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Tudo de novo a Ocidente

UM CASTANHEIRO COM " BOLETIM DE IDENTIDADE" I

Um meu simpático leitor enviou-me um interessante comentário, acerca dum apontamento sobre os castanheiros. Estou de acordo que o castanheiro, é uma árvore da flora primitiva do nosso País, e por esse motivo é espontâneo em grande parte do território, nomeadamente na Beira Interior. Assisti a algumas operações de enxertia de castanheiros bravos. A doença da tinta foi uma das causas do declinio dos soutos, a outra foi o abandono e o avanço do plantio do pinheiro bravo. Felizmente começaram a surgir novos soutos e o futuro da espécie é promissor, pelo que teremos muitas castanhas no futuro. A propósito de castanheiros é intressante referir um exemplar que vegeta num vale profundo das montanhas do centro de Portugal.

Quando o padre Francisco Cortez comprou estas terras em 1746, este exemplar já existia. Como consequencia do solo que suportava as raízes ter sido arrastado durante anos pelas águas do regato que corre próximo, o castanheiro esteve em  risco de perecer. Em 1961, ,o então proprietário filho dum sobrinho do Padre construíu um muro de suporte e afastou a corrente do tronco salvando-o, o exemplar apresenta hoje um excelente vigor. Foi uma  das últimas tarefas que o meu avó Augusto executou, pois faleceu em Dezembro de 1961.

Curiosamente os meus avós materno e paterno nasceram neste Vale, em casas de quintas já desaparecidas. O meu Avó paterno João Fernandes Carloto, nasceu em dia de Reis de 1886 e viveu até aos 93 anos com uma lucidez e memória notáveis. Ambos os meus queridos antepassados, sabiam ler e escrever, e por isso aprendi muito com eles um desses ensinamentos foi o do respeito e admiração pelas árvores.

Quando me refiro a um castanheiro penso sempre neste. Em anos de boa produção, dá muitas dezenas de quilos de castanhas. Quem sabe se com estas novas tecnologias, os meus avós lá onde porventura continuam as longas conversas que tiveram à sombra desta árvore, possam tomar conhecimento deste escrito e ficarem a saber que o Castanheiro da Barroca continua de boa saúde. As árvores são uma fonte de inspiração, e quantas vezes nos proporcionam belas e ternas lembranças que sem elas  facilmente olvidariamos.Infelizmente o castanheiro sofre um processo de progressivo abandono.Em agosto de 2014 o aspecto da árvore e do chão onde vegeta mete dó,uma pena.As árvores também necessitam de carinho e sensibilidade dos donos para cuidarem delas.Pobre castanheiro caíu em mãos que o não merecem.

 

A MAÇONARIA EM SINTRA ALGUNS APONTAMENTOS I

A maçonaria na Monarquia Constituicional como durante a República foi sempre uma organização com influência significativa na vida social e politica do concelho de Sintra. Esta provinha não só de mações naturais e residentes no Concelho, mas também de vários que escolheram o mesmo como local de estadias prolongadas e onde alguns acabaram por falecer.

Entre outros poderemos citar:

Arnaldo Redondo Adães Bermudes, distinto arquitecto que viveu em Paiões Rio de Mouro, onde faleceu em 1947. Foi membro da loja Fiat Lux  do Porto. António Rodrigues Sampaio faleceu em Sintra, onde vivia em 1882, grão mestre da confederação maçónica portuguesa, deputado Par do Reino e Presidente do conselho de Ministros no ano de 1881. General António Xavier Correia Barreto, senador, deputado, cientista e ministro, fundador do Instituto dos Pupilos do Exército, membro da loja Acácia faleceu em Sintra em Agosto de 1939. Tomé de Barros Queiróz, fundador da loja Candido dos Reis, deputado ministro, viveu em Sintra tendo falecido em Lisboa em 1925.

Eram igualmente membros da maçonaria sintrenses ilustres como Leal da Câmara, Formigal de Morais, José Alfredo da Costa Azevedo, José Bento Costa, Gregório de Almeida, muitos outros que a seu tempo falaremos.

Durante vários anos existiu em Sintra uma loja maçónica denominada LUZ DO SOL, de qual reproduzimos um  documento , datado de 1913. Segundo José Alfredo, Gregório de Almeida foi venerável ou seja presidente desta organização.

 

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