra-estruturas mais modernas.

Quando regente do reino após falecimento da esposa e menoridade do filho príncipe Dom Pedro, futuro rei Pedro V, conseguiu que  governo presidido por António Fontes Pereira de Melo, adjudicasse em Agosto de 1855 a EMPRESA DOS TELÉGRAFOS ELÉCTRICOS DE PORTUGAL, linha de telégrafo eléctrico, entre Lisboa e Sintra. O traçado partia do edifício do Ministério das Obras Públicas, no Terreiro do Paço em Lisboa, seguindo pelos Palácios de São Bento, Necessidades, Ajuda, Caselas Queluz e até Sintra e Palácio Real (Palácio da Vila).

Importante beneficio para Sintra, uma das primeiras terras do reino a dispor desta tecnologia de comunicação moderna para a época.

Talvez, D. Fernando II estivesse a pensar no Palácio da Pena que iria mandar construir por sua conta. Quem sabe? Sem dúvida Sintra deve estar grata a quem a admirava, e muito fez dotá-la das comodidades da civilização.

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Património Local Recuperado: "Pedra de distância"

A antiga estrada real Lisboa a Sintra iniciava-se onde hoje é a Praça de Espanha bem no centro da capital portuguesa; prolongava-se pela estrada de Benfica até às Portas daquele nome, cruzava:  Amadora, Queluz, Tascoa, Casal de Massamá. Transposto o sitio onde mais tarde seria a passagem de nível do Papel na linha ferroviária do oeste chegava ao alto do Cacém, Ranholas, Chão de Meninos e finalmente Sintra.

Devido ao grande desenvolvimento da Fábrica de estamparia de Filipe José da luz foi bifurcada e um dos "tramos" passou a servir o aglomerado populacional de Rio de Mouro. Na berma da estrada foi colocado, encastrado na parede de uma das quinta que ladeia a via, marco quilométrico indicando  até Lisboa a distância de 20 quilómetros.

A memória rodoviária, elemento do património identitário do local permaneceu esquecida, sujeita a  desaparecer por vandalismo ou acidente de tráfego. Diversas ocasiões nas Assembleias que participava, Municipal de Sintra e Freguesia de Rio de Mouro chamei à atenção para a situação. Ninguém fez nada para "salvar" o marco quilométrico.

Um dia destes tive uma epifania desloquei-me a "Rio de Mouro Velho", constatei que o marco havia sido cuidadosamente retirado da perigosa "estância" onde se encontrava e colocado dignamente no centro da "urbe" perto da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Belém,  fronteiro à Sociedade Recreativa. Entregue a cuidada da recuperação pelas mãos de hábil artífice formado na Escola de Recuperação do Património de Sintra, situada junto ao Museu Municipal de Arqueologia em Odrinhas. Concluído o trabalho a peça  será elemento enriquecedor do património local.

Acção meritória do actual executivo da Junta de Freguesia de Rio de Mouro, principalmente do Presidente Bruno Parreira, natural de Rio de Mouro paladino da defesa das tradições e história do território sob tutela da autarquia. No final de ano dealbar de 2016, acontecimentos como este contribuem para  ter esperança em dias menos tristes, enquanto existirem pessoas a respeitar e preservar legados do passado, por mais simples, poderemos aspirar a futuro onde a cidadania permita quotidiano fraterno  e solidário.

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LUGARES DE DEGREDO

As ordenações régias e posteriormente o código penal, previam uma punição: a pena de degredo que consistia na obrigação de passar um determinado período de tempo, em locais para tal escolhidos nas possessões de além-mar (Brasil  e África), ou no interior de Portugal. O sitio mais usado desde o século XV, foi Castro Marim, situado no Algarve onde passaram muitos dos condenados pelo tribunal da inquisição e tribunais comuns.

No século XIX, depois da independência do Brasil fora do reino o degredo na maioria dos casos era para Angola. No interior, Castro Marim continuava  "couto" preferido.Todavia El-Rei D.Miguel, por decreto de três de Outubro de 1831, promulgado no Palácio de Queluz ordenou:

"...Tendo melhorado muito a Villa de Castro Marim, os juízes quasi já não condemnão Réos alguns em Degredos para alli, mas são mandados para fóra do Reino muitos, que bem podião expiar as suas culpas em Degredos dentro delle, se houvessem designados Lugares para isso aproriados, resultando daqui o inconveniente, de que,augmentando-se o numero de Degredados para o Ultramar, se faz mais difícil a sua remessa aos Lugares, para onde são destinados; E querendo Eu a isso obviar: sou servido que dora em diante, em lugar da Villa de Castro Marim, os Juízes condemnem a Degredos para a cidade de Miranda na Província de Trás-os-Montes, e para a Villa de Sagres, no Reino do Algarve".

Este documento, assinado em Queluz, tem informação relevante, permitindo constatar que na escolha dos lugares de degredo, no interior do País, um dos critérios era  tratar-se dum sítio, onde faltava quase tudo para tornar mais penosa a permanência dos condenados. Assim, Miranda do Douro e Sagres seriam nos anos de oitocentos, localidades, carenciadas de gente e haveres.


O CEMITÉRIO DOS CAVALOS - UM TOPÓNIMO SINGULAR

A toponímia e a microtoponímia proporcionam informações úteis e surpreendentes relacionadas com conhecimento evolutivo das funcionalidades históricas e económicas dos sítios.

No Munícipio de Sintra com a localização indicada no mapa, encontramos uma designação que deve ser única em Portugal. A sua origem está relacionada com a construção do Palácio Real de Queluz, e consequências posteriores a este facto. Sendo uma estancia onde o Rei passava largas temporadas, era necessário a existência dum significativo número de gado cavalar quer para as funções de tiro, quer para o corpo de guarda destinado a garantir a segurança do Real Sítio de Queluz.

Para o efeito foram construídas cavalariças, no local onde hoje existe um Regimento do Exército. O efectivo das cavalariças reais de Queluz, nos séculos XVIII e XIX, era composto por centenas de animais.
O cavalo segundo, Chevalier e Gheerbrant: "não é um animal como os outros. É a montada, o veículo, a nave e por isso o seu destino é inseparável do do homem". Talvez por isso, por se considerar que o cavalo, merecia um tratamento na morte diferente dos outros animais foi decidido reservar um local apropriado para o seu enterramento.

Quem um dia destes circulando pelo IC19, entre o nó do Hospital Professor Fernando Fonseca e a curva do Palácio, aviste um cavalo alado subindo para o firmamento, não se alarme, pode ser que o último dos cavalos do cemitério, finalmente galope para as cavalariças eternas onde os corcéis se juntarão de novo aos seus cavaleiros.  

  

UM NOME PERDIDO DA RIBEIRA DO JAMOR

Quem apressadamente circula na radial de Sintra, vulgo IC19, e futura Avenida do Ocidente, nem repara quando passa sobre a Ribeira do Jamor, porque contrariamente ao que  se verifica em todas as estradas do País, onde qualquer curso de água, seja um  pequeno barranco ou  caudaloso rio, tem "direito" a uma placa identificativa, aqui parece que ninguém se preocupa com isso! Já é tempo de suprir esta falta, daqui lançamos um apelo a Câmara Municipal de Sintra e à concessionária da estrada que coloquem informação com o nome do curso de água.

Por falar em nome, a ribeira teve vários ,segundo um texto manuscrito do século XVIII: "tem o seu nascimento no lugar do SUIMO e águas livres (...), no sítio onde nasce, e pela Freguesia da Misericórdia da vila de Belas por onde corre tem o nome de ribeira de Belas, e passando pelo lugar de Queluz, toma o nome de ribeira de Queluz,passando pelo lugar de Valejas, toma o nome de ribeira de Valejas, entrando na Freguesia de S.Romão de Carnaxide, tem o nome de ribeira do Jamor e com ele se acaba na sua foz, morrendo no Tejo no sítio chamado da Cruz Quebrada."

Esta descrição, não concide com a designação dada na Planta das Minas e Encamentos de Água do Almoxarifado de Queluz de 1901, nesse documento ao trecho da ribeira, desde a proximidade do cruzamento das actuais Av.Miguel Bombarda com a rua da Bica da Costa até entrar nos jardins do Palácio de Queluz, é atribuído o nome de Rio da Carvoeira,o terreno da margem direita, onde hoje está o Parque urbano de Queluz (Felício Loureiro), e as instalações da Guarda Nacional Republicana, denominava-se TERRA DA CARVOEIRA. O topónimo deve estar relacionado com o fabrico de carvão, para o qual se utilizou durante séculos a  lenha dos sobreiros que cobriam o Monte Abraão e de restam pequenos bosquetes na estrada para Cemitério de Queluz. Não vimos noutros documentos referido este nome, pelo que Rio da Carvoeira é um nome perdido, que em tempos alguém atribuiu ao Jamor, o qual tendo um curso de pequena dimensão, foi pródigo em nomenclatura. É uma curiosidade interessante, para terminar voltamos a solicitar:

Por favor não esqueçam a placa, porque é necessária, para que o JAMOR não caia no olvido!

 

A ORIGEM DO NOME QUELUZ - UM NOVO SIGNIFICADO

Queluz...

...é uma cidade do concelho de Sintra, que engloba as freguesias de Queluz, Massamá e Monte Abraão, foi elevada  à categoria de cidade nos anos noventa do século XX.

No preambulo do documento que lhe dá aquela distinção, são feitas algumas referências às possíveis origens do nome de Queluz; e afirma-se o que é conhecido, Queluz, segundo David Lopes e José Pedro Machado resulta da junção dos vocabulos arabes câ-vale, e Llûa-amendoeira, daí Queluz seria " O Vale das Amendoeiras".

É também referida a possibilidade de que Queluz derivaria, de montanha da luz -hoje Monte Abraão, hipotético lugar de adoração ao sol.

São conjecturas com um cunho erudito, fantasiosas demais, para serem facilmente aceites, deste modo, tem se gerado controversia sobre isso.

A toponimia,e a microtoponimia, exigem um estudo apurado de cada local, para se evitarem generalizações, e afirmações lendárias, porque a resposta está no terreno, e cada sitio é um caso...  

"Vale da Amendoeira" é um nome, bonito sem dúvida, mas, se fosse verosímel esta hipotese, deveria existir, amendoal, almendroal, amêndoa... próximo do vale, e não se verificando, é dificil de entender.

 

 

As outras possibilidades, de luz e relação com o culto solar, são demasiado abrangentes, porque existem, muitos locais onde isso se verificava, e o toponimo do sítio, não está relacionado. É dificil de provar, pode ser que tenha sido, mas é outra lenda.

É possível que, a origem do nome, seja mais prosaica, e entendível, se for tido em conta, o meio envolvente, onde Queluz se situava.

Queluz, foi sempre um local, de grande beleza, e ameno clima. Exercendo algum fascinio, sobre os nobres da Corte, que nela foram edificando as suas quintas ao longo dos séculos.

Na Quinta confiscada ao Marquês de Castelo Rodrigo, foi construído o Palácio Real de Queluz, onde D. Maria e sobretudo D. João VI, gostavam de permanecer. D. João, Regente do Reino, adorava Queluz, e tinha decidido elevar a aldeia a vila, com o nome de "Vila Nova do Principe da Beira", o que não se concretizou, por causa das invasões francesas, e consequente retirada da Familia Real para o Brasil.

No Palácio de Queluz nasceu D. Pedro que foi Imperador do Brasil e Rei de Portugal, curiosamente morreu no quarto onde nasceu...

Queluz ficava como hoje, no caminho de Lisboa para Sintra, cujo trajecto era das Portas de Benfica, Amadora, Queluz, Agualva, Rio de Mouro e Ramalhão.

Antes de se alcançar Queluz, durante séculos, ficava um local insalubre e miseravel, "Porcalhota", que era uma espécie de "burrieira" isto é local de paragem dos burros, que transportavam cargas para a capital. Porcalhota era de facto uma terra, objecto de todas as "chacotas", de aspecto sujo e paupérrimo.

Como contrapartida a isto, passada a Porcalhota, deparava-se ao caminhante um sítio limpo e arejado, cheio de cor, atravessado por uma ribeira de águas cristalinas (o jamor), bordejada de hortas e azenhas e, as encostas das margens cobertas de sobreiros e carvalhos de que resta a pequena amostra da "matinha ", casas e quintas  solarengas, enfim um local onde tudo luzía, daí dizer-se que era ali  "que luz", isto é, se distinguia, que fazia muita vista, vistoso, de grande importância,  por contraponto à "Porcalhota", nasceu o sítio que luzía...QUELUZ.

Esta deve ser a origem deste topónimo único na nossa Toponimia. E passados séculos se transformou na progressiva urbe de Queluz. 

 

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