FREIXIAL DA RINCHOA
No antigo e desaparecido sitio da Cova da Onça, freguesia de Rio de Mouro, Município de Sintra, deparamos corrego normalmente levando agua, no tempo invernal,alimentado pelas nascentes dos montes próximos, segundo o "Memorial de Oeiras"escrito por volta do ano 1860, a corrente "entrava na Quinta do Bastos, existindo antes desta quinta, ponte rústica, que dá passagem ao caminho que vai de Rio de Mouro para as Mercês".Esta situação verificava-se onde actualmente é a "Presa", integrada no "bairro" da Serra das Minas.
Na margem da regueira onde termina , Rua da Quinta das Rosas, na Rinchoa, há renque de Freixos,viçosos e vetustos.Simbolicamente o Freixo por apresentar aspecto sempre verdejante é associado a perenidade. Na região de Lisboa é árvore frequente, ladeia ainda muitas estradas recordando tempos em que a sombra era consolo de viajantes e animais de tracção.Encontramos algumas povoações de topónimo "Freixial", junto a Bucelas no Concelho de Loures, em localidade com aquele nome, iniciou-se nos anos 1960, produção de "frangos do dia", primórdio da proliferação das churrasqueiras para assar o galináceo.
O freixial da Rinchoa, para ser fruído pela população, deveria ser objecto de desmatação , abertura de caminho, está em terrenos desde tempos imemoriais de domínio publico, não podendo ser vedado acesso.