A muito antiga fonte do lugar da Tala, situada na saída da localidade,a esquerda da actual estrada nacional EN 247, direcção de Mira Sintra e Venda Seca,no Município de Sintra, está sequestrada, pelo cultivador de uma horta ribeirinha da "regueira da Tala", que colocando tosco portão, provido com cadeado, no caminho público permitia chegar , junto da "bica", impediu assim observação in loco deste interessante exemplo do nosso património.
Ninguém parece querer saber, certo sem apelo nem agravo,a fonte está sequestrada.Gostaria de ler o teor da lapide que coroa frontão.Assim não podemos. Quem pode ajudar?
Cumprem-se 50 anos,da data um grupo empresarial, adquiriu grande propriedade a Quinta do Grajal, onde pretendiam edificar fábrica de cervejas.
De facto,lideradas pelo Conde de Caria,conjunto de empresas, de bebidas, vidreiras , e importante cervejeira espanhola,associaram-se para instalar no concelho de Sintra,uma das maiores fábricas do ramo em Portugal ,
O projecto foi elaborado em Madrid; durou cerca 13 meses construção; a 2 de Agosto de 1972, iniciaram distribuição de cerveja em garrafa, e 20 Novembro ,em barril.
No fim de 1972, trabalhavam na Venda Seca, 394, empregados efectivos e 25 eventuais total de 419, pessoas, maioritariamente residentes nos arredores .
A nova cerveja de muito boa qualidade e excelente sabor,foi bem aceite pelos consumidores.
No período seguir a 25 de Abril de 1974 seria nacionalizada e integrada no grupo cervejeiro; com sede em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira.
Na quinta da Fonte do Cedro, junto da fabrica, laborou produtora de refrigerantes de óptima qualidade; cuja laranjada apreciava muito .
Antes do encerramento, na Venda Seca, existiu delegação da Casa do Pessoal da empresa que absorveu a unidade sintrense.
Memoria da fábrica , ainda hoje paragem de autocarros, na estrada perto da antiga entrada se denomina " CERGAL".
Ontem, vestuário , maquinas de escrever, cervejas, metalomecânica,química,e hoje em muitos outros sectores;concelho de Sintra,continua sendo dos mais industrializados do País.
Quem acintosamente, realçava carácter " dormitório " fazia pretendendo, esvaziar Sintra da sua maior riqueza, as pessoas, moro cá há 47 anos, gosto cada vez mais.
Vai uma cergal ? Em qualquer supermercado ou loja de bebidas de Sintra podem encontrar; bem vistas as coisas, nasceu aqui.
Incêndio perigoso devorou ontem 9 de Outubro , neste árido e demasiado ensolarado 2019, durante algumas horas, vegetação de um sitio emblemático e ambientalmente notável da Área Metropolitana de Lisboa : a Serra da Carregueira.
O fumo visível a grande distancia, deixava antever acontecimento de possível gravidade. Vento forte ausência de humidade,fizeram a prontidão dos bombeiros fosse ainda maior.Mesmo assim densa fumarada, e proximidade de casas de habitação, originaram intoxicações ligeiras em alguns " soldados da paz ", pessoa vitima de enfarte , talvez com susto, teve de ser conduzida ao hospital.
Precaução justificada pela violência das chamas, originou a saída de cerca meia centena de pessoas de suas casas.Localizado perto da capital, não admira as estações televisivas, enviassem meios reportagem.
A televisão SIC,no jornal da noite , anunciava pela voz de um enviado, devido ao incêndio teriam sido evacuadas , pessoas da freguesia da Venda Seca ( sic ).autarquia não existe nem nunca existiu. Venda Seca é localidade da freguesia sim de Belas.
Nem queria acreditar , ouvi mesmo ; demonstração de desconhecimento do que é actualmente o concelho de Sintra.
Os modos de comunicação não tem informação fidedigna , acerca do nosso Município,nada sabem das requalificações urbanísticas em curso e projectadas, ciclovias,escolas de excelência, centros de saúde modernos feitos de raiz, hospitais privados e o público em execução, lojas do cidadão ,parques urbanos, fico por aqui para não ser exaustivo.
Talvez seja necessário Câmara Municipal, não só realizar as obras , mas também informar os " media " do que se faz.Porque se disser o que conheço e disfruto diariamente, como por exemplo do parque urbano da ribeira das enguias, vão dizer não pode ser , " nunca ouvi falar na televisão " ; como demonstrei na TV, passam acerca do Município Sintrense, normalmente; noticias " emitidas da freguesia da Venda Seca ", que fica nenhures.
Aldeia rua bordejando a estrada nacional classificada EN 250,situada meio caminho, entre campo militar da Serra da Carregueira, e Idanha, união de freguesias Queluz - Belas, no concelho de Sintra, topónimo,suscitou minha curiosidade, finalmente encontrei significado.
Na aldeia existem diversos mananciais de água,não há memória, alguma vez haverem secado,portanto ,não deriva da falta do precioso liquido o nome da terra. Qual será a solução?
Localização do aglomerado,desde tempos remotos, propícia ao exercício do negócio de "atravessar".Essa actividade,legal no antigo regime , consistia intervir em negócios de géneros alimentícios ou outras mercadorias para que rareassem nos mercados de destino,originando subida de preços, um açambarcamento destinado a provocar "secura" de produtos para venda, dava lucros chorudos, possibilitava, também, distribuir clandestinamente produto do atravessamento.Este negócio, exigia do negociante capital próprio,de certa monta.Sabemos ainda hoje restam vestígios de opulentas quintas propriedade de gente endinheirada.
Assim, Venda Seca,significa estabelecimento para cortar, fazer "secante " ao passo dos almocreves, comprando a mercadoria transportada, depois revende-la aumentando significativamente o preço.Notemos não muito distante da Venda Seca, ficava importante feira de Agualva.
A actividade de atravessamento foi duradoura,certas ocasiões, ainda ouvimos a expressão :"ninguém se atravessou, e não vendi"....
Belas, sendo hoje uma simples freguesia do Concelho de Sintra, foi cabeça de um Municípioaté 1855. Pertenceu à Casa dos Marqueses de Belas, no seu termo ainda é possível observar diversas quintas onde a aristocracia lisboeta costumava veranear.
Belas, possui um conjunto de características que lhe dão um cunho de mistério e distinção, próprio dos lugares de eleição. O vale onde se situa, e as encostas adjacentes, que a construção ainda não ocupou, estão revestidos de frondoso arvoredo que no Verão proporcionam um ambiente de agradável frescura. Como curiosidade referira-se, a existência na Quinta do Senhor da Serra, de duas alamedas uma com 120 "BUXUS SEMPERVIRENS" eoutra com 15 PLÁTANOS que foram declaradas de interesse público em 2001.
No entanto, o nosso apontamento tem como objectivo chamar a atenção para uma majestosa árvore situada no sítio da Idanha, no cruzamento da Avenida Veiga da Cunha coma estrada para a Agualva e a Venda Seca. Trata-se duma Acácia com um aspecto vegetativo vigoroso e com um tronco denotando ser um exemplar de idade avançada. O local apesar deter transito intenso está dotado de um pequeno recanto para lazer, perto da acácia.
Porventura poucos se interessam na árvore, por isso seria útil identificá-la, assim talvez fosse, admirada como merece.
Desconhecemos quem terá mandado plantá-la, deverá ter um qualquer significado, porque segundo Chevalier e Gheerbrant (1982): "por toda a parte se pode ver, portanto, a acácia ligada a valores religiosos, como uma espécie de suporte do divino, no seu aspecto solar e triunfante".
Sendo uma árvore notável, a acácia da Idanha merece a nossa atenção, já agora porque não declara-la de interesse público? Outros elementos sobre as acácias constam do nosso "post" de 8 Fevº p.p.
Doravante esta ACÁCIA poderá ser conhecida, como é devido, não só por quem passar no local mas também observando aqui a sua imagem.