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Tudo de novo a Ocidente

TOPONÍMIA SINTRENSE - SAMUDES

Numa das estremas do Município de Sintra, proximidade da " fronteira " com vizinho concelho de Loures,no meio da ubérrima zona  horticola, de Albogas,deparei topónimo de significado desconhecido.

Encontrei em diversos registos paroquiais do século XVIII das freguesias do concelho sintrense, informações relatando  existência de escravos de proveniência africana, empregues nas tarefas agrícolas, principalmente, em  propriedades senhoriais. Todavia,  escravos habitaram desde tempo recuado na região saloia.

Este facto social, permitiu apurar ,  designação  antiga atribuída a individuo crioulo, era SAMU. 

Topónimo significaria, sitio outrora  habitado por vários , samu, porventura escravos; gíria popular, transformou  plural não  samues  mas  SAMUDES.Será ?

samu.jpg

 

PAIÕES DOMÍNIO SENHORIAL

Paiões situada no concelho de Sintra, Freguesia de Nossa Senhora de Belém,de Rio de Mouro. Investigando no sentido de conhecer com grau de confiança a história desta região onde habito há quatro década,fui consolidando ideia acerca da importância coeva desta localidade.Finamente, posso afirmar estribado em factos comprovados, Paioes foi  sitio dominante desta zona do Município Sintrense, no periodo da alta idade média.

 Século XVIII António Caetano do Soveral Barbuda personagem importante, relacionado com o Monteiro - Mor do Reino e Marquesa de Penalva aparece proprietário da Quinta de Paiões,aprofundada a pesquisa na senda da família "Barbuda", descobri:No reinado de Dom.Afonso V,como sabemos nasceu em Sintra, neste reinado dizia,um tal Fernão Dias da Barbuda,2º senhor do Paço de Barbuda existente na "quintã do urgeiro",  que apurei não ser "urgeiro"  mas "urmeiro", actualmente diz-se Ulmeiro.todavia no concelho de Sintra  temos ainda o casal do "urmal".Este paço estava onde foram construidos supermercados a igreja paroquial do Cacém , e se realizava feira do Cacém, precisamente na Quinta do Ulmeiro, propriedade de empresa de construção civil do concelho.

Fernão Barbuda, casou com Beatriz do Soveral , herdeira da quinta de Paiões,filha de Miguel do Soveral , fidalgo da Casa Real , 1º senhor da Quinta de Paiões, em Sintra,  nesta data não existia   freguesia de Rio de Mouro , todo  território estava integrado em São Pedro de Penaferrim.Do enlace surgiu em Paiões   ramo familiar " Soveral Barbuda.

Quando em 1563,  Cardeal Dom Henrique decidiu mandar construir a igreja Paroquial, não poderia ter feito em Paiões porque ser terra Senhorial, a igreja seria "levantada" onde está porque era terreno do Convento da Penha Longa, Ordem de São Jerónimo, a qual Dom Henrique pertencia .Nesse tempo a igreja ficava num ermo, as casas circundantes vieram depois.

Fica registado sem dúvida a importância económica social e política de Paiões, e o motivo porque a freguesia não terá sido denominada  "Paiões".

Infelizmente "iluminados" escrevem banalidades acerca da região nunca referiram  carácter Senhorial da Quinta de Paiões.Espero a partir de agora se aprofunde esta temática partindo das achegas aqui deixo.

A família Soveral Barbuda,vai juntar-se por matrimónios, a família Campos de Andrade donos Quinta do Pinheiro,e constituir-se poderosa e rica; acabaria mal , no meado do século XIX, isso ficará para outra altura.Por hoje, honra e prestigio para antiga e senhorial terra de Paiões

Ilustro texto com assinatura de um Soveral Barbuda proprietário da Quinta das Sobralas,propriedade estava integrada no antigo Senhorio....

brabuda.jpg

 

 

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