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Tudo de novo a Ocidente

Aldeia "escondida",na selva urbana

O município de Sintra tem uma superfície de 317 quilómetros quadrados, vasto território albergando motivos de interesse dignos de referência, o seu conhecimento poderá despertar curiosidade para uma visita. Sintra não só no aglomerado da sede do concelho, mas também no seu termo possui monumentos, paisagens, centros históricos, templos, quintas e aldeias que irradiam encantos peculiares das antigas "vintanas" do alfoz sintrense.

Uma delas: São Marcos permanece quase intacta paredes meias com gigantesca urbanização. São Marcos pertenceu até aos anos cinquenta do século XX, a Freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro: Os proprietários das terras circundantes durante gerações pertenciam à família Torres genealogia onde se inclui o "arcade" Sintrense Domingos Maximiano Torres. Actualmente São Marcos faz parte da Associação de Freguesias do Cacém. São Marcos evangelista, dia 25 de Abril é a data da sua festa religiosa, protector dos ermos e coutadas, o couto de perdizes privativo do Rei D.Manuel  I de Portugal no século XVI, situado na região compreendida da ponte de Agualva e a foz da ribeira de Barcarena, seria "guardado" pelos habitantes do casal de São Marcos como então se designava.

A capela edificada no centro da velha aldeia é um templo reconstruído no século XVIII, o primitivo foi arrasado em consequência do grande sismo de Lisboa em 1755. Aberta ao culto, no adro vegetam ainda as oliveiras fonte do azeite para a lâmpada do Santíssimo.

O casario um pouco maculado por algumas construções inestéticas, mantém o encanto dos vilarejos saloios. Observando a grande urbe contígua, não resta dúvida: agente modelador da crosta terrestre o homem, é capaz de edificar locais  de beleza humanizados e ao lado o seu contrário. Património versus pandemónio expressão de nosa autoria que amiude utilizamos. Mais do que um problema de índole urbanística a "nova S.Marcos", exemplifica a ganância desmedida de certos capitalistas.Surgiu antes de estar em vigor o euro,assim a urbe foi uma criação dos senhores, do "marco" do "escudo" da "libra" do "franco" e da "peseta". Adjacente ao "mar de betão" no vizinho concelho de Oeiras existe um campo de golfe, inactivo, servindo de poiso a bandos de gaivotas, implantado naquele local, parece por obra e graça do "espírito santo".

 

AS VERDES "TORRES " DE SINTRA

As gigantes chaminés do Palácio da Vila de Sintra são o ex-líbris do Município Sintrense. Quando se fala de Sintra ocorre à memória aquelas construções  no interior das quais era possível assar um boi inteiro. Visíveis de qualquer ângulo por onde observemos o Monumento, são elementos marcantes da fisionomia da" Vila Velha". Se não tivessem sido escolhidas para símbolo do Município, não hesitaria em propor, para esse uma árvore disseminada por todos os quadrantes do território Sintrense: A ARAUCÁRIA é uma planta de porte esguio sempre verde; por ter encontrado em Sintra condições muito favoráveis ao seu desenvolvimento, atinge alturas semelhantes a verdadeiras "torres".

O Parque da Liberdade, Monserrate, em diversas quintas é possível vislumbrar exemplare com fuste elevado.

Também desde Queluz a Colares e de Rio de Mouro a Belas encontramos muitas Araucárias é por isso uma árvore presente em quase todos os azimutes da geografia de Sintra. Quais Verdes "torres" erectas e numa vertical perfeita elevam-se da paisagem em direcção ao cume do Monte da Lua onde Sintra se enlaça com o ALÉM.

Estas árvores são também um dos simbolos de SINTRA.

 

 

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