Em 20 de Junho de 2008, publiquei, um post com titulado: "As Magnificas Tílias da Rua do Juncal na Rinchoa", o texto era ilustrado com a foto de duas tílias, uma delas pelas características e porte era centenária. Uma década volvida e a tília centenária, acabou assim...
Árvore sem doença conhecida, aparentemente sem causar dano algum. Um néscio deve ter movido influencias e a tília foi derrubada. Mais palavras para quê? Fico triste e manifesto a minha repulsa por tão injustificado arboricídio.
Aproveitei manhã soalheira de um Verão ameno e pouco caloroso , para deambular com o meu neto , pela artérias do burgo onde habitamos, ridente Rinchoa, No Município de Sintra.Objectivo definido : conhecer árvores de grande porte desde que sou morador há cerca 45 anos aprendi a admirar e visitar de vez em quando.
Passamos junto de algumas felizmente , continuam viçosas e vetustas, O primeiro "desaire " , sucedeu na Rua Fonte adiante da Fonte do Rouxinol, queria falar-lhe, de eucalipto quase centenário robusto altivo, crescendo em propriedade privada mas sombreando a via publica , de onde podíamos admirar o caule formidável da árvore, e.. avistamos ! ...
Pergunta directa e seca " avô quem fez isto ?", disse não sabia,ainda há seis meses estava ali grande eucalipto. Continuamos o nosso caminho com promessa iríamos " visitar " uma tília centenária. Avançamos até a Rua do Juncal no cume do monte onde se espraia casario da Rinchoa, Chegados deparamos outro " desastre"
Restava da vetusta tília, um tronco saudável, " grandioso " , fica consolo a outra companheira da derrubada , continua , não sei até quando a alindar a rua. Esta tília cortada sem dó nem piedade estava na via pública.Fui conversando com o neto não sabendo que dizer,antes de cortar qualquer árvore notável é possível podar reduzir a copa, conservar o fuste, Em Portugal desde tempo da " loucura " imensa da gesta dos descobrimentos , há habito de deitar abaixo arvoredos a eito para construir " naus catrinetas " , sem procurar preservar espécimes merecedores serem admirados por sucessivas gerações.
Derrubar arvore secular sem motivo aparente e justificado é acto de extremada incultura.No nosso País é " normal " ninguém se indignar. Tenho pena muita pena destes " amigos " que desapareceram , e o meu neto também; até rematou . Avô , porquê ?